Famosos e prestigiados, muitos destes escritores são clássicos que figuram em diversas listas de
leitura obrigatória. Mas, apesar da fama e da importância de sua obra,
escreveram apenas um romance. Conheça os escritores cuja carreira literária é marcada por apenas uma obra prima
SYLVIA PLATH: O único romance da poetisa e contista Sylvia Plath é 'A redoma de
vidro', que tem traços autobiográficos e fala da luta contra a
depressão.
ANNA SEWELL: Seguiu o caminho do pai Phillip Sewell, autor de histórias
infantis, e publicou, em 1887, seu único romance, 'Beleza Negra'. O
livro conta, em primeira pessoa, a história de um cavalo. O livro fez
sucesso e foi levado várias vezes ao cinema.
Foto: Wikimedia Commons
RALPH ELLISON: Apesar de ter escrito críticas literárias e ensaios políticos, o único
romance de Ralph Ellison é 'O Homem Invisível'. Lançado em 1952, o livro
fala das condições dos negros americanos na primeira metade do século
20.
HARPER LEE: 'O Sol é para todos' é o único romance publicado de Harper Lee. O livro
foi um sucesso na época do lançamento, em 1960. Foi agraciado com o
Prêmio Pulitzer, e, ainda hoje, é considerado um clássico da literatura
americana. A versão para o cinema, com Gregory Peck, também entrou na
lista de filmes obrigatórios.
MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA: Lançado em 1852, 'Memórias de um sargento de milícias', foi o único
livro desse escritor brasileiro. O romance marcou época por incorporar a
linguagem das classes média e baixa, fugindo do padrão aristocrático da
época.
MARGARET MITCHELL: A jornalista norte-americana escreveu, durante um período de afastamento
do trabalho, o romance '...E o vento levou'. Publicado em 1936, o livro
faz um retrato da sociedade do sul dos Estados Unidos.
OSCAR WILDE: Apesar de ter sido um dramaturgo famoso e bastante produtivo, Oscar Wilde só escreveu um romance: 'O Retrato de Dorian Gray'.
BORIS PASTERNAK: O autor russo escreveu diversas poesias e um único romance,
'Doutor Jivago'. Foi censurado na União Soviética na época de sua
publicação, tendo sido, inclusive, obrigado a devolver o Nobel de
Literatura que ganhou pela obra.
Via: Super Interessante
