quarta-feira, 31 de julho de 2019

Tania Queiroz fala sobre "Pais Imaturos, Filhos Deprimidos e Inseguros" em sua nova obra

Lançado pela Editora Évora, o livro "Pais Imaturos, Filhos Deprimidos e Inseguros" de Tania Queiroz trata da imaturidade dos adultos para educar crianças e jovens e as consequências negativas que suas atitudes promovem na vida dos filhos. O livro serve como um grito de alerta para que os pais possam rever sua postura e perceber como seu comportamento afeta a formação dos filhos, contribuindo para sua felicidade ou infelicidade.

"Quando crianças têm pais emocionalmente mais maduros e equilibrados elas tendem a lidar melhor com os desafios de suas vidas cotidianas, superar perdas e frustrações mais facilmente e também a se desenvolver emocional, social, psicológica e cognitivamente", afirma a escritora Tania Queiroz.

Com mais de dez anos de pesquisa, a autora apresenta uma obra com orientações, dicas e ensinamentos que desvendam a importância dos pais se educarem emocionalmente, reverem suas posturas e então educarem os filhos com uma mente mais madura.
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terça-feira, 30 de julho de 2019

A rainha descrita na Bíblia existe e vive

Ela está na imaginação dos cineastas, pintores, historiadores e músicos, porém a rainha de Sabá tem sua história pouco contada nas em livros de ensino. Já foi personagem de carnaval (Salgueiro, 2018 e Vai-Vai, 2019), na música Raízes da Negra Li e na obra da cientista social Johanna S. P. Ferreira, Os Rios da Vida.

A rainha era soberana do antigo Reino de Sabá, reino mais poderoso da Arábia Feliz, que ficava entre os territórios da Etiópia e do Iémen. Descrita em uma passagem da Bíblia e da Torá, atualmente foi comprovada a existência da rainha Saba, segundo estudos pela Universidade de Harvard, por meio de pesquisas genéticas. Ainda, arqueólogos alemães encontraram escombros do palácio da rainha, localizado em Axum (Etiópia).

Na obra Os Rios da Vida, Johanna conta do encontro da rainha de Sabá com o rei Salomão. Curiosa, a etíope sabia da fama intelectual do rei e resolveu conhece-lo. Marcada a visita, a rainha pediu que ele não a tomasse a força, como era o costume, e ele impôs a condição que ela não pegasse nada que não lhe fosse oferecido ou não fosse permitido durante a estadia.

Após um banquete com muitas especiarias e pimenta, ela se serve de um copo de água em seu quarto e é surpreendida pelo rei acusando-a da quebra do trato. A rainha se desculpou e eles dormiram juntos.

Essa é uma história que nunca foi comprovada, mas estudos científicos vem cada vez mais provando a sua existência. Mito ou realidade, não sabemos, mas o que é divino de explorar são os magníficos causos que inspira tanta gente com as lições.

Sobre o livro: Da queda de Constantinopla aos indígenas do Xingu uma mãe percorre inúmeros caminhos pela história do Brasil e do mundo ao tentar responder duas perguntas feitas por seus filhos. Suas conexões os levam a mundos muito antigos e ao mesmo tempo atuais. Ela discorre sobre o embate entre muçulmanos e cristãos; sobre personagens importantes como o persa Ciro, o Grande, pioneiro em defender os direitos humanos e sobre uma misteriosa santa, cuja morte pode ter influenciado o inconsciente coletivo da humanidade. Quem não gostaria de entender o presente? Por que o povo armênio foi importante na História? O que os fenícios criaram?
Para se compreender o que valorizamos hoje é preciso olhar o passado, debruçar-se sobre ele, desvendá-lo. Exatamente o que essa mãe decidiu fazer ao instigar seus filhos a explorarem juntos a História.
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segunda-feira, 29 de julho de 2019

O peso sobre Robert Pattinson tem seus porquês... Afinal, são 80 anos de história do Batman

Adam West, Lewis Wilson, Robert Lowery, Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney, Christian Bale, Bem Affleck e, por fim, o mais novo Robert Pattinson, o último confirmado para viver o lendário Batman. Todos eles, com suas peculiaridades dividiram opiniões e fizeram o seu melhor para interpretar o gigante dos quadrinhos. São muitos “Batmans” nas telonas com histórias instigantes, mas não há nada melhor nesse mundo do que sentar e ler uma boa HQ.

Sabia que desde 1940 o Batman já vendeu mais de 460 milhões de HQs? Sim, ele se tornou o super-herói mais popular de todos os tempos.

São 80 anos de histórias do Homem-Morcego combatendo os vilões de Gothan e não há coisa que um aficionado mais quer ter do que a possibilidade de ler as mais aclamadas delas e algumas até inéditas em 100 volumes.

Sim, 100 volumes de puro Cavaleiro das Trevas! A coleção a Lenda do Batman (LANÇADO PELA,,,PLANETA) é um encontro cataclísmico entre o homem-morcego e todo o seu universo.

Os volumes são repletos dos acontecimentos mais importantes da vida do herói, desde o momento em que ele veste pela primeira vez o famoso traje, as ocasiões em que conhece seus maiores inimigos, até quando fez parcerias heroicas e trouxe importantes pessoas para o seu lado.

Nos volumes, os leitores poderão conhecer o mistério de Robin, o filho do homem-morcego, um universo alternativo de época e mortes de importantes aliados. Desfrutarão de quando pequeno, Batman tentava ser um cavaleiro solitário e quando lutou para colocar Gotham em ordem após uma destruição em massa.

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domingo, 28 de julho de 2019

Dr. Leandro Teles aborda em novo livro a depressão e suas variações


Transtorno cada vez mais comum nos tempos modernos, a depressão é um monstro que assusta tanto quem sente seus efeitos devastadores como quem convive com seus portadores. Em seu novo livro, Depressão não é fraqueza (Editora Alaúde), o neurologista Leandro Teles desvenda inúmeros aspectos do transtorno depressivo.

Ao longo dos capítulos, o autor demonstra a diferença entre tristeza e depressão e ensina o leitor a reconhecer em si e nas pessoas que estão ao seu redor os sintomas da doença, além de mostrar por que essa doença afeta milhares de pessoas no planeta. Baixa autoestima, ansiedade e sentimento de culpa, além de dificuldade de tomar decisões e sentir prazer, são apenas alguns dos indícios de que a doença pode estar presente.

Ao apresentar as variações clínicas do transtorno, dr. Leandro descreve alguns de seus casos mais significativos e surpreendentes, e mostra como é fundamental procurar ajuda especializada para obter uma orientação precisa.

De forma abrangente e acessível, a obra empodera o leitor possibilitando que ele adquira mais conhecimento sobre a doença, combata o preconceito, peça ajuda e encontre o melhor tratamento.
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sábado, 27 de julho de 2019

Serotonina: o novo livro de Michel Houellebecq

O novo livro de Michel Houellebecq já está nas livrarias. Niilista lúcido, o autor constrói um personagem obsessivo e autodestrutivo, que analisa a própria vida e o mundo que o rodeia com um humor ácido e virulento.

Florent-Claude Labrouste tem 46 anos, detesta seu nome e toma antidepressivos que liberam serotonina e causam três efeitos colaterais: náusea, falta de libido e impotência. A França está afundando, a União Europeia está afundando, a vida de Florent-Claude não parece muito melhor. O sexo é uma catástrofe. A cultura não é mais uma tábua de salvação — nem mesmo Proust ou Thomas Mann são capazes de ajudá-lo.
Em uma espiral de problemas, ora patéticos, ora cômicos, Florent-Claude se torna um hábil analista da contemporaneidade, de seus anseios e problemas. Sua vida, um reflexo do desinteresse pelo mundo, será o espelho das mais cruéis agruras. Ao narrar seu périplo por uma França decadente e esquecida, Houellebecq compõe um retrato sobre a falência dos ideais humanistas e do bem-estar social, em um romance ousado, magistral.


Sobre o autor

Michel Houellebecq é romancista, poeta e ensaísta. É um dos autores mais importantes da literatura francesa contemporânea. Publicou, entre outros livros, os romances Partículas elementares, Plataforma, O mapa e o território, vencedor do Prêmio Goncourt em 2010, e, mais recentemente, Submissão.
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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Pintor Candido Portinari tem poemas reeditados pela Funarte

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lança no dia 25 de junho, terça-feira, às 18h, no Museu Nacional de Belas Artes, no Centro do Rio de Janeiro, o livro Poemas de Portinari, em nova edição ilustrada. Ela comemora os 40 anos do Projeto Portinari.

Nos últimos anos de sua vida, já consagrado como o grande pintor brasileiro, Candido Portinari passou a escrever poesia, sem a pretensão de publicar. Foi por insistência do amigo Antonio Callado que decidiu aprovar a publicação de uma coletânea, que saiu em 1964, dois anos após a morte do autor, pela José Olympio Editora.

A primeira edição saiu sem ilustrações, conforme determinara Candinho, que não queria se aproveitar da boa fama de pintor para vender o livro. Nesta reedição da Funarte, porém, uma vasta pesquisa foi empreendida pelo Projeto Portinari para encontrar as pinturas mais apropriadas para ilustrar os poemas.

O resultado é um belíssimo livro ilustrado, com poesia e pintura inspiradas nas memórias da infância do artista em Brodowski (SP). Preservada a seleção dos poemas preparada por Antonio Callado, o Projeto Portinari alterou levemente a disposição dos textos e fez alguns acréscimos, a partir de minuciosa comparação com os manuscritos originais de Candinho.

A organização original dividiu os poemas em três grandes partes: a primeira sobre a alegria do menino no interior paulista; a segunda sobre os medos da infância; e a terceira, de cunho social, sobre a revolta que o homem feito sentiu ao se dar conta dos horrores da fome e da miséria. A nova edição vem acrescida de uma quarta parte, Odes, em que Portinari tece homenagens poéticas.

Os textos de abertura históricos de Manuel Bandeira e Antonio Callado foram mantidos e a nova edição traz ainda uma nova apresentação de Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras. Com a reedição, o Projeto Portinari comemora 40 anos de empenho na preservação e difusão da obra do grande pintor brasileiro Candido Portinari.


CANDIDO PORTINARI nasce em 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café perto do povoado de Brodowski, no estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e começa a pintar aos nove anos. Seis anos mais tarde, muda-se para o Rio de Janeiro e se matricula na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem à Europa, com o Retrato de Olegário Mariano. Permanece em Paris durante todo o ano de 1930, de onde, à distância, vê melhor a sua terra. 

Ao retornar, põe em prática a decisão de retratar nas suas telas o Brasil. Preocupado, também, com aqueles que sofrem, Portinari mostra em cores fortes a pobreza, as dificuldades, a dor. Portinari participa da elite intelectual brasileira numa época em que se verifica uma notável mudança na atitude estética e na cultura do País. Torna-se um dos maiores pintores do seu tempo. Por seu envolvimento político, foi perseguido e chegou a se exilar por certo tempo no Uruguai. Na última década de sua existência cria, para a sede da Organização das Nações Unidas, os painéis Guerra e Paz. Candido Portinari morre no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas.


Trecho do livro Poemas de Portinari

Viajante Solitário 
Não me quiseram, enjeitaram
Minhas palavras...
Serei um dos meus espantalhos?
Afugento os caminhantes?
Não, eles se afugentam. Não
Entendem a lua
Não sabem da poesia
Só não estou, mesmo não estando
Comigo. Converso com o vent o e a
Tempestade.
De noite ou dia – verei as sombras
E dormirei em paz. Tenho uma
Camisa. Meu leito é embaixo das
Árvores. Tranquilo ouço o rumorejar
Das folhas secas…
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Livro aborda o Nazismo e sua face mística


Já ouviu falar em “misticismo nazi”? Trata-se de uma subcorrente do nazismo que combinava ocultismo, esoterismo e paranormalidade. Esta vertente é relatada na obra A Filha do Reich, romance de ficção ambientado na Alemanha de 1948, escrito pelo jornalista e historiador Paulo Stucchi, lançamento da editora Jangada, do grupo Editorial Pensamento. 

É fato que a face mística do nazismo é pouco explorada, mas foi contextualizada nesta ficção de fundo histórico como um grande mistério. Este lado oculto do movimento deixou a trama ainda mais instigante.

Em várias partes do livro, o escritor faz referência ao “misticismo nazi” e atribui o segredo sobre a enigmática filha de Reich a esse poderes ocultos. “De fato, os nazistas investiram muito dinheiro em pesquisas sobre ocultismo - financiaram expedições à Amazônia atrás da Cidade de Ouro, ao Oriente Médio em busca do Santo Graal e da Arca da Aliança”, esclarece Paulo.

Um dos protagonistas, o designer Hugo Seemann, filho do ex-soldado alemão e Olaf Seemann, descobre a Versteckstudiumliga (liga de estudo do oculto). O que está por trás dessa organização? Segredos obscuros que os membros do Terceiro Reich, a todo momento, tentam esconder.

E um deles envolve a tal garota misteriosa. É claro que esses fatos fazem parte da ficção, mas têm como base uma intensa pesquisa do jornalista. Na verdade, a intenção do escritor nunca foi ser fiel aos acontecimentos, mas “usá-la como catalisador criativo”.

Sinopse do livro: Ao receber a notícia da morte de seu pai Olaf – um ex-soldado alemão refugiado no Brasil –, Hugo Seemann viaja à Serra Gaúcha para cuidar do funeral. Contudo, o que parecia ser uma mera formalidade de despedida a um pai que nunca conhecera de verdade, torna-se uma jornada ao passado – aos horrores da Alemanha nazista. Durante o funeral, Hugo recebe a visita da jovem Valesca Proença, que lhe mostra uma carta enviada por Olaf à sua mãe, contendo estranhas revelações que contradizem tudo o que achavam que sabiam a respeito de seus respectivos pais. Buscando desvendar esses antigos segredos há muito enterrados, eles partem para Colônia, onde descobrirão suas origens e o passado sombrio de Olaf. Uma trama envolvendo amizades, traição, morte, amor e milagres que uma obscura organização surgida na época do Terceiro Reich fará de tudo para manter em segredo, na intenção de encobrir a verdadeira identidade sobre uma criança conhecida somente como... A Filha do Reich.
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terça-feira, 23 de julho de 2019

Conheça o novo livro da autora de "Comer, rezar, amar"

Da autora de Comer, rezar, amar, conheça um romance inesquecível sobre glamour, sexo e aventura na Nova York dos anos 1940. Vivian Morris tem 19 anos e acabou de ser expulsa da faculdade. Seus pais, ricos e influentes, a enviam para Manhattan, onde mora sua tia Peg, dona do teatro Lily Playhouse. Lá, Vivian passa a se relacionar com um grupo de personagens pouco convencionais, mas extremamente carismáticos: grandes atrizes, galãs, escritores e produtores.

Vivian comete um erro profissional (e pessoal) que resulta em um escândalo, e passa a ver aquele mundo com outros olhos. No fim, é essa jornada que a ajudará a descobrir o que realmente deseja. Narrado a partir da perspectiva de uma mulher que olha para o passado, Cidade das garotas explora a ideia de sexualidade, bem como as idiossincrasias do amor.

Escritora premiada de ficção e não ficção, Elizabeth Gilbert ficou conhecida mundialmente pelo livro de memórias Comer, rezar, amar, publicado em mais de trinta idiomas. Em 2008, a revista Time a apontou como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.

Em entrevista concedida ao Universa Uol, a autora falou sobre seu novo livro, sexualidade e relacionamentos amorosos. Leia a entrevista completa e confira abaixo alguns destaques.

Elizabeth Gilbert levou cerca de seis anos para escrever Cidade das Garotas. A maior parte do tempo foi gasto em pesquisas sobre a Nova York dos anos 1940 e o universo do teatro. O processo, no entanto, foi interrompido quando sua companheira Rayya foi diagnosticada com câncer. Gilbert casou-se com Rayya e viveu ao lado dela durante dezoito meses. A produção do livro só foi retomada após sua morte.
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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Emma Watson e Meryl Streep serão as "Mulherzinhas" de Louisa May Alcott


O romance atemporal, “Mulherzinhas” conhecido também como “Adoráveis Mulheres”, ganha mais uma adaptação para o cinema com data de lançamento prevista para dezembro de 2019 e inclui Emma Watson – a eterna Hermione da saga britânica ‘Harry Potter’ – e Meryl Streep – o maior nome da moda em ‘O Diabo Veste Prada’, a memorável e poderosa Miranda Priestly.

Colecionando cinco longas metragens, a primeira versão de “Mulherzinhas” chegou ao cinema em 1918, muda e em preto e branco. As próximas exibições, já com falas, foram protagonizadas por grandes estrelas de Hollywood como, por exemplo, Katharine Hepburn, Elizabeth Taylor e Winona Ryder, contando a história das irmãs March entre gerações.

Assim como a narrativa de Louisa May Alcott, a direção do novo filme também apresenta empoderamento feminino e traz mais uma vez aos holofotes a diretora Greta Gerwing, indicada ao Oscar de melhor roteiro original e melhor direção em 2018 com a produção independente do filme ‘LadyBird’. Além de Greta, outra importante figura para o movimento feminino está na nova versão. Emma Watson, embaixadora da ONU Mulheres e ativista pelos Direitos Humanos, é quem dará vida a jovem e meiga Meg March

A Via Leitura do Grupo Editorial Edipro apresenta o clássico da literatura americana “Mulherzinhas”, escrito por Alcott há mais de dois séculos, remodelado em uma versão de colecionador que conta com uma diagramação diferente de qualquer outra edição da obra.

Em um tom de autobiografia, Louisa narra a história de sororidade entre as quatro irmãs March após a Guerra Civil Americana. A história acompanha os dramas familiares e as questões do amadurecimento das adoráveis Jo, Meg, Beth e Amy.

A personagem principal, Jo March, apresenta uma clara discrepância à época. Na nova produção, a atriz Saoirse Ronan, conhecida pelo papel principal no filme ‘LadyBird’, viverá a personagem mais ousada do romance. Além de levantar um questionamento ao leitor sobre a sua sexualidade, a jovem também revela pensamentos que contestam normas sociais vigentes de seu período histórico, se tornando um modelo para mentes mais abertas ainda no século XIX. Atípico, Mulherzinhas é uma obra que vale a leitura e, certamente valerá o filme.
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domingo, 14 de julho de 2019

Escrevendo sobre escrever sobre a crise na fronteira

Ao abordar temas relevantes como a crise da imigração nos Estados Unidos, Arquivo das crianças perdidas mostra uma empatia rara. Por meio de diversas vozes, sons e imagens, Valeria Luiselli cria um romance virtuoso, que fala tanto de uma família quanto de um país.

Leia abaixo o ensaio do crítico literário James Wood, publicado originalmente na revistaThe New Yorker em fevereiro de 2019 e traduzido para o português por Renato Marques.

Escrevendo sobre escrever sobre a crise na fronteira, por James Wood

“Nesse meio-tempo, enquanto a história continua, a única coisa a fazer é contá-la de novo e de novo, à medida que ela se desenrola, se desdobra e se bifurca, enovelando-se em torno de si mesma. E ela tem que ser contada, porque antes que qualquer coisa possa ser entendida, precisa ser narrada muitas vezes, em muitas palavras diferentes e de muitos ângulos diferentes, por muitas mentes diferentes.” Essas frases são de Tell Me How It Ends, mas poderiam facilmente ter aparecido em Arquivo das crianças perdidas, o novo romance de Luiselli, que oferece uma versão ficcionalizada do material de seu livro anterior –– a autora retornando, de modo diferente, às mesmas histórias, e lutando consigo mesma e com seu instrumento de maneira ainda mais produtiva do que em Tell Me How It Ends. O formato e diversos detalhes de sua jornada de 2014 permanecem inalterados. O romance é narrado por uma mulher não nomeada, que, na companhia do marido, igualmente sem nome, e seus dois filhos –– uma menina de cinco anos, filha que a mulher teve em um relacionamento anterior, e um menino de dez anos, filho do marido dela, também de outro relacionamento–– viaja de carro, no verão, de Nova York para o rincão sudeste do Arizona. A mãe e o pai não são exatamente escritores; são documentaristas do mesmo tipo e se conheceram enquanto trabalhavam em um grandioso projeto de gravação de áudio cujo objetivo era criar uma paisagem sonora de barulhos emblemáticos de Nova York –– o guinchar dos vagões do metrô parando de repente, pastores pregando, caixas registradoras abrindo e fechando, balanços oscilando. No Arizona, os dois planejam fazer coisas diferentes e adjacentes: ela trabalhará em “um documentário sonoro sobre a crise das crianças na fronteira”; ele pretende levar a cabo algo mais vago e abstrato: fazer o que ele chama de “inventário de ecos” sobre “os fantasmas de Gerônimo e os últimos apaches”.

[...]

É impossível não admirar a poderosa ambição do romance. Mas é também um livro estranhamente sintomático, característico das dúvidas e inseguranças de nossa época, dividido entre o realismo cotidiano da autoficção diarística e os privilégios mágicos da irrestrita criação ficcional (as crianças no deserto, os textos de Ella Camposanto). O que está faltando –– a ausência é por certo intencional –– é, precisamente, o meio: um artifício ousado o bastante para inventar e evocar as especificidades cotidianas de pessoas cuja vida é muito diferente da nossa e cujo sofrimento parece quase inacessível. De modo estranho, tais histórias mal e mal aparecem neste livro cujo engajamento é veemente. A evidência de que a escrupulosa compreensão dessa alteridade é compatível com a criação ficcional original e séria pode ser encontrada em romances recentes de Jenny Erpenbeck (imigrantes africanos na Alemanha) e Rachel Kushner (um presídio feminino na Califórnia). Luiselli, mais brincalhona do que qualquer uma dessas escritoras, honrou, neste livro brilhantemente intrincado e constantemente surpreendente, sua própria e difícil diretiva: “a única coisa a fazer é contá-la de novo e de novo, à medida que ela se desenrola, se desdobra e se bifurca, enovelando-se em torno de si mesma”. A história ainda não terminou –– longe disso.
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sábado, 13 de julho de 2019

5 dicas para estimular a leitura em sala de aula

Muitos educadores têm dúvidas de como incentivar os alunos a lerem, isso porque os nascidos nessa era digital estão se distanciando cada vez mais do hábito da leitura. Diante de todo esse dinamismo proporcionado pela tecnologia, é comum que jovens fiquem cada vez mais impacientes e acreditem que ler possa ser um processo demorado ou até mesmo perda de tempo.

Focada na publicação de livros infantis e infanto-juvenis, em 2018, a Editora Estrela Cultural teve todos os títulos inscritos no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC), aprovados, batendo a marca de 500 mil livros adotados. Além disso, o Centro de Ensino do Objetivo indicou "O código de Camões", de Beto Junqueyra – Publisher da casa editorial –, para as 900 unidades da rede.

Especialista em promover novas experiências de leitura, a Estrela Cultural separou 5 dicas para auxiliar os professores na missão de incentivar de maneira atrativa e prazerosa o hábito de leitura aos alunos:
Invista em projetos de leitura: A escola pode promover feiras literárias, arrecadar livros em gincanas, fazer campeonato de leitura ou até mesmo organizar semanas especiais para contar histórias ou fazer leituras coletivas, além de propor que os estudantes escrevam seus próprios contos e poesias. A produção de texto também é uma excelente estratégia para incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e também ajuda a desenvolver o imaginário da criança.
Incentive a interatividade: Deixe que cada aluno escolha um livro que lhe agrade e dê um prazo para que leiam. Após passar o tempo da leitura, faça uma aula interativa, monte uma roda da conversa para que cada um conte sua experiência com a obra e fale o que aprendeu com o livro. Assim, um aluno vai incentivando o outro a querer ler novas obras para obter a mesma experiência literária que ele teve.
Use a tecnologia em prol da literatura: Muitos ainda vão preferir seus dispositivos eletrônicos, mas não desanime... A tecnologia pode, e vai, ajudar no desenvolvimento do hábito de ler. Nesse meio, existem diversas bibliotecas virtuais, sites de editoras e e-books que disponibilizam obras gratuitas. Tudo isso pode ser um incentivo para que o jovem leia em seu celular, tablet, e-readers ou computadores. A tecnologia sempre traz novas formas de explorar modos de leitura, além de conhecer obras que antes eram inacessíveis. Invista também nas leituras digitais, com essa medida, muitos alunos serão incentivados para a leitura.
Promova visitas a bibliotecas: Promova e incentive o contato dos alunos com diversas obras literárias. Leve a turma para a biblioteca da escola, deixe que eles explorem os livros, folheiem os exemplares e escolham de maneira autônoma o que desejam ler. Além disso, lembre-os de que a leitura não precisa se restringir aos muros da escola. Organizar uma visita a bibliotecas municipais pode trazer resultados surpreendentes!
Mostre a importância dos livros: É primordial demonstrar a importância da leitura como fonte de informação, imaginação, cultura, vocabulário e valores. Incentive o contato e o respeito pelas obras, aproxime cada vez mais o aluno das histórias fantásticas que cada universo literário carrega. Indique livros que mais se adequa ao perfil do jovem e mostre que um bom livro pode ser um grande amigo para a vida toda.
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sexta-feira, 12 de julho de 2019

O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho

A partir de informações históricas, antropológicas, psicanalíticas e literárias, além das referências mais atualizadas da biologia molecular, da neurofisiologia e da medicina, o neurocientista compõe uma narrativa instigante sobre a ciência e a história do sonho.

O que é, afinal, o sonho? Para que ele serve? Como extrair sentido de seus tantos símbolos, repletos de detalhes e significados?
Neste livro, o renomado neurocientista Sidarta Ribeiro responde a essas e muitas outras questões sobre um dos grandes enigmas da humanidade ao recuperar narrativas literárias e históricas do mundo todo. Ele mostra como os sonhos eram importantes às civilizações antigas, como no Egito e na Grécia, situando-os no cerne da ciência e da política, ou como as culturas ameríndias preservam alguns dos exemplos mais bem documentados de profecias oníricas capazes de guiar povos inteiros. Ao mobilizar os principais debates da psicanálise, da medicina, da biologia molecular e da neurofisiologia, O oráculo da noite apresenta uma história da mente humana pelo fio condutor do sonho.
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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Livro de ficção que promete uma empolgante aventura repleta de suspense

Chega às livrarias brasileiras a obra O Mistério de Cruz das Almas, terceiro livro da série de ficção Aventuras de Daniel, escrita pelo jornalista Maurício Zágari. Na nova aventura, Daniel parte em uma viagem missionária e se vê envolvido numa trama apavorante, um mistério sobrenatural que coloca a fé do jovem à prova e o leva a questionar as próprias crenças.
Marca registrada de todos os livros da série, nessa terceira publicação, Maurício levanta debates sobre questões relacionadas a princípios bíblicos e a situações que demandam determinação e coragem. A cada página, o leitor é convidado a mergulhar numa intrigante investigação e a refletir sobre tópicos importantes como fé, comportamento e integridade.
Além de divertir, os títulos da série Aventuras de Daniel são um excelente recurso para pais, professores e líderes de jovens que podem utilizar os diferentes assuntos abordados como temas para os momentos de ensino e debate.
O Mistério de Cruz das Almas é um livro que promete bom entretenimento e muita adrenalina, tendo como pano de fundo valores milenares edificantes. Um convite para mergulhar numa história de tirar o fôlego que conquistará leitores 
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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Estudantes têm direito a assinatura grátis em app de leitura

Estudantes da iniciativa pública e privada ganham, a partir de junho, um incentivo a mais para se dedicar à leitura: o aplicativo Esens, que resume a essência de obras literárias não ficcionais em áudios de até 15 minutos, passa a oferecer assinatura gratuita a todos que comprovarem um vínculo estudantil. O benefício será garantido durante todo o período de matrícula, seja em escolas de ensino médio, cursos técnicos ou cursos superior, e dará ao estudante o acesso ao resumo de mais de 100 best-sellers das áreas de negócios, cultura, economia, saúde, história, liderança, marketing, finanças, política, psicologia, ciência, autoajuda, sociedade e tecnologia. 

Com essa iniciativa, Elizaveta Uvarova, fundadora e CEO do Esens, busca ajudar os brasileiros a criarem mais gosto pelos livros e assim melhorar os números de hábitos de leitura no país, que atualmente corresponde a 2,43 livros por ano, de acordo com dados do Instituto Pró-livro. “A leitura é uma das oportunidades mais democráticas e acessíveis de desenvolvimento humano. Queremos estimular os estudantes a conhecerem títulos que dificilmente teriam acesso sem o uso do aplicativo e, desta forma, incentivá-los a aprender algo novo a cada dia para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, e também instigar a curiosidade para conhecer as obras completas”, afirma Elizaveta.

Para garantir o acesso gratuito, os estudantes devem curtir a página do Esens no Instagram e enviar, via DM, uma selfie onde aparece o seu rosto e a carteirinha de estudante com a data de validade visível. Depois de recebida a mensagem, o estudante receberá um código para acessar o aplicativo de forma gratuita. 

Como funciona o Esens

Sobre o funcionamento do aplicativo, Elizaveta explica que a mensagem principal das obras é resumida em um áudio de até 15 minutos, feito por uma equipe com especialistas em comunicação, linguística e tradução. 

Todos lêem os livros originais e fazem um resumo de sua essência. Em seguida, as visões são compartilhadas para que seja possível extrair a ideia principal do livro e assim passar de forma dinâmica para o aplicativo, que pode ser acessado em qualquer lugar, ajudando o usuário a economizar tempo e dinheiro enquanto aprende algo novo para acelerar a sua carreira, matar uma curiosidade ou, simplesmente, para relaxar.

Um app feito com um propósito

O grande diferencial do Esens, que será sentido em breve no mercado, é o propósito de sua criação. “Não estamos aqui para ser somente um aplicativo de resumo de livros. Nós queremos contribuir para a expansão dos rumos da leitura no Brasil. Aqueles que já lêem, vão conseguir priorizar melhor suas leituras a partir dos resumos e indicar mais livros para aqueles que gostariam de ler mais. Para os que não têm o hábito, vamos desenvolver um verdadeiro ecossistema de inclusão na leitura, a partir de resumos e áudios, que tem se tornado um formato cada vez mais popular” destaca Elizaveta.

App já conta com best-sellers

Com ao menos 30 novos livros adicionados a cada mês, o Esens já conta com alguns best-sellers em sua biblioteca, a exemplo do livro “Estratégia do Oceano Azul”. Fenômeno global que já vendeu 3,5 milhões de cópias no mundo todo, a obra ensina como investir em mercados inexplorados com base em um estudo de 150 movimentos estratégicos. Outra opção para quem já quer iniciar o uso do aplicativo aprendendo com as bibliografias mais indicadas no mercado, o título Homo Deus: A brief story of everyone who ever lived apresenta o mais recente pensamento sobre as origens africanas do Homo Sapiens e questiona o que nossos genes podem realmente nos dizer.

“Seja para aprender mais sobre liderança ou ciência, psicologia ou auto ajuda, estratégia corporativa ou política, o Esens sempre vai contar com um título que agrega informação e conhecimento ao usuário, contribuindo para a sua formação e tornando o acesso a conteúdos especializados mais palatável”, conclui Elizaveta.

O Esens já está disponível para download na App Store e Google Play.
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terça-feira, 9 de julho de 2019

Conheça "A Mãe Recém-Nascida", por Thaís Vilarinho

Quando se fala em livros de maternidade, logo se pensa em bebês. Não é mesmo? Estamos acostumadas a ler livros, diários sobre bebês e todo o tipo de informação sobre seu universo. Mas, e a mãe que acabou de nascer? Seus questionamentos? Medos e alegrias? Mamães prestem atenção! Aqui está algo para você... 

Depois do sucesso de "Mãe Fora da Caixa" ao compartilhar sua rotina com o objetivo de desabafar e ajudar também através de publicações em seu blog e Instagram , que funcionam como um bálsamo na vida das mamães, em especial, as de primeira viagem, Thaís Vilarinho lança "A Mãe Recém Nascida", que promete ser muito mais que um livro e sim, uma conversa entre amigas. 

Fisioterapeuta e mãe de dois meninos, Matheus e Thomás, Thaís faz palestras em todo o Brasil e se tornou uma das maiores referências nas redes sociais sobre o tema, alcançando 453k seguidores. 

Em sua obra, Thaís mostra através da perspectiva da mãe todas emoções que a gravidez faz uma mulher sentir, desde os choros compulsivos de alegria por sentir o bebê mexer, até mesmo, o desespero por querer o seu corpo de volta. "Aceite. Simplesmente aceite a sua fragilidade, trabalhe os seus medos e inseguranças. Não esconda nada de si nem de ninguém. Deixe tudo pulsar naturalmente. Abra a porta da frente para os seus sentimentos. Ofereça café quentinho e bata um papo com cada um deles. Cada um deles tem razão de ser. Não se cobre e viva um dia de cada vez. Como mãe, você acabou de nascer", explica Thaís. 

Será que eu nunca mais vou dormir uma noite inteira?Nunca mais vou comer uma refeição com tranquilidade?Ter um tempo para cuidar de mim? Tomar um café com as minhas amigas? "Ah, como eu já me fiz essas perguntas, como eu entendo o que você está sentindo nesse início da maternidade. Parece que não passa, né? Mas sem perceber os primeiros meses passam, o blues vai embora, o bebê já não é mais um recém-nascido e a vida nova vai entrando nos trilhos", revela a autora. 

De maneira acolhedora em uma leitura cativante, "A Mãe Recém Nascida" é um convite às mulheres que desejam descobrir mais sobre os questionamentos do universo da maternidade. "Foram tantos os questionamentos! Por isso, se eu pudesse voltar no tempo e estar aí no seu lugar, sabe o que eu sussurraria no meu ouvido? Cada palavra deste livro".
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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Quebra-cabeça 3D de Harry Potter chega ao Brasil pela Galápagos Jogos


Lançado com exclusividade pela Galápagos Jogos, a linha de quebra-cabeças 3D de Harry Potter chega ao Brasil nesta semana. Inédito no mercado brasileiro, o produto conta com peças incrivelmente detalhadas que reproduzem os cenários mais icônicos dos filmes: o Beco Diagonal, a Toca, o Expresso de Hogwarts e, claro, o Castelo de Hogwarts. 

Além de apresentarem um alto nível de detalhe, suas peças foram desenvolvidas com uma espuma leve e resistente, fazendo do produto um item de decoração, perfeito para fãs da saga e colecionadores. O quebra-cabeça 3D apresenta um desafio único, podendo ser montado sozinho, com um grupo de amigos ou durante a reunião da família – e trazer todo o encantamento do mundo mágico para a realidade. É possível desmontar e montar novamente o produto a qualquer momento, prolongando a diversão, ou deixá-lo montado para decoração.

Confira todos os modelos da linha de quebra-cabeças 3D e adquira online através do link: http://www.harrypotter3d.com.br/
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domingo, 7 de julho de 2019

Quatro livros editados pelo Positivo são reconhecidos entre melhores do ano

Quatro livros de literatura do Grupo Positivo foram selecionados entre os 30 Melhores Livros Infantis do Ano, lista anual da Revista Crescer. A seleção, em sua 14ª edição, foi realizada por 42 jurados e o público. A seleção levou em conta a importância do tema, criatividade, inovação, qualidade do texto, da ilustração e o projeto gráfico de cada livro. 

As obras do Positivo que compõem a lista são: na categoria “O livro como instrumento de mudança”, Um livro pra gente morar (seleção e organização de Silvia Oberg e Ilustrações de Daniel Cabral) e Casa de passarinho (Ana Rosa Costa, com ilustrações de Odilon Moraes); na categoria “Infância: uma leitura pelas cores, brincadeiras e fantasias”, o livro Só de brincadeira (de Leo Cunha, com ilustrações de Anna Cunha); e na categoria “Quando a imaginação prega peças”, Bichos da noite (Mariana Ianelli, com ilustrações de Odilon Moraes). 

Saiba mais sobre cada um deles: 

Um livro pra gente morar
Seleção e organização de Silvia Oberg 
Ilustrações de Daniel Cabral 
Uma antologia de 14 poemas de autores brasileiros renomados. A casa representa um espaço especial de experiências da infância – lugar de acolhimento, afetos, socialização, devaneios e brincadeiras que preparam as crianças para se aventurarem na vida e no mundo. Foi finalista do Prêmio Nami Concours 2018 e recebeu o Selo Cátedra Unesco de Leitura 2018. 


Casa de passarinho 
Texto de Ana Rosa Costa 
Ilustrações de Odilon Moraes 
A vivacidade do traço rascunho de Odilon Moraes e o texto veloz de Ana Rosa Costa constroem uma narrativa que oscila entre a realidade e a fantasia. Desse encontro de autores, nasce um livro de ritmo ágil, como a brincadeira de duas crianças protagonistas desta história. 


Só de brincadeira 
Texto de Leo Cunha 
Ilustrações de Anna Cunha 

Pipa, bambolê, amarelinha,... as brincadeiras que encantavam a infância do escritor Leo Cunha são retratadas em forma de poesia e ilustradas com imagens delicadas e suaves de Anna Cunha. Os poemas aproximam o contador da criança, levando-os a um universo de imaginação. Em 2018, conquistou o Selo Seleção Cátedra Unesco de Leitura. 


Bichos da noite
Texto de Mariana Ianelli Ilustrações de Odilon Moraes 

Primeira obra voltada ao público infantil, de uma das mais importantes poetas brasileiras da atualidade, Mariana Ianelli. Seu texto fala de forma poética do medo da noite, mas principalmente da fantasia que essa hora que se repete sempre pode proporcionar. Odilon Moraes utiliza suas experiências em cidades pequenas – onde os bichos, verdadeiros ou imaginários, tomavam as casas, para interpretar a obra. Uma parceria inédita na literatura infantil brasileira.
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sábado, 6 de julho de 2019

Melhoramentos lança obra que comemora os 50 anos da Supermãe

No final dos anos 1960 surgiu um famoso personagem com poderes ilimitados e vestimentas nas cores azul, amarelo e vermelho. Quem pensou no Super-Homem não conheceu as proezas de Dona Clotildes. Ziraldo retratou com muito humor o zelo exagerado e apelos melodramáticos de The Supermãe, de 1968 a 1984, em tiras do Jornal do Brasil e nas páginas da revista Claudia.

Sendo o mais velho de 7 irmãos, Ziraldo foi o primeiro neto e o primeiro sobrinho. "Mesmo com os bons-tratos e os paparicos, aprendeu a se virar sozinho desde cedo e achava muito engraçado seus novos amigos cariocas, que tinham hora de voltar pra casa e morriam de medo da 'mamãe'", comenta Guto Lins na apresentação da obra. "Ele cuidava dos irmãos, se mandara pro Rio deixando sua mãe chorosa na rodoviária de Caratinga.... e não tinha como não estranhar a falta de independência de 'marmanjos' de sua mesma idade. Segundo ele, a semente da Supermãe foi plantada após essa constatação", completa Guto, dando o tom do que se pode encontrar nas páginas da obra que celebra os 50 anos dessa superpersonagem.

Assim como Ziraldo, The Supermãe é atemporal e eterna. Na edição comemorativa, além de 16 anos de história, também são apresentados esboços, textos inéditos e curiosidades. O almanaque reproduz essas histórias a partir de artes finais ou de páginas impressas dos originais já perdidos no tempo, para registrar a criatividade e o estilo de um dos maiores desenhistas do país.

Pioneiro nas artes gráficas, Ziraldo passou a influenciar gerações com sua expressividade tipográfica. "As letras das falas são quase personagens! O título das páginas de nossa heroína, por exemplo, varia de acordo com o contexto. E a riqueza dos detalhes no traço ou as expressões sutis de um olhar, de um canto de boca, de uma sobrancelha compõe fortemente a narrativa", destaca Tarcísio Vidigal, um dos organizadores da obra.

Sobre os textos inéditos, Adriana Lins, sobrinha do cartunista que também organizou a obra, pontua que eles revelam sutilezas maravilhosas do autor, "possíveis de serem observadas e tão bem contadas só por quem é mesmo muito fã e tem a chance de conviver perto de Ziraldo". A seleção de histórias de D. Clotildes e seu filho Carlinhos narra uma "saga materna ziraldiana", e o próprio cartunista sempre se considera uma supermãe que, assim como a personagem, acompanha em detalhes a vida dos filhos e que sempre quis saber onde eles estavam e a que horas voltariam.

Ao longo dos anos, The Supermãe foi pouco a pouco ganhando identidade, ocupando cada vez mais espaço e criando empatia com as outras supermães. Todas sempre achando que a nova namorada do Carlinhos é feita de kriptonita pura e que o efeito só termina quando virarem Superavós. Mas isso já é outra história...
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sexta-feira, 5 de julho de 2019

A visão materna sobre o mundo

Os Rios da Vida reúne fatos históricos do mundo com o olhar materno que compreende e dispensa o amor incondicionalmente. A obra, da cientista social e mãe Johanna S. P. Ferreira, publicada pela editora Ofício das Palavras, é um verdadeiro tratado de gratidão.

Na narrativa, a mãe explica aos filhos as lindas passagens e as mazelas de diversos lugares como Espanha, Brasil, Portugal, Índia, Grécia, entre outros. Desperta o interesse em diversos campos de conhecimento como a história, cultura, geografia, artes, ou seja, todos aqueles que são essenciais para que as pessoas compreendam um pouco do conjunto de importantes episódios da humanidade.

Com simplicidade em descrever os acontecimentos e costumes dos locais das mais diversas cidades, países e tribos, a autora traz a riqueza de detalhamento, capaz de unir mães e filhos na literatura.
São muitas as questões discutidas, como a divisão do mundo, quais terras eram/são pertencentes a quais países. As grandes navegações, as expedições para conhecer outras terras e a escravidão. A sincronicidade entre as religiões e os deuses, tal qual Thor (Países Nórdicos) e Tupã (Brasil), ambos Deuses do trovão.

Quando a escritora pensou neste livro, procurou exaltar os pontos positivos das culturas indígenas, africanas e dos portugueses. Descrever os índios e a sabedoria que carregam e, também, a formação do brasileiro e os aspectos positivos da miscigenação.

A autora fala das artes como um prelúdio da realidade que está por vir, da sensibilidade criada por meio da música, escultura, literatura, pintura, entre outras. Mostra a dualidade da tecnologia e avanços, como as muitas luzes que transpassam segurança, mas contribuem com a perda da conexão com as estrelas.

Neste tratado, Johanna enfatiza o fato das histórias se repetirem e as pessoas não se desligarem dos poderes e guerras. E, também, mostra que é essencial o reparo das dívidas históricas pelas novas gerações. Principalmente, quando se trata do habitat da humanidade, que é cada vez mais destruído pelos homens de forma inconsciente, como se fosse um DNA comportamental de destruição. O Planeta Terra é uma biblioteca viva que Deus nos deu de presente, a natureza deve ser preservada.

A ordem respeitada nesta obra não é a cronológica, mas sim aquela que dá prioridade aos casos mais grandiosos da plenitude e do sofrimento. A partir disso, a autora chega ao “Ho'oponopono”, que pode nortear a humanidade em busca da evolução.
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10 dicas para incentivar a leitura nas férias

As novas gerações já nascem submersas na tecnologia, brincando e interagindo apenas com os aparelhos eletrônicos. É cada vez mais difícil fazer com que os pequenos peguem gosto pela leitura, mas também não é impossível. Confira as dicas que a Estrela Cultural, editora especializada em livros destinados ao público infantil, preparou para pais, avós, tios e professores para ajudar os pequeninos a gostar da leitura.

Primeiro, é importante saber que, antes mesmo de uma criança aprender a ler, já é possível apresentá-la ao mundo da literatura. O contato precoce com as obras e histórias é muito importante para o desenvolvimento na infância e também para a relação da criança com a leitura no futuro. Veja abaixo algumas dicas para incentivar a leitura desde cedo:
Incentivar a leitura por prazer
Não existe nada melhor do que fazer e ler aquilo que se gosta, certo? Por isso, estimule as crianças e jovens a ler por prazer e não por obrigação. Esta é uma forma saudável de incentivar o desenvolvimento do hábito da leitura naturalmente. Escolha livros que sejam atrativos aos olhos e que contenham histórias de gêneros literários que mais chamem a atenção dos novos leitores.

Tecnologia a favor dos livros
Se você acha que o pequeno prefere ficar na frente do celular ou tablet, não desanime, isso pode ser ótimo também! A tecnologia pode e deve ajudar no desenvolvimento do habito de ler. Seja a partir de uma biblioteca virtual no aparelho eletrônico ou por meio de sites de editoras e e-books que disponibilizam atividades complementares sobre os títulos.

Além disso, pode-se recorrer a plataformas digitais, como canais Youtube direcionados à literatura infantil, páginas no Facebook que discutem sobre leituras percorridas e até mesmo clubes de leitura no WhatsApp. Todos estes meios fazem uso de linguagem jovem, direta e, neles, podem ocorrer estímulos, interesses e mediações sobre o assunto.

Brincar enquanto lê
Já pensou estimular a leitura brincando? Os livros da Editora Estrela Cultural permitem isso e muito mais! A casa editorial conta com títulos interativos, como a obra “A Arca de Noé”, que acompanha uma arca de papel, um cartão montável e três potes de Super Massas da Estrela para modelar os animaizinhos do conto. Dessa forma as crianças se sentem parte da narrativa e mergulham nessa aventura por meio das páginas. Além disso, a Estrela possui a coleção Papa-Páginas, nessa surpreendente versão, os pequenos leitores marcam as páginas do livro e completam as cenas com 12 simpáticos marcadores de monstrinhos. Os “monstros” se encaixam no topo das folhas devorando-as, e criam uma inovadora forma de leitura, tornando-a muito mais prazerosa e atrativa.

Leve para passeios literários
Fazer com que as crianças tenham contato com diversos livros é muito importante. Levem-nas para explorar bibliotecas e livrarias, procure um lugar onde seja possível passar tempo e sentar-se para ler com calma e conforto. Deixe que o pequeno escolha o livro que mais lhe interessar, e para estimular ainda mais, leia com ele, pergunte o que achou da história e qual foi o seu personagem favorito. Isso irá fazer com que ele veja a leitura como um momento de convivência e lazer em família! Além de quase não ter custo algum, é uma ótima oportunidade para a criançada se divertir e aprender.

Escolher os livros relacionados com o interesse das crianças
Procure apresentar aos pequeninos livros sobre assuntos que eles já tenham alguma informação, ou que pareça com aquele filme ou desenho que adoram. Também vale a pena investir nas obras com personagens famosos, de clássicos como Peter Pan, os três porquinhos etc., ou livros que abordam assuntos do universo infantil. Com certeza, haverá títulos com a temática que desejar, e tudo isso fará com que a criança se conecte com a narrativa e aprenda muito mais com ela, além de se tornar prazerosa.

Diversificar os diferentes gêneros literários
Na infância é muito importante que a criança entre em contato com tipos de livros e textos variados. Certifique-se de que seu pequeno possa acessar clássicos da literatura infantil, best-sellers, contos de fadas, poemas – que ajudam ainda mais no desenvolvimento do pequeno –, histórias em quadrinho, entre outras opções. Assim, poderão experimentar outros gêneros e formatos o longo da vida. Mas lembre-se, nunca o force a ler aquilo de que não gosta!

Dê prioridade às imagens
Quando está no começo da aprendizagem de leitura, a criança tende a se cansar facilmente durante essa atividade. Nessa fase, o ideal é explorar as imagens para mantê-los incentivados, e se for o caso de obras interativas, incentive as propostas de brincadeiras para deixá-los focados no livro.

Leitura de pais e filhos
É natural que as crianças se espelhem nos pais e se influenciem em seu comportamento. Dessa forma, além do estímulo recebido no âmbito escolar, é essencial que os pais mostrem que a leitura está presente em casa também!

É comum que os pais leiam para os filhos antes de dormir, mas uma boa dica é que leiam o mesmo livro que os filhos para que, ao fim da leitura, conversem sobre a história. Assim, valoriza-se o aprendizado adquirido e os interesses em comum são descobertos com maior interação.

Respeite o gosto e o tempo da leitura
Conforme os pequenos vão crescendo, eles tendem a se interessar por um gênero literário específico, certo? Nesse momento, apesar de incentivar a leitura do gênero que mais agradar a criança, tente também oferecer opções novas. Antes de oferecer outros gêneros, observe seu filho e preste atenção aos seus interesses. Acertar na indicação do livro pode ser fundamental para que ele se apaixone pela leitura.

Ah, uma sugestão bem importante, não cobre rapidez na leitura e não force a criança a ler tudo sozinha. Para que se torne um processo prazeroso, converse com ela sobre o que está acontecendo no livro após a leitura. Porém, tome cuidado para não passar um tom professoral ou autoritário. 

Ler deve ser sempre um prazer
Aproveite o tempo das férias e alie a leitura com outros tipos de diversão. O livro fala de animais? Leve os pequenos para o zoológico para que eles vejam como são os bichos na vida real. Se falar de planetas, galáxia ou universo, que tal fazer uma visita ao planetário? Filmes e peças de teatro também são ótimas opções para desenvolver a relação com os livros.

Atenção nas limitações
Em alguns casos, é comum que crianças se frustrem com a leitura quando existe alguma situação que atrapalhe sua experiência, tais como: dificuldade com algumas palavras mais difíceis, defasagem na alfabetização ou até mesmo problemas com interpretação de texto.

Se a criança demonstrar sinais como troca de letras, dificuldade de se comunicar ou ao começar a escrever, fique atento. Continue estimulando, respeitando o seu tempo e, caso necessário, procure especialistas como psicoterapeutas. O acompanhamento precoce ajuda a evitar que problemas como esses tenham efeitos duradouros no desenvolvimento da criança e também na sua relação com a leitura.
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quinta-feira, 4 de julho de 2019

O ponto de encontro entre literatura e ciência

Johann Wolfgang von Goethe explorou sua grande afeição à natureza e botânica, que não são de conhecimento de todos, chegando inclusive a se dedicar intensamente a ela durante a vida e na própria literatura. Em “Metamorfose das plantas” publicada pela Edipro, publicado em 1790, foi onde o autor e estadista alemão deu vida a seus estudos científicos e minuciosos sobre a natureza como parte de um todo, que não foram aceitos em sua época, e retomados por Rudolf Stein cerca de um século depois da publicação.

Em sua teoria, Johann Wolfgang von Goethe apresenta a ideia de que todas as estruturas botânicas são de um único órgão basal, ou seja, todas os vegetais compartilham de uma mesma estrutura ancestral, mas que em determinadas condições se desenvolvem de maneira diversa. Estudou ainda anteriormente anatomia, física e mineralogia, o que fizeram parte também dos seus estudos.

Além de suas ideias, a sua apresentação é também inovadora ao entender o pensamento científico e a elaboração abstrata como parte de um só, já que todos seus escritos sobre a temática permeiam a ideia dupla entre arquétipos e metamorfose, sendo essa segunda elevada em um sentido espiritual/metafísico.

Goethe, portanto, revolucionou o pensamento científico e principalmente filosófico de sua geração, marca e inspira a todos os vieram após ele. Ao leitor, o estatista traz uma análise fenomenológica que entende a subjetividade de quem observa.

A tradução desta edição da Edipro foi feita direto do alemão, por Fábio Mascarenhas Nolasco, doutor em Filosofia na UNICAMP e estudioso dos autores Descartes, Leibniz, Kant, Hegel e Husserl, estabelecendo sempre em seus estudos, pontos de conflito entre filosofia e ciência do século XVII ao XX.

Sobre o autor: Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832) foi o maior nome do Romantismo europeu, tendo alcançado a fama já aos 21 anos, ao publicar Os sofrimentos do jovem Wether. Em uma época em que poucos autores conseguiam sobreviver apenas de seus textos, profissionalizou-se na produção de romances, peças de teatro, poemas e ensaios. Formado em direito, em Estrasburgo, foi ministro de Weimar durante o grão-ducado de Carlos Augusto, além de desenvolver pesquisas científicas em ciências naturais, principalmente nas áreas de geologia, botânica e osteologia. Morreu em Weimar, aos 82 anos, dois anos após concluir sua obra prima: Fausto – trabalho que lhe tomou 16 anos de produção.
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