terça-feira, 30 de abril de 2019

Feminista: a literatura emancipa

Por muito tempo elas foram proibidas de desfrutarem da leitura, pois esposas, filhas e irmãs que liam eram perigosas. Somente no século XIX o livro se tornou mais acessível às mulheres.

As que liam escondido ou mesmo após a “aprovação masculina”, eram marginalizadas, porém, muitas vezes é o que as salvavam de casamentos sem amor e obrigatórios dando espaço à ficção, a uma viagem para fora do mundo realista e cruel, e também as inundavam de conhecimento e coragem. A literatura foi essencial para a construção da emancipação feminina.

Portanto, os livros cumpriram sua missão, abriram as portas trancadas por séculos pelo patriarcado.

A história só solidificou e melhorou para as mulheres, claro que com muita luta, e não só os olhos puderam repousar entre as letras, como também a mão, considerada escrava da casa, pode cada vez mais transpor os sentimentos e pensamentos da mulher.

Já dizia o enredo campeão de 1991 do carnavalesco Portinari, pela Rosas de Ouro, De Piloto do Fogão a Chefe da Nação: “lutando pelos seus direitos, sem tabus e preconceitos, e viver de igual pra igual”.

A mulher pode tudo! Ler e escrever é sinal de resiliência!

Para enfatizar este Dia Internacional das Mulheres, que homenageia 128 mulheres assassinadas a fogo em uma fábrica têxtil enquanto lutava por seus direitos, a Editora Edipro separou algumas obras de mulheres fortes para mulheres que precisam de força.

Reivindicação dos Direitos das Mulheres (1792) – de Mary Wollstonecraft, é a primeira obra feminista, um verdadeiro tratado que planta a raiz do pensamento feminista e da emancipação política das mulheres. Totalmente contemporâneo, o livro busca elucidar atitudes que podem gerar a autonomia da mulher, antes mesmo da palavra feminista existir. Nenhuma mulher pode deixar de ler! 

A Falência (1901) – em primeiro lugar é necessário enfatizar que a autora, Júlia de Almeida Lopes, não pode ocupar seu lugar da cadeira na Academia Brasileira de Letras. Mesmo sendo idealizadora deu lugar ao seu marido, por conta do patriarcado que perdurava na época. O romance supera o arquétipo de heroína romântica da época, apresentando uma protagonista adúltera em busca de realização. Uma mulher afrontosa e obstinada!

O Papel de Parede Amarelo e Outros Contos (1892) – de Charlotte Perkins Gilman, mostra na principal obra da coletânea como a saúde mental das mulheres era tratada no século XIX. Ainda, mostra outros contos que também carregam mensagens feministas. Ainda, a autora tem o livro Herland – A Terra das Mulheres (1915) que mostra uma sociedade exclusivamente feminina e dá uma aula de civilidade. Mas que mulher, não é mesmo?! 

Persuasão (1818) – da icônica Jane Austen, é um livro sobre a determinação de uma mulher que perde o amor de sua vida por influência de sua família e decide não casar por interesse ou recomendação dos pais. Ter amor é seu objetivo! Parece simples, né? Mas na época era quase impossível.
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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Uma das vozes do feminismo no Oriente: a egípcia Nawal El Saadawi


Firdaus era muito mais do que mais uma prisioneira na cidade de Qanatir. Uma mulher condenada à morte pelo assassinato de um homem. Uma mulher que não recebia visitas, quase não se alimentava e pouco falava. Uma mulher à espera do destino, que estava pagando o preço por desafiar o seu mundo uma única vez, mas que a mantinha de cabeça erguida, com os olhos flamejantes, de coragem.

A Faro editorial lança este mês o primeiro livro da escritora egípcia Nawal El Saadawi “A mulher com olhos de fogo”. Conhecida como a Simone de Beauvoir do Oriente Médio, Nawal é um dos maiores nomes na luta contra a mutilação genital feminina – terror que ela mesma sofreu na infância-, uma prática muito comum na África e em países árabes e que hoje combate a falta de prioridades da luta pelos direitos das mulheres no mundo ocidental.

Para El Saadawi, muitas lutas hoje defendidas pelas feministas deixam de lado temas que são verdadeiramente difíceis e que precisam de apoio global. Ela afirma que o feminismo não deve apagar a diversidade da luta das mulheres em culturas diferentes, e que muitas vezes os níveis de opressão sofridos pelas mulheres em países dominados pela religião e o patriarcado não podem ser tratados com um discurso raso. Para Nawal, a luta feminista é muito maior, mais dura e urgente do que as que defendemos hoje.

Baseado na história real de uma prisioneira que a autora conheceu no corredor da morte em Qanatir, “A mulher dos olhos de fogo” narra o desabafo de uma mulher que desde cedo descobriu que havia um preço a se pagar por ser mulher, e que, quando pôde, se rebelou contra isso. Firdaus era uma camponesa, que ainda pequena só conheceu a violência e a miséria imposta as mulheres em seu país.

Mutilada ainda na infância, Firdaus entendia que seu papel era servir, aceitar. Sofreu abusos das mais variadas formas: fome, negligência, abandono, solidão, violência sexual e física, um casamento forçado com um homem 40 anos mais velho, a fuga, e a prostituição.

E mesmo com tamanha miséria, com uma sina infeliz, era capaz de ver beleza no mundo e de enfrentar um mundo injusto para tomar a rédeas da própria vida. Mas esse pensamento teve um preço, e Firdaus decidiu pagar o preço. Ela teve coragem para ultrapassar mais uma barreira e finalmente ser livre. Não seria comandada por nenhum homem, não seria mais agredida, mesmo que tivesse que sujar suas mãos de sangue.
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domingo, 28 de abril de 2019

Como escolher o tema para seu livro de ficção?


Muitas pessoas que têm vontade de escrever um livro pensam sobre a maneira de contar suas histórias muito antes de transportar a ideia para o papel. Mas além do desenvolvimento da trama e personagens, a estruturação dos tópicos, é preciso definir algo fundamental: o tema.

Antes de tudo é imprescindível que um autor escolha uma temática que realmente queira discorrer a respeito e não siga modismos. Por exemplo: Quando E.L. James apresentou o sedutor Christian Grey ao mundo em 50 Tons de Cinza, muitos escritores quiseram aproveitar o momento para também se aventurar na literatura erótica. Um erro.

Casos assim acontecem a cada livro de sucesso, de Harry Potter ao Código Da Vinci - e não há nada de mau nisso. Porém, escrever apenas para acompanhar uma tendência literária, além de não fazer ninguém ganhar pontos no quesito autenticidade, também há grandes chances de resultar em um livro com uma história pouco atrativa, uma cópia mal feita.

Na literatura é fácil perceber que quando um autor se permite escrever sobre suas vivências, inspirações, conhecimentos e observações do mundo é que surgem grandes livros. São vários os exemplos. Um dos mais emblemáticos talvez seja On the Road, de Jack Kerouac, obra considerada o símbolo da geração beat. Após rodar sete anos pelos Estados Unidos, Kerouac escreveu sobre a aventura dos personagens Sal Paradise e Dean Moriarty em uma viagem muito similar a feita pelo escritor na vida real. Não coincidentemente, críticos garantem que o livro seja autobiográfico com Sal Paradise inspirado em si mesmo e, Dean Moriarty,no amigo Neal Cassidy.

Fatos que não têm nenhuma ligação com o autor também podem acabar sendo o ponto de partida para a criação de um livro. A lendária Agatha Christie se inspirou em uma tragédia da vida real para escrever Assassinato no Expresso do Oriente. No livro, a garotinha Daisy Armstrong foi baseada no filho do famoso aviador Charles Lindbergh. Em 1932, o bebê de 20 meses desapareceu de seu berço e uma nota de resgate foi deixada na casa em Nova Jersey (EUA) exigindo US$ 50 mil dólares. Tanto na fantasia quanto na vida real, os corpos das crianças foram descobertos depois dos resgates serem pagos.

Costumo dizer que, antes de escrever, o autor deve mergulhar em suas memórias, seus sentimentos e, a partir dessa análise introspectiva, extrair o tema do livro. É essa imersão interior que irá cativar o leitor, tornando críveis o enredo e seus personagens. Assim, se o assunto do seu livro ainda não foi definido, busque a história dentro de você, é onde ela está. Seja um caçador de emoções e dê alma à sua obra. Em um futuro post, conversaremos sobre como você deve fazer para escolher o tema de seu livro técnico ou de não ficção.

* Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras. Mais informações em www.eduvillela.com
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sábado, 27 de abril de 2019

Três livros para aprender a escrever melhor

E-mails de trabalho, posts em redes sociais, redação escolar ou mesmo um romance: quando o assunto é escrever, sempre podemos nos dedicar mais e melhorar. Abaixo, recomendamos três livros que trazem dicas de escrita valiosas para te ajudar nesse desafio. Então escolha o título que mais se encaixa com a sua necessidade e vamos ao trabalho.

1. Escrever ficção, de Luiz Antonio de Assis Brasil

Neste livro recém-publicado, o escritor e professor Luiz Antonio de Assis Brasil registrou sua experiência ao longo de 34 anos ininterruptos de trabalho com a Oficina de Criação Literária da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e também no programa de pós-graduação em escrita criativa na mesma universidade.

Com a perspectiva de um ficcionista dialogando com outros ficcionistas, ele apresenta ferramentas indispensáveis para a formação de um escritor. Avesso a fórmulas, Assis ressalta o papel da leitura constante de obras literárias para quem ser se tornar autor de ficção — e são essas obras as grandes referências de seus cursos e deste manual indispensável.

2. Tirando de letra, de Chico Moura e Wilma Moura

De maneira objetiva, sempre ilustrada com exemplos cotidianos, os autores oferecem ferramentas básicas para que o leitor tenha segurança para escrever de maneira simples e correta. Que caminhos seguir, o que evitar, como pontuar bem, quais recursos mobilizar, como revisar — cada momento da escrita é detalhado minuciosamente, desde o primeiro rascunho.

Os autores aproveitam da experiência como professores de redação e editores de obras dedicadas ao ensino da língua portuguesa para fugir do “gramatiquês” e ir direto ao que funciona na prática. Um manual acessível, com projeto gráfico que facilita a consulta, essencial tanto para aqueles que já trabalham com texto quanto para quem precisa se comunicar com clareza e elegância.

3. Redação infalível, de Débora Aladim

Além de manual de escrita, o livro traz dicas de organização de estudos para os vestibulandos. Nele, Débora Aladim – criadora do canal do YouTube que leva seu nome e tem mais de 1,5 milhão de inscritos – usa uma linguagem ágil e atual para conversar com o público jovem que precisa aprender os primeiros passos na organização dos estudos. A autora ensina a montar cronograma, priorizar e revisar matérias, e oferece uma ampla lista de temas que podem ser explorados pelo aluno em sessões independentes de estudo.

Redação infalível é uma arma inestimável para todos aqueles que querem escrever melhor dentro do modelo da redação escola e fazer uma boa prova.
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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Grande lançamento de psicanálise já em pré-venda


Vivemos simultaneamente em dois corpos: o corpo biológico, que é o corpo dos órgãos e das funções, o corpo que figura nas pranchas de anatomia, aquele que examinamos no microscópio ou que tratamos com antibióticos; e o corpo erótico, que é o corpo vivido, aquele que “habitamos”, através do qual experimentamos a vida, o sofrimento, o prazer, a excitação sexual, o desejo. Um é inato, o corpo biológico. A partir dele constrói-se gradativamente o outro corpo, o corpo erótico, que, portanto, é da ordem do adquirido.

Este livro explica o processo pelo qual o corpo erótico se descola pouco a pouco do corpo biológico. Da qualidade e da progressão desse processo depende o advento do corpo erógeno, que é uma das formas em que a infância é memorizada no adulto. O que acontece quando esse processo encontra obstáculos que o dificultam? Uma vulnerabilidade do corpo pode se manifestar pela formação de sintomas psicopatológicos, mas também por arranjos defensivos que reduzem a sensibilidade ao sofrimento (tanto ao próprio sofrimento quanto ao sofrimento alheio), como no caso dos psicopatas, por exemplo. Podemos então, com base nisso, formar uma concepção psicanalítica do senso moral? 

Primeiro, o corpo faz parte da coleção em parceria com a Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA).
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quarta-feira, 24 de abril de 2019

A Guerra dos Tronos agora em audiobook

Em A Guerra dos Tronos, primeiro livro da aclamada série As Crônicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin cria uma obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Mistério, intriga, romance e aventura se alternam nas páginas deste livro, que deu origem à adaptação de sucesso da HBO, Game of Thrones. E para celebrar a chegada da última temporada da série de TV, temos um lançamento especial: A Guerra dos Tronos em audiobook!



Produzido pela Tocalivros, o audiobook conta com um time de dois narradores e 28 atores que dão voz aos personagens marcantes criados por George R. R. Martin. Com este novo formato, os leitores terão a oportunidade de mergulhar nessa história e explorar os Sete Reinos de um jeito diferente.
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Mais de doze mil versos de pura aventura: Odisseia

A maior aventura da história da literatura tem nome e sobrenome, ou melhor, um nome e um sobrenome: a Odisseia de Homero. Nesse relato, Homero narra as peripécias que Ulisses (Οδυσσεύς no grego, ou Odysséus) deve enfrentar para voltar a sua terra natal, Ítaca, depois do fim da Guerra de Troia.

O pobre guerreiro é amaldiçoado pelo deus Posêidon e os mares não são nada gentis com sua trajetória. Sua viagem de volta dura 10 anos, e nela ele é tentado por todos os monstros, situações e deuses possíveis! Sorte do mortal que sua inteligência e sagacidade despertam a atenção de Atena, que o protege e ajuda nas situações mais difíceis.

A narrativa do regresso de Ulisses a sua terra natal é uma obra de importância sem paralelos na tradição literária ocidental. Sua influência atravessa os séculos e se espalha por todas as formas de arte, dos primórdios do teatro e da ópera até a produção cinematográfica recente. Seus episódios e personagens — a esposa fiel Penélope, o filho virtuoso Telêmaco, a possessiva ninfa Calipso, as sedutoras e perigosas sereias — são parte de nosso repertório cultural.

Contudo, nem a Odisseia nem a Ilíada foram inventadas por um único indivíduo. Esses enormes poemas são obra de uma longa tradição oral, desenvolvidos através de séculos por inúmeros cantores-poetas (muitas vezes iletrados). É possível que os dois épicos tenham sido compostos no século VII a.C., por uma ou mais pessoas, e essa entidade ficou conhecida como “O Poeta”, nosso Homero.

Passado oralmente por gerações, os acontecimentos da Odisseia eram conhecidos por todos na Grécia antiga: velhos, jovens, mulheres, homens, ricos, pobres, analfabetos, escravos e libertos.

Ler o relato de Ulisses é entrar de cabeça em uma parte nevrálgica da cultura ocidental. Por ser escrito em versos, muitos leitores têm medo de encarar a Odisseia, mas com um enredo tão envolvente e cheio de reviravoltas, não dá para deixar esse clássico de fora da lista de leituras!
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terça-feira, 23 de abril de 2019

Faro Editorial lança este mês novo livro de Tarryn Fisher

Senna sempre teve uma vida perfeita. Uma autora mundialmente famosa, uma casa linda, uma vida confortável, mas faltava algo. O que ela não imaginava é que do dia para noite sua vida iria virar um verdadeiro enredo de terror. Senna acordou numa casa estranha, com roupas que não eram suas, trancada por um maníaco que espalhou diversas referências de seus livros e sua vida pessoal nos cômodos da cabana. Mas ela não estava sozinha, e havia muito mais escondido por trás daquele sequestro.

A Faro Editorial lança este mês “O Lado Obscuro”, o novo livro de Tarryn Fisher. Conhecida por criar personagens extremamente reais, cheios de falhas e controvérsias e escrever sobre mulheres fortes, Tarryn nos apresenta nesse livro uma personagem que vai redescobrir o valor da sua própria vida no exato momento em que perde todo poder sobre ela.

Senna sempre foi uma mulher reclusa, não era de muitos amigos e nem de uma vida social muito agitada. O foco era seu trabalho e seus exercícios. Mas sua a vida foi marcada a ferro, o que a fez perder toda a vontade de continuar. Mas quando ela havia desistido de tudo, um psicopata a captura e leva para um lugar afastado e a deixa lá, a mercê de muitas surpresas.

Senna reconhece a decoração do espaço por conter referências de seus livros e de alguns momentos de sua vida, momentos vividos com uma única pessoa, Isaac, que também foi levado para esse lugar. Afinal o que esse raptor quer trancando os dois juntos? Será que ela está presa num jogo de algum fã doentio? O que existe por trás desse cativeiro? Por que justo Isaac está lá com ela? Será que ela nunca alcançará a paz?

Um livro alucinante, uma história sobre recomeços. Como se deixar amar quando você tem mais medo?

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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Estrela Cultural lança livro com versão interativa em Niterói

A Estrela Cultural, editora que está proporcionando uma nova experiência de leitura com as crianças, lança agora "A Arca de Noé", um divertido livro interativo e repleto de ensinamentos. Você não quer ficar de fora dessa, né? Então anota aí: o lançamento será dia 28 de abril (domingo), às 16h, na Livraria Blooks – Av. Visconde do Rio Branco, 880 - São Domingos, Niterói – RJ.

Nesse evento, a fluminense Dilma d’Ávila, autora da obra, estará presente para uma sessão de autógrafos. Ah, além disso, a criançada poderá soltar a imaginação e se divertir muito em uma oficina de modelagem com a Super Massa da Estrela, onde os pequeninos criarão os animaizinhos da história, demais não é mesmo?



Com uma linguagem universal, essa versão de "A Arca de Noé", ilustrada pela designer Sharon Pires, a história é contada do ponto de vista dos animais após uma descoberta que fizeram no meio da floresta: um barco enorme está sendo construído por um homem em terra seca. Para que serviria esse barco? Por onde ele iria navegar? Essas e outras perguntas serão respondidas aos pequenos leitores que desejarem se aventurar nessa história bem-humorada e cheia de amor e esperança.

Os livros da Estrela Cultural transformam as crianças em protagonistas em cada história, envolvendo-as profundamente no enredo, de forma autônoma ou mediada por adultos. O evento é aberto ao público e totalmente gratuito, então não deixe de participar e de fazer uma criança feliz!
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“O jogo da amarelinha” está de volta


“A verdade, a triste ou bela verdade, é que cada vez gosto menos de romances, da arte romanesca tal como é praticada nestes tempos. O que estou escrevendo agora será (se algum dia eu terminar) algo assim como um antirromance, uma tentativa de romper os moldes em que esse gênero está petrificado”, escreveu Julio Cortázar numa carta de 1959, quando iniciava a escrita do que viria a ser O jogo da amarelinha. 

Publicado em 1963, o relato de amor entre um intelectual argentino no exílio, Horacio Oliveira, e uma misteriosa uruguaia, Maga, ao acaso das ruas e das pontes de Paris, é um marco da literatura do século vinte.

O diferenciais da edição são:

• Nova tradução, de Eric Nepomuceno⠀
• Projeto gráfico de Richard McGuire, autor de Aqui
• Seleção de cartas de Cortázar sobre a escrita do livro⠀
• Textos de Haroldo de Campos, Mario Vargas Llosa, Julio Ortega e Davi Arrigucci Jr.

A nova edição brasileira chega às livrarias no dia 7 de junho e já está em pré-venda.
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