segunda-feira, 25 de março de 2019

Editora Edipro inaugura linha de publicações digitais


De olho em novas formas de atender ao seu leitor, a Editora Edipro inaugura em 2019 uma linha de livros digitais. “Vamos disponibilizar nossas obras nos principais marketplaces digitais, como a Amazon, para ampliar o acesso do público às nossas publicações”, afirma Maíra Micales, publisher da editora. O projeto prevê o lançamento simultâneo de obras físicas e digitais das principais novidades da editora neste ano, além da digitalização gradual de seu catálogo, que conta com mais de 500 obras. 

O processo teve início com o lançamento de TOC – Livre-se do Transtorno Obsessivo-Compulsivo, de Jeffrey Schwartz e Beverly Beyette (pelo selo Cienbook, R$ 85 em edição física e R$ 54 em edição digital), e O Papel de Parede Amarelo e Outros Contos, de Charlotte Perkins Gilman (pelo selo Via Leitura, R$ 29,90 em versão física e R$ 18,90 a digital). A Edipro prevê mais agilidade de atendimento aos seus leitores por meio dos e-books. “Contamos com uma rede de consumidores por todo o país e, em um país continental como o Brasil, poderemos atender de forma imediata aos leitores mais afastados de nosso centro de operações, em São Paulo”, diz Maíra. “A digitalização facilitará também o acesso às obras de nossos leitores fora do país”, conclui a publisher. 
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domingo, 24 de março de 2019

A mais célebre oficina de escrita literária do Brasil, agora em livro

Além de vinte livros publicados, Luiz Antonio de Assis Brasil ostenta o mérito de ter alavancado o talento de alguns dos maiores autores brasileiros da contemporaneidade. Nesta espécie de manual para quem deseja escrever livros de ficção, ele registrou sua experiência ao longo de 34 anos ininterruptos de trabalho na Oficina de Criação Literária da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e no programa de pós-graduação em escrita criativa da mesma instituição.

Ao adotar a perspectiva de um ficcionista que fala a outros ficcionistas, o autor apresenta ferramentas essenciais para a formação de um escritor. Assis Brasil foge das fórmulas prontas e ressalta o papel da leitura constante de obras literárias. São elas — e não apenas os teóricos e estudiosos da literatura — as grandes referências de seus cursos e deste guia indispensável, que contou com a colaboração do seu ex-aluno, escritor e professor de escrita criativa Luís Roberto Amabile.

Com a premissa de que “ser ficcionista é exercer nossa humanidade”, título do primeiro capítulo, Assis Brasil aborda temas como a concepção dos personagens; o conflito na narrativa; o enredo e a estrutura; o espaço e o tempo; a focalização e o estilo da escrita. Como conclusão, o autor apresenta um “roteiro para a escrita de um romance linear”, espécie de guia para quem quer se lançar na enorme empreitada que é criar uma boa obra de ficção.

Luiz Antonio de Assis Brasil nasceu e vive em Porto Alegre. Foi violoncelista na orquestra sinfônica da sua cidade e posteriormente tornou-se professor universitário, escritor e, de 2011 a 2014, secretário da Cultura do Rio Grande do Sul. Fundou em 1985 aquela que é, hoje, a mais antiga oficina literária brasileira em atividade no âmbito acadêmico, que também deu origem aos prestigiosos cursos de graduação, mestrado e doutorado em escrita criativa na PUC-RS. É autor de Figura na sombra e O inverno e depois, entre outros títulos.
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sábado, 23 de março de 2019

McDonald's promove a conexão familiar por meio da Leitura


Mais uma vez o McDonald's usa sua grande escala para estimular a leitura. Em seu sexto ano, a campanha "Ler ou Brincar" traz a opção de escolha entre um livro ilustrado com duas histórias de personagens da Turma da Mônica ou um brinquedo. E, para potencializar o tema, a marca aposta em um vídeo para redes sociais que dialoga com pais sobre a importância da qualidade de tempo entre a família e como o livro pode contribuir para isto.

Em parceria com a influenciadora digital Helen Ramos, do canal Hel Mother, o filme explora como a leitura pode aproximar ainda mais pais e filhos durante o dia a dia e formar futuros leitores. Segundo dados da 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, apenas 1/3 dos brasileiros teve influência de alguém pelo gosto por ler, o que evidencia a necessidade do apoio de empresas em ações que mudem essa realidade.

"É importante estarmos engajados para alterar essa realidade, em projetos que não só incentivem a leitura, mas também as conexões familiares, criando momentos de diálogo e experiências que irão contribuir para a formação educacional, social e cultural dos pequenos", afirma David Grinberg, Vice-Presidente de Comunicação Corporativa e de Relações com Investidores da Arcos Dorados, franquia que administra a marca McDonald's em 20 países da América Latina e Caribe.

Comercial para TV traz os livros da campanha

A ação também conta com um filme para apresentar a nova campanha do McLanche Feliz e reforça ainda mais o momento gostoso da leitura. O vídeo, produzido pela Sentimental Filme, e feito para TV, traz uma mãe lendo com sua filha que fica encantada com toda a história. Os personagens dos quadrinhos interagem e deixam o filme bem alegre e divertido.

Além disso, pela primeira vez, foi desenvolvida uma funcionalidade dentro do app @McDonald's que dará vida à leitura por meio de sons que serão acionados por palavras-chave contidas nas histórias, tornando a experiência de leitura ainda mais interativa.

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quinta-feira, 21 de março de 2019

Mulheres e a luta atemporal

O desejo de ter um lugar de fala para reivindicar suas opiniões é mútuo entre todas as mulheres. Na literatura clássica, normalmente encontramos homens escrevendo sobre vontades femininas e muitas delas repletas de estereótipos. 

Felizmente, nem sempre é o caso, é possível encontrar uma parcela de autoras que escrevem sobre mulheres e para mulheres, desde jovens até as mais velhas, as que buscam um casamento e outras que querem viver livres das amarras da sociedade da época, enfim, um número abrangente de personagens femininas complexas e com desejos diferentes entre si. 

Jane Austen, uma das autoras clássicas mais conhecidas, possui seis romances publicados entre eles duas obras póstumas, que incluem Persuasão. Nesta história, Jane faz críticas aos costumes da época e mostra um lado das personagens femininas que vai muito além do desejo de ter um marido por status ou dinheiro, e sim em encontrar um amor verdadeiro. 

É importante conhecermos mais autoras clássicas e as temáticas que costumam abordar, pensando nisso, a Via Leitura, do Grupo Editorial Edipro lança a brilhante obra de Jane Austen, Persuasão, em uma edição de luxo, capa dura e um design digno de um table book. Nesta história conheceremos a personagem Anne Elliot, assim como as outras personagens de Jane, é forte e convicta de suas vontades. Anne passa por cima das convenções sociais e das restrições familiares impostas em busca da própria felicidade.
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quarta-feira, 20 de março de 2019

"Vida Sem Câncer" propõe um novo olhar sobre a doença


Não adianta fingirmos, virarmos as costas, não dizer o nome da doença. De acordo com a American Cancer Society uma em cada três pessoas desenvolverão câncer ao longo da vida. O que significa que alguém da sua família, dos seus amigos ou você mesmo pode acabar enfrentando uma batalha contra a doença. Por isso, esse tema é para todos! No mês que marca a luta mundial de combate ao Câncer, chega às livrarias a obra o “Vida Sem Câncer – diagnóstico não é sentença”.

O livro é uma idealização do projeto Vida Sem Câncer, uma iniciativa sem fins lucrativos que visa esclarecer o que é a doença, os fatores que desencadeiam os quadros e compartilhar uma visão única e sistêmica sobre a prevenção e o tratamento complementar do câncer.

Publicada pela Editora Buzz, a obra é a primeira idealização do Instituto no mercado editorial. A meta, segundo Jorge Martins, “nada tem a ver com números. Estamos focados em abraçar cada vez mais pessoas com este livro; tanto quem já teve câncer como quem nunca teve”. “É necessário que as pessoas entendam o câncer como um sintoma, como um sinal de que algo não está certo. Assim, o tratamento dá lugar para algumas correções nos hábitos, levando a uma vida plena e saudável”, explica Elisabete Farreca. A primeira edição já está disponível nos sites das maiores livrarias do Brasil.

Sob outro olhar

Os números das estatísticas de casos e mortes relacionados ao câncer assustam. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que a doença é a segunda maior causa de mortes no mundo e, somente em 2018, matou cerca de 9,6 milhões de pessoas. Para piorar, a tendência é que a porcentagem de pessoas diagnosticadas com câncer aumente progressivamente: estima-se que em 2018 foram diagnosticados 18 milhões de pacientes e, até 2038, o número aumentará 70%.

Isso mostra algo a respeito do nosso estilo de vida: nos últimos 50 anos, houve uma mudança brusca na dieta alimentar da população, além dos efeitos colaterais do aumento da emissão de gases nocivos na atmosfera. Aliado a essas duas mudanças, a internet – e todos os avanços tecnológicos que vieram com ela – ditou um novo ritmo à rotina do ser humano.

A combinação de todos esses fatores trouxe prejuízos à saúde da humanidade. Desses prejuízos, o maior deles é aumento no número de pessoas diagnosticadas com doenças psíquicas (transtornos de ansiedade, depressão e pânico) e doenças fisiológicas não contagiosas: cardiovasculares, diabetes e, principalmente, cânceres.

Partindo desses dados, Elisabete e Jorge entenderam que neste tempo todo, a sociedade estava olhando de maneira equivocada para o câncer. Depois de pesquisar e perceber que a arma mais poderosa para a prevenção e potencialização da cura estava no estilo de vida, o casal enfrentou com sucesso o câncer por diversas vezes entre os familiares. Então, compreenderam que tinham como missão divulgar a solução para um dos maiores inimigos do mundo moderno. Assim, Elisabete Farreca e Jorge Martins escreveram o livro “Vida Sem Câncer – diagnóstico não é sentença”, um guia para quem deseja tomar contato com uma visão complementar (ainda pouco divulgada) baseada em pesquisas internacionais, sobre a possibilidade de prevenir, auxiliar nos tratamentos e potencializar a cura do câncer por meio da mudança de hábitos.

O livro se divide em duas partes: na primeira o casal conta as histórias dos casos que tiveram na família, como enfrentaram cada um deles e como fizeram com que o diagnóstico não se tornasse uma sentença, com o auxílio de diversas terapias integrativas que foram testando e conhecendo durante a jornada. A segunda parte é sobre as mudanças de hábitos que são feitas para a potencialização da cura e prevenção da doença. Tais mudanças pertencem ao processo de alcalinização do corpo através do consumo de determinados alimentos, da prática exercícios físicos aeróbicos e de controle de respiração e da busca pelo equilíbrio emocional. Todas as evidências e pesquisas de profissionais de diversas áreas da saúde coletadas durante a jornada de Elizabete e Jorge estão presentes na obra.

O ritmo frenético da humanidade está tornando o câncer um problema “normal”. No entanto, é preciso diferenciar o normal do comum. Os números mostrados anteriormente são um alerta vermelho para o nosso estilo de vida, mas, a notícia boa é que ainda há tempo de mudar a realidade. Este livro é sobre você.
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terça-feira, 19 de março de 2019

Respeito às diferenças é tema de livro para crianças

As coisas podem ser vistas de diversas maneiras, não existe alguém melhor ou pior em tudo, há sim áreas de conhecimento distintas que não se excluem, podem e devem se complementar. Parece simples entender essas premissas? Sim! Mas, como fazer com que as crianças compreendam que as pessoas são diferentes e que isso é positivo? Esta é a proposta do livro "O Sol Brilha para Todos: Gosto não se discute, se respeita", de autoria da professora Camilla Volpato Broering e da alumna (egressa) Fernanda Selli Nunes, do curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

A obra foi lançada pela Juruá Editora, nesta semana, com foco no público infantil, para ser utilizada por terapeutas a partir das abordagens cognitivo comportamental e colaborativa dialógica, que se baseiam na ideia de que cada pessoa é a maior especialista em si mesma. As práticas consideram que as pessoas se diferem umas das outras por viverem experiências diferentes, porém, ao mesmo tempo, o relacionamento entre elas é fundamental para o conhecimento, a moralidade e as emoções. As autoras do livro defendem que para se viver em comunidade, de forma saudável, o respeito é o ingrediente mais importante – por si e pelo outro. 

Para a psicoterapia cognitivo comportamental, os pensamentos influenciam os comportamentos. "Se os pensamentos podem ser alterados e monitorados, o comportamento desejado também pode ser influenciado. Queremos que o livro ajude as crianças a encararem as diferenças como oportunidades para conhecerem diversas maneiras de ser, respeitá-las e, quem sabe, até alterar os pensamentos", afirma a professora Camila. 

A psicóloga Fernanda explica que é no respeito que a terapia colaborativa dialógica ocorre. Nesta técnica, o terapeuta assume uma postura de aprendiz diante da vida do cliente, abrindo mão de alguns conhecimentos prévios para visualizar a forma como os clientes constroem o mundo. Juntos, terapeuta e paciente constroem conhecimentos por meio do diálogo, gerando transformação mútua, norteados pelo respeito, a curiosidade genuína e a simetria.

O livro conta com ilustrações de Ramon Murilo da Silva e está à venda a R$29,90, no site da editora.
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O livro que todo jornalista deveria ler

O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter”. Foi assim que Cláudio Abramo, jornalista e um dos maiores nomes da imprensa brasileira de todos os tempos, definiu a profissão que exerceu durante boa parte da vida. 

O repórter, que é além de exercer cotidianamente seu caráter, também tem uma obrigação diária com a população em reportar fatos relevantes de maneira ética e imparcial, levando em conta única e exclusivamente o bem público. Deve informar à população fatos políticos, econômicos, culturais, sociais e naturais. 

A arte de reportar e de querer mudar o mundo, ou ao menos “mudar pequenos mundos”, é desejo de todos da profissão. Com essa paixão entusiasmante pelo ofício, surgiram diversas grandes reportagens que apresentaram fatos inéditos, fizeram grandes denúncias e mostraram um outro ponto de vista da sociedade. 

É indispensável ler a obra Cobras e Lagartos – a verdadeira história do PCC. Escrita pelo jornalista Josmar Jozino, ganhou sua segunda edição pela Edipro. Lançado originalmente em 2005, o livro é um verdadeiro dossiê sobre o funcionamento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Esgotado há anos nas livrarias, a edição original virou artigo de luxo em sebos. 

A segunda edição foi atualizada e com um novo capítulo, no qual conta como o PCC se expandiu para além das fronteiras do Estado de São Paulo, como funcionou a ligação da facção criminosa com a máfia italiana e qual foi o destino dos fundadores e líderes do Primeiro Comando da Capital. Uma obra de peso e uma das principais referências do jornalismo policial brasileiro. 

Sobre o autor: Caveirinha é o apelido adotado pelo repórter policial Josmar Jozino, que até hoje é chamado assim pelos colegas de redação – é repórter desde 1984 –, por sua aparência magra e pelo fato de que fumava mais de três maços de cigarro por dia. Nesses mais de 30 anos de jornalismo, Caveirinha acumula passagens pelas principais rádios de São Paulo como redator e editor, pela emissora de TV Record e por jornais como Folha Metropolitana de Guarulhos, Diário Popular, Diário de São Paulo, Jornal da Tarde e Agora SP. Jozino foi um dos primeiros repórteres a denunciar a existência do PCC (Primeiro Comando da Capital, uma das principais facções do crime organizado do país) e recebeu a menção honrosa do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e de Direitos Humanos em 2000, por uma reportagem publicada no Diário Popular. Em 2005, recebeu novamente a premiação, dessa vez por esta obra, Cobras e Lagartos, na qual relata os bastidores do nascimento do PCC. Em 2008, recebeu pela terceira vez a menção honrosa do prêmio Vladimir Herzog pelo livro Casadas com o crime, que foi finalista do Prêmio Jabuti de literatura. Em 2012, publicou outro livro: Xeque-Mate – O tribunal do crime e os letais boinas pretas. Guerra sem fim. Caveirinha é graduado em Jornalismo e em História e é um apaixonado pela reportagem e pelo Corinthians.
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domingo, 10 de março de 2019

O que é melhor para o seu bolso: livro físico ou kindle?

Para os amantes da leitura, nada melhor do que ter em mãos um livro novinho e preparado para ser folheado. Mas com o avanço da tecnologia, hoje se tornou possível ler suas obras a partir de um kindle, um leitor digital. 

O aparelho possui um bom espaço interno que cabe quantos livros quiser, o que facilita no dia a dia caso seja um apaixonado por livros e sempre busca carregá-los com você. Contudo, em relação ao custo de comprar livros, o que vale mais a pena: comprar um livro físico ou um kindle? Tire suas conclusões com as informações apresentadas pelo Finanja e veja o que pode ser melhor para o seu bolso!


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sábado, 9 de março de 2019

Festival de Literatura Emirates Airline tem início em Dubai


O compromisso da Emirates de apoiar iniciativas em todo o espectro de cultura e artes em Dubai tem seu ápice hoje, na 11ª edição do Festival de Literatura Emirates Airline. A companhia aérea continua a apoiar o objetivo do festival de divulgação do mundo por meio das palavras, trazendo livros e ideias para um público amplo, incentivando a troca de opiniões e pensamentos, e estimulando um debate aberto e frutífero. A Emirates reúne 175 autores de mais de 30 países em Dubai para ajudar a conduzir os debates ao longo de nove dias. Este ano, a companhia aérea oferece mais opções para os visitantes de todas as idades e seus colaboradores também poderão participar do festival como um dos 300 voluntários.

Cativando os participantes do festival

A Emirates apresenta sua cabine da Classe Econômica no festival, com foco especial em novos recursos interessantes, como a sincronização de playlists. A Emirates introduziu essa função no início deste ano para permitir que os clientes criem playlists personalizadas antes de seus voos usando o aplicativo da companhia aérea e sincronizem-no com seus assentos uma vez a bordo. Para demonstrar sua expertise em viagens para famílias, a Emirates apresenta uma parede para colorir focada nos "Fly With Me Animals" que são entregues a bordo para os pequenos viajantes.

A Arabian Adventures conta com uma experiência imersiva de realidade virtual na qual os visitantes podem se familiarizar com atividades exclusivas de Dubai, safáris e muito mais. Os visitantes também têm a chance de participar de uma competição, bem como ganhar prêmios da marca, além de aproveitar um desconto de 10% em sua próxima reserva na Arabian Adventures.

As ativações em solo da Emirates acontecerão nos dois finais de semana do festival no InterContinental Hotel Festival City.

Contribuições de colaboradores

Todos os anos, os colaboradores do Grupo Emirates têm a oportunidade de participar como voluntários. Eles ajudam no apoio ao festival em várias funções, desde orientação e campanhas educacionais, até a participação como moderadores nas sessões com autores. Este ano, Daniel LeBlanc, da área de Aquisição de Aeronaves da Emirates, e um voluntário frequente no festival, será o moderador em uma sessão com Cixin Liu, autor de The Three-Body Problem and Beyond, e Gerd Leonhard, autor de Technology Versus Humanity.

Wiana Cajado, Executiva de Marketing Digital da Emirates, lançará seu livro de estreia, Pepa & Keca, em Quem viu rimas por aí?. O livro, publicado em português, é uma série de poemas sobre o mundo pelos olhos de suas filhas com trechos divertidos de suas atividades diárias. Vários colaboradores do Grupo Emirates publicaram seus livros em diferentes idiomas, ilustrando a criatividade, a inovação e as múltiplas perspectivas que podem ser encontradas em toda a organização.

A Emirates é patrocinadora do Festival de Literatura Emirates Airline desde sua criação em 2009 e tem sido fundamental para o crescimento deste evento. O festival permite que a companhia aérea se envolva com a comunidade local nos Emirados Árabes Unidos, explore novas oportunidades para aumentar o entusiasmo por Dubai como um centro cultural e construa pontes de entendimento entre comunidades e culturas.
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sexta-feira, 8 de março de 2019

Quando livros e autores se tornam estrelas da Netflix: caso Caixa de Pássaros


Não é de hoje que obras literárias ganham adaptações para o cinema. Segundo pesquisadores da área, a primeira adaptação de livros para uma versão cinematográfica data de 1900, sendo a obra Sherlock Holmes Baffled, do autor Arthur Conan Doyle. Frequentemente, essas produções acabam se tornando um sucesso, exatamente, por já possuírem um público cativo: os leitores.

Atenta a essa tendência, a Netflix mais uma vez investiu em uma produção original inspirada no livro “Caixa de Pássaros”, do autor Josh Malerman, best-seller do The New York Times e publicado no Brasil pela Editora Intrínseca. Lançada em 2014, nos Estados Unidos, a obra teve um renascimento esperado após à estreia do filme no serviço de streaming ainda em 2018. O livro retornou à lista dos mais vendidos do jornal americano na data.

Tal fenômeno levanta novamente a discussão sobre a influência que as adaptações cinematográficas de obras literárias geram no mercado editorial. Apesar da já conhecida decepção sobre cortes ou mudanças na história original quando o livro é transformado em filme, é preciso apontar que é justamente a diferença de linguagem de um produto cultural para outro que tem desempenhado um papel fundamental na formação dos novos leitores.

Já é de conhecimento público que o hábito da leitura é pouco enraizado na cultura brasileira. A 4ª edição do estudo “Retratos da Leitura no Brasil” apontou que 30% da população nunca sequer comprou um livro. A falsa ideia de que a literatura é para intelectuais acaba afastando muitas pessoas do gosto pela leitura, e faz com que a população busque outros produtos culturais com interpretações consideradas mais fáceis ou próximos de sua realidade.

Então, mesmo que as experiências sejam totalmente distintas, as adaptações de livros para filmes possibilitam a formação de novos leitores. Elas incentivam que o espectador procure a fonte de inspiração da obra cinematográfica, permitindo que este construa o gosto e o hábito pela leitura.

A partir desse ponto, tudo é possível. A semente do incentivo já foi plantada. Do livro que inspirou o filme para a construção de uma rotina de leitura, evoluindo para outros tipos de literatura, é só uma questão de tempo.

*Por Mauro FelippeNatural de Urussanga/SC, o advogado Mauro Felippe já chegou a cursar Engenharia de Alimentos antes de se decidir pela carreira em Direito. Autor das coletâneas poéticas Nove, Humanos, Espectros e Ócio, já preencheu diversos cadernos em sua infância e adolescência com textos e versos, dos simples aos elaborados (a predileção pelo segundo evidente em sua escrita). As temáticas de suas obras são extraídas de questões existenciais, filosóficas e psicológicas que compreende no dia a dia, sendo que algumas advém dos longos anos da advocacia, atendendo a muitas espécies de conflitos e traumas. Por fim, pretende com a literatura viver dignamente e deixar uma marca positiva no mundo, uma prova inequívoca de sua existência como autor. Participante assíduo de feiras literárias, já esteve como expositor na Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2016 e Bienal Internacional do Livro do Rio 2017.
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quinta-feira, 7 de março de 2019

O Velho Código e o Inimigo Invencível


A descrição do cenário onde se desenrola a tessitura narrativa de O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman, não poderia ser mais autêntica. Estima-se que a Grande Peste Negra – assim ficou conhecida a pandemia que assolou a Europa entre os anos de 1348 e 1352 – ceifou a vida de 32 milhões de pessoas. Diante desse contexto apocalíptico, recém regresso das cruzadas, Antonius Block (Max Von Sydow) começa a questionar a religião e racionalizar sobre a vida e a morte.

Nesse fiorde de absoluto medo e terror a Dona Morte se apresenta, não só como a certeza mais absoluta como também um personagem que interagia com os demais. 

A exterioridade das indagações do cavaleiro diante da peste produziu uma das mais memoráveis cenas do cinema mundial. Block se encontra com a Morte e ela está pronta para leva-lo. Ele diz que sua alma está preparada, mas que sente medo. De maneira a fugir de sua sina, o cavaleiro propõe uma partida de xadrez. Caso ganhe, a morte o poupará, caso perca, será levado por ela.

De pronto a morte aceita o desafio.

Inspirado nessa ideia e sintonizado nesse ideal, o escritor paulista M. R. Terci utilizou a referência a esse icônico desafio para idealizar a capa do livro Imperiais de Gran Abuelo, publicado pela Editora Pandorga.

Muito embora seu romance não se passe na idade média, há entre essas obras um tópico em comum. Tanto o filme de Bergman como o livro de Terci retratam e questionam o alto grau de superstição de seus cenários. Em O Sétimo Selo, uma mulher, acusada de manter entendimento com o oculto, é procurada pelo cavalheiro para saber se o diabo tem as respostas para os questionamentos que a igreja não soube dirimir, numa clara referência à árvore do fruto proibido, do conhecimento e da ciência. Em Imperiais, finda a Guerra do Paraguai, no tabuleiro da guerra bacteriológica, o narrador refuta a superstição e os terrores desencadeados pela suposta bruxaria do inimigo, corroborando o fato de que a ciência, àquela altura, já havia revelado verdades extraordinárias acerca do mundo natural.

Após a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, palco onde os Imperiais de Gran Abuelo sagraram-se sucesso de público e vendas, o livro ainda foi indicado ao Prêmio Cubo de Ouro, na categoria Melhor Literatura Geek 2018 e este ano estará concorrendo à quatro dos principais prêmios da literatura nacional, entre esses, o Prêmio Jabuti organizado pela Câmara Brasileira do Livro.

Mesmo diante da realidade de que o mercado editorial e livreiro do Brasil ainda respira por aparelhos após atravessar uma das maiores crises de sua história, pudemos nos certificar de que ainda existe um traço heroico e medievalesco no ato de lutar contra o inimigo invencível e as regras do combate ainda são as mesmas estampadas no velho código da cavalaria. Na sempre contemporânea peleja do xadrez, mesmo diante do inimigo invencível, saldo positivo para o escore de Imperiais de Gran Abuelo.
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quarta-feira, 6 de março de 2019

Um novo olhar sobre a medicina

As ciências possuem leis – verdades absolutas baseadas em experimentos que descrevem algum atributo universal da natureza – mas será que a medicina segue a mesma regra? Essa é a provocação de As leis da medicina, novo exemplar da coleção TED Books, lançamento da Editora Alaúde, escrito pelo premiado médico indiano Siddhartha Mukherjee. O livro aborda a importância de um olhar mais humano sob a profissão e para a saúde como um todo. 

Inspirado pelo livro The Youngest Science, o jovem Mukherjee passou a ponderar sobre a maneira como entendia a profissão do médico, o que o levou a uma pergunta fundamental: será que a medicina é uma “ciência”? A partir daí Mukherjee seguiu sua carreira refletindo sobre essa questão o que gerou alguns dos mais sérios estudos em torno dos princípios de sua disciplina – culminando em As leis da medicina.

Mukherjee instiga seus leitores com casos desconcertantes e, ao mesmo tempo, esclarecedores. Esta percepção única levou o médico indiano a identificar os três princípios que, segundo ele, regem a medicina: O primeiro deles fala sobre o peso de uma intuição frente a um exame insatisfatório, mostrando que a bagagem do profissional é que faz a diferença no diagnóstico. Já a segunda lei mostra que casos incomuns são os que mais geram ensinamentos, pois as situações denominadas pelo autor de “fora da curva” ajudam a redefinir o conhecimento sobre uma determinada doença. E a terceira lei acentua que o viés humano é essencial para um experimento médico perfeito, ou seja, a tecnologia para coletar, armazenar e manipular dados não substitui a interpretação do profissional. 

Com uma linguagem envolvente, As leis da medicina, além de estar repleto de detalhes históricos fascinantes e maravilhas médicas modernas, também vislumbra as lutas da profissão do médico e os impasses que raramente vem à tona. É, sem dúvida, um livro que estabelece as bases para uma nova maneira de entender a medicina, agora e no futuro.
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terça-feira, 5 de março de 2019

São Tomás de Aquino, filosofia e currículo escolar

Tommaso d’Aquino, mais conhecido como São Tomás de Aquino, é o padroeiro dos estudantes e professores, o protetor dos incansáveis colecionadores de conhecimento. O filósofo era considerado como um dos mais brilhantes teólogos da Igreja Católica. Um dos pensadores mais comprometido com a oração.

Os ensinamentos do Santo deixaram um legado importantíssimo à filosofia moderna com suas obras que discutem ética, lei natural, metafísica e teoria política.

O dominicano, influenciado por Aristóteles, Averróis entre outros importantes pensadores, afirmava que a sabedoria é o mais perfeito, sublime, útil e alegre dos estudos humanos.

O que diria São Tomás de Aquino sobre o fato da filosofia não ser mais uma matéria obrigatória no currículo escolar?

Apesar do cunho religioso abordado em suas obras, a filosofia sempre esteve presente nos estudos de Aquino. Como nas obras, publicadas pela Editora Edipro, O Livre Arbítrio, A Fé, O Apetite do Bem e da Vontade, Do Governo dos Judeus à Duquesa de Brabante , entre outras.

O pensador estudava a relação entre a razão e a fé e, segundo a sua interpretação, esses conceitos não se opõe um ao outro, são diferentes e convergem em harmonia. Para o filósofo, a teologia é a ciência suprema, fundada na revelação divina, e a filosofia sua auxiliar.

Neste sentido, a filosofia, para o São Tomás de Aquino, era imprescindível. Como defensor da sabedoria e dos estudos, dono de uma inteligência e perspicácia fascinante, embutiu a filosofia como uma complementar para seus estudos, que são considerados importantes contribuições para a filosofia moderna.
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segunda-feira, 4 de março de 2019

Acordo Ortográfico completa 10 anos

No dia 1º de janeiro de 2009, entrava em vigor no Brasil o novo Acordo Ortográfico, medida que pretendia padronizar a grafia das palavras do Português nos nove países que adotam o idioma como língua oficial. Estima-se que as novas regras afetaram de 0,5% a 0,8% das palavras do Português brasileiro, bem menos do que as alterações estimadas para o Português de Portugal, que ficaram em 1,5% - o que explicaria a menor resistência do brasileiro em abraçar o Acordo.

“Mudanças na ortografia, por meio de leis e acordos, ocorrem de tempos em tempos no Português. O último acordo, antes do vigente, datava de 1943, com alterações em 1971. Sempre haverá, nesses momentos, quem esperneie e blasfeme quanto às mudanças, mas nenhum Acordo nesse sentido é feito para dificultar - e sim para tornar as coisas mais simples, mais fluentes. O Português carecia de uniformidade em sua modalidade escrita. São 250 milhões de usuários que escreviam e liam com diferenças que atrapalhavam essa uniformidade do idioma. A sintaxe, a forma de combinar as frases, o vocabulário de cada localidade falante dos diversos tipos de Português não sofreram alteração. Sob o ponto de vista simbólico, essa uniformização valoriza a Língua Portuguesa em sua representatividade no cenário internacional”, avalia Yeso Osawa Ribeiro, professor de Língua Portuguesa e Redação no Curso Positivo, de Curitiba (PR).

O Acordo e as dificuldades

Gestado desde 1990, como desdobramento de um encontro para unificação do Português ocorrido em 1986, o Acordo Ortográfico deveria ter entrado em vigor em 1994. Em vez disso, por questões burocráticas, ele só passou a ser adotado há uma década, quando o Brasil iniciou a implantação, fazendo com que os outros países iniciassem seus processos em seguida. Por alguns anos, as novas regras conviviam com as antigas sem qualquer problema. Porém, desde 2016, quando terminou o período de transição, somente o novo Acordo Ortográfico passou a ser aceito no Brasil.

O assessor pedagógico de Língua Portuguesa do Sistema Positivo de Ensino, Caio Castro, afirma que, apesar de o novo Acordo Ortográfico pretender facilitar a comunicação entre os países de Língua Portuguesa, é comum as pessoas apresentarem dúvidas em relação à nova ortografia - principalmente aquelas que estavam acostumadas com as normas antigas há mais tempo. Segundo ele, uma das alterações que mais confunde as pessoas, atualmente, estão ligadas à hifenização. "É muito comum nos perguntarem em que situações o hífen deixou de ser usado, como em ‘antirreligioso’ e ‘autorretrato’, e em quais não, como ‘bem-vindo’ e ‘anti-inflamatório’”, explica. Outro caso em que o hífen deixou de ser usado e ainda gera confusão na população é quando o prefixo termina em vogal e o sufixo começa com uma vogal diferente, como em aeroespacial, lembra o especialista.

Com as novas regras do Acordo Ortográfico, palavras como “assembleia”, “ideia” e “jiboia” perderam o acento, por serem paroxítonas, enquanto “herói”, “chapéu” e “anéis”, que são oxítonas, mantiveram o acento. Para Ribeiro, o caso que mais trouxe dor de cabeça, principalmente aos adultos, foi o da mudança nos ditongos abertos em "ei", "eu", "oi". "Antes, todos eles eram acentuados, indistintamente. Agora, apenas quando ocorrem em palavras oxítonas”, explica o professor. Outra dificuldade de assimilação citada por ele foi a extinção do acento circunflexo nos hiatos “oo” e “ee”, o que fez com que palavras como “voo” e “leem” não sejam mais acentuadas; bem como o fim do acento diferencial em palavras com a mesma grafia, mas pronúncia e significados diferentes, como é o caso do verbo e da preposição para, ou do substantivo e da preposição pelo. “As regras dos acentos diferenciais e dos hiatos em vogais dobradas ainda causam problemas, embora a frequência seja muito menor do que os dos ditongos”, explica Ribeiro.

Por outro lado, diz ele, algumas alterações, como o fim do trema, só expressaram o que já acontecia de fato e foram rapidamente absorvidas. “As pessoas, de um modo em geral, não usavam trema; a regra, nesse sentido, facilitou o trabalho para a maioria”.
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domingo, 3 de março de 2019

2019: O ano para escrever seu primeiro livro chegou!


Ano novo é tempo de refletir e de fazer novas resoluções. É nesta época que as pessoas prometem que vão começar a se exercitar, decidem se reconciliar com quem se desentenderam ou planejam acertar pendências para dar um jeito na vida. Não existe mesmo um melhor momento para começar uma mudança, um projeto ou resolver algo que há tanto protelado do que o início de um novo ano. Para quem tem o desejo de escrever um livro, a ocasião também é a mais propícia possível. 

Se no ano passado, você impressionou algumas pessoas com seu conhecimento e experiência em determinada área, saiba que publicar um livro é um grande divisor de águas na carreira. A obra confere autoridade ao seu autor, tornando-o referência em sua área de atuação e é muito efetiva para o fechamento de novos contratos e geração de novas oportunidades profissionais.

Outra vantagem é que, quanto mais seu livro é conhecido, mais repercussão é gerada para seu trabalho, o que fortalece sua rede de contatos e aumenta o número de indicações para palestras, workshops e consultorias.

Já para quem ama contar histórias e adoraria iniciar o ano tirando as teias de aranha daquela trama que há muito vem sendo elaborada em sua cabeça, 2019 também pode chegar com a escrita de um livro de ficção científica, romance ou infantil.

Eis algumas dicas para embalar a publicação de sua obra no novo ano:

1- O que te leva a querer fazer seu livro?

1- Pense nos motivos que estão te impedindo de começar a escrevê-lo;

2- Use essa reflexão para poder iniciar o trabalho de alma limpa;

3- Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Quem vai ler o que eu tenho a dizer? Eu tenho condições de produzir um conteúdo que seja diferente daqueles de outras obras já publicadas? Como o meu conhecimento e minhas histórias impactarão os leitores?

4- Se as respostas para as perguntas acima forem "sim", acredite que você é capaz e siga em frente;

5- Valorize o que você conquistou pessoalmente e profissionalmente;

6- Verifique os feedbacks e opiniões de pessoas em quem você confia;

7 - Caso você tenha dificuldades com a escrita, comece a escrever diariamente ou realize um curso de redação. Se não tiver tempo e paciência para melhorar sua técnica de escrita, contrate um Ghost Writer. Independentemente disso, o conteúdo do livro será seu;

8 - Se você entende que precisa conhecer o tema que pretende tratar em seu livro com maior profundidade e detalhes, faça um planejamento e aprenda o suficiente antes de começar a escrita em si de seu livro. Isso também é uma forma de já começar a trabalhar em seu projeto;

9 - Estabeleça um cronograma que se encaixe na sua rotina. Por exemplo: para escrever 200 páginas em 10 meses, você pode escrever 20 páginas por mês, ou seja, cinco páginas por semana;

10 - Contrate a assessoria de um Book Advisor para te orientar ao longo do processo. Isso fará enorme diferença para tornar o trabalho em seu livro dinâmico e eficaz desde a escolha do tema a ser desenvolvido, passando pela montagem do cronograma e organização da rotina de escrita, a construção do roteiro de capítulos e o apoio durante a fase de redação dos textos.
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sábado, 2 de março de 2019

Essas Mulheres Assombrosa

Em meados de 1996, o editor londrino Barry Cunningham da Editora Bloomsbury, aconselhou uma escritora a utilizar apenas as iniciais de seu nome, de modo que o público masculino não se afastasse de seu livro: “Sabe Joane? Achamos que este livro vai despertar o interesse de rapazes e garotas. Podemos usar as suas iniciais? ” Basicamente, queriam ocultar o gênero da escritora. Mas Barry foi além. Muito embora a Bloomsbury tenha contratado a publicação do livro, o editor aconselhou a autora a procurar um outro emprego, já que as chances de uma mulher conseguir dinheiro com livros eram mínimas. Mas ela queria muito ser escritora. Deus! Como queria! Em 1997, Joane conseguiu com muito esforço uma concessão de 8 mil libras da Scottish Arts Council, um organismo público da Escócia que financia desenvolve e promove as artes no Reino Unido, para continuar escrevendo a série.

Em junho de 1997, a Bloomsbury finalmente publicou o primeiro com uma impressão inicial de mil cópias. Em novembro daquele ano, seu livro levou o prêmio Nestlé Smarties Book Prize. Em fevereiro de 1998, ganhou o British Book Awards na categoria de Livro Infantil do Ano, e mais tarde, o Children's Book Award. Estamos falando de Joanne Kathleen Rowling, mais conhecida como J. K. Rowling, a autora da saga Harry Potter.

Como minha amiga e conselheira Carol sempre menciona: É verdade esse bilete? Sim! É fato verídico e ilustra à saciedade como a literatura fantástica escrita por mulheres possui uma recepção diferente, tanto das editoras, quanto dos leitores.

Lugar de mulher é no fogão. 

Só se ela for cozinheira, Barry.

Lugar de escritora, portanto, é atrás da máquina de escrever ou onde ela quiser, meu filho! Vou te
explicar, cronologicamente, como a banda toca. Trago cá uma lista que vai te deixar de queixo caído. 
Ann Radcliffe, escritora inglesa, conterrânea de Joanne, é considerada a pioneira do chamado romance gótico. Em 1794 ela publicou Os Mistérios de Udolpho. Sua técnica de como explicar elementos sobrenaturais em seus livros foi o que elevou o gênero do romance gótico a um status respeitável na década de 1790. Isso rolou 200 anos antes de J. K. Rowling, Barry. 
Mary Shelley era noiva do poeta Percy Shelley. Há 203 anos, Lord Byron, John Polidori, Percy e Mary, reuniram-se para passar férias em uma mansão próxima ao lago Léman, na Suíça. Mas o clima não ajudou. Abrigados contra o tempo inclemente e incessantes tempestades, de maneira a passar os dias chuvosos, decidiram promover um concurso onde cada qual deveria escrever uma história de horror. O resultado não é desconhecido por ninguém. Em 1818, Frankenstein, ou o Prometeu Modernofoi publicado por Mary Shelley, cuja fama, hoje, supera a de seus ilustres companheiros da mansão. Barry, Barry... 

Emily Brontë era irmã das escritoras Charlotte Brontë (Jane Eyre e O Professor)e Anne Brontë (Agnes Grey). Em 1847, Emily publicou seu romance, O Morro dos Ventos Uivantes, que possui elementos do romance gótico e hoje é considerado um clássico da literatura mundial. Um dos romances com maior número de adaptações para o cinema, desde 1920 até 2011, com atores renomadíssimos como Laurence Olivier, Merle Oberon, Timothy Dalton, Ken Hutchison, Ralph Fiennes, Juliette Binoche, Robert Cavanah, Orla Brady, Tom Hardy, Charlotte Riley, Sarah Lancashire, e Andrew Lincoln. O livro contou com adaptações para ópera e também para a dramaturgia brasileira, com duas telenovelas, em 1967 e 1973, respectivamente O Morro dos Ventos Uivantese Vendaval. Caramba, Barry! As três irmãs eram inglesas e escritoras de sucesso! 
Daphne Du’Maurier, nascida em 1907, foi autora de grandes obras de terror. Entre eles temos o conto Os Pássarose o romance Rebecca, ambos adaptados por Hitchcock para o cinema. Precisamos discutir isso, Barry? 

Selma Lagerlöf publicou em 1912 a novela Körkarlen ou a Carruagem Fantasma, gênero fantasia sombria. Virou filme mudo em 1921, dirigido e estrelado por Victor Sjöström. Considerado como uma das obras centrais da história do cinema. Ah! Por falar nela, Lagerlöf foi a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Literatura. #chupabarry. 

Agatha Christie, inglesa, foi a grande escritora do gênero suspense, desde 1920, com diversos livros traduzidos pelo mundo afora, além de diversas adaptações para o cinema. Segundo o Guiness Book, Christie é a romancista mais bem-sucedida da história da literatura popular mundial em número total de livros vendidos, uma vez que suas obras, juntas, venderam cerca de quatro bilhões de cópias ao longo dos séculos XX e XXI, cujos números totais só ficam atrás do poeta William Shakespeare e da Bíblia. Podia ir dormir sem essa, né Barry? 

Patricia Highsmith foi uma escritora norte-americana famosa pelos seus thrillers criminais psicológicos. Iniciou a carreira na década de 1940, escrevendo roteiros para histórias quadrinhos para Editora Nedor, sobretudo as do super-herói Black Terror. Tornou-se mundialmente famosa por Pacto Sinistro, que teve já várias adaptações para cinema, sendo a mais famosa dirigida por Alfred Hitchcock em 1951. Foi a criadora deO Talentoso Ripleytambém adaptado para o cinema com Matt Damon (1999) e John Malkovich (2002). Putz, Barry! 

Shirley Jackson também foi uma importante autora do gênero. Uma de suas principais obras, A Assombração da Casa da Colina (1959), já foi adaptada para o cinema duas vezes. Outra obra da autora, Sempre vivemos no castelo (1962) foi publicada apenas esse ano no Brasil pela Suma de Letras. Pô, Barry! 

Anne Rice de quem eu tenho absolutamente tudo. Guardanapo que ela limpou a boca e jogou no chão da lanchonete? Teria também, se Miss Anne não fosse uma dama! E, não é para menos. Se Bram Stoker foi o responsável por popularizar o mito do vampiro com o romance Drácula, Anne foi a responsável por reviver o gênero magistralmente. Literalmente, sangue novo na fita. Com o lançamento de Entrevista com o Vampiroem 1976, ela deu início à saga chamada As Crônicas Vampirescas. Para você compreender o impacto de sua publicação no mundo, aqui no Brasil, a tradução da obra para o português (Editora Rocco) ficou a cargo de ninguém mais ninguém menos que Clarice Lispector. Virou filme com grande elenco, Tom Cruise, Brad Pitt, Stephen Rea, Kirsten Dunst, Antonio Banderas, Christian Slater e Tandiwe Newton. E, mais! O Vampiro Lestat está para virar série em 2019. Boo, Barry! Boo! 

Susan Hill publicou em 1983 uma novela de horror chamada A Mulher de Preto, que segue o tradicional estilo gótico. O livro deu origem ao filme, de mesmo nome, contando com Daniel Radcliffe no papel principal. Lançado em 2012, com direção de James Watkins, foi o primeiro longa que Radcliffe atuou após o longo período como Harry Potter nos cinemas. Engole essa, Barry! 
Valerie Martin publicou em 1990 a obra Mary Reilly, inspirada por O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hydede Robert Louis Stevenson. O livro é narrado sob a perspectiva de Mary, empregada de Dr. Jekyll. Também ganhou adaptação para o cinema, com Julia Roberts no papel principal. Sentiu isso, Barry? 

Margaret Atwood, recebeu o primeiro Arthur C. Clarke Award Prizeem 1987 com O Conto da Aia. O romance também foi nomeado ao Nebula Awardde 1986 e ao Prometheus Award de 1987, ambos prêmios de ficção científica e acabou se transformando em uma série de ficção científica dolorosamente real na Netflix. Está acompanhando, Barry? 

Vou parar por aqui porque acho que provei meu ponto. Mas, Barry, vamos! Precisamos nos entender! Todas essas moças talentosas que citei, publicaram seus livros e foram muito bem-sucedidas, anos, décadas e séculos antes da nossa querida Joanne.

Onde você estava com a cabeça?

Barry. Barry. Seu babaca.


*M. R. Terci é escritor, roteirista e poeta. Antes de se dedicar exclusivamente a escrita, foi advogado com especialização em Direito Militar e mestrado em Direito Internacional, Ciência Política, Economia e Relações Internacionais. Autor de Imperiais de Gran Abuelo, publicada pela Pandorga, e o criador da série O Bairro da Cripta, lançada anteriormente pela LP-Books, obras que reforçaram seu nome como um dos principais autores brasileiros de horror da atualidade. Com base em fatos históricos, Terci substitui os castelos medievais pelos casarões coloniais, as aldeias de camponeses pelas cidadezinhas do interior, os condes pelos coronéis e as superstições por elementos de nosso folclore e crendices populares, numa verdadeira transposição do gótico para a realidade brasileira. Seus livros não são apenas para os fãs do gênero horror. Seu penejar é para quem aprecia uma narrativa envolvente, centrada na experiência subjetiva dos personagens mediante as possibilidades que o contexto sobrenatural de suas estórias permite.
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sexta-feira, 1 de março de 2019

Quer saber como Van Gogh realmente morreu?

Leia Van Gogh: A vida, de Steven Naifeh e Gregory White Smith. O e-book está com 25% de desconto até o dia 22 de fevereiro e, para os leitores que aguardam a nova tiragem da edição física, a nova reimpressão estará disponível até o fim do mês.

Steven Naifeh e Gregory White Smith apresentam nesta monumental reconstituição biográfica uma visão ao mesmo tempo erudita e apaixonada sobre o artista holandês. Os autores, responsáveis por uma biografia de Jackson Pollock, esmiúçam o conturbado relacionamento com os pais, a amizade com o irmão Theo, a relação intensa com a religião, a errância entre diversas cidades, a vida sexual desregrada, o fracasso em vender suas obras, a amizade conturbada com Paul Gauguin, a loucura, a orelha mutilada - e sugere uma explicação surpreendente para o suposto suicídio. 

O livro é complementado pelo site www.vangoghbiography.com (em inglês), com notas bibliográficas e vasto material iconográfico.

Também está em cartaz nos cinemas o filme Van Gogh - No portal da eternidade, dirigido por Julian Schnabel e estrelado por Willem Dafoe, que concorre a um Oscar de Melhor Ator pelo papel de Van Gogh.

Apesar de não ser uma adaptação direta da obra, é possível perceber semelhanças com a pesquisa de Naifeh e Smith no longa:

Nas aldeias de Arles e Auvers-sur-Oise, onde se refugiou para escapar das pressões de Paris, o pintor Vincent van Gogh é tratado gentilmente por alguns e brutalmente por outros. Madame Ginoux, proprietária do restaurante local, tem pena de sua pobreza e lhe dá um livro de contabilidade, que ele preenche com desenhos. Seu amigo e artista Paul Gauguin, após uma convivência intensa, se afasta. Seu amado irmão e negociante de arte, Theo, é inabalável em seu apoio, mas nunca consegue vender uma única pintura de Vincent. Premiado no Festival de Veneza. 
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