Aêê primeira entrevista do blog! Consegui tomar algum tempo da queridíssima Ana Crsitina Klein, que me cedeu esta entrevista por e-mail.
1 - Quem é a Ana?
Sou empresária do ramo calçadista, e desde criança gostei
muito de ler e escrever, tendo inclusive me alfabetizado sozinha.
2 – Sempre quis ser escritora?
Sim, sempre quis ser escritora, e era estimulada por amigos
e familiares que liam meus textos. Comecei a escrever tarde, pois acho que o
autor precisa ter maturidade e experiência de vida para poder ser consistente e
coerente.
3 – Quanto tempo levou para escrever Moinhos, e de onde veio inspiração?
Levei uns 2 anos, e minha inspiração veio das ruas. Sou
muito observadora e presto atenção a tudo nos ambientes que frequento. Podem me
chamar de xereta, mas sempre gostei de imaginar a vida das pessoas por trás de
janelas desconhecidas, cortinas, carros...gosto de olhar pessoas em
restaurantes, hotéis, aeroportos, e imaginar suas vidas. E não perco uma
conversa na mesa ao lado no restaurante, ou no guarda-sol vizinho, quando estou
na praia. O ser humano é minha inspiração. Sou fascinada pelo ser humano.
4 – Quais foram as dificuldades para publicar?
Bom, a primeira dificuldade foi ser aceita por uma editora,
depois foi o desprazer de ter tido meu livro publicado uma editora que fechou e
não me pagou os direitos autorais. Depois de rescindir o contrato na justiça,
consegui publicar uma segunda edição pela Dublinense, que está fazendo um ótimo
trabalho.
5 – O que diria para alguém que assim como você, gostaria de escrever?
Muita, muita, muita persistência. É muito difícil ser
escritor no Brasil, um pais onde se lê pouco.
6 - Um autor e um livro preferidos?
Tolstói e Edith Wharton, uma autora desconhecida no Brasil,
mas sensacional. Livro preferido, "Os Buddenbrook" de Thomas Mann, Anna Karenina e Guerra e Paz de Tolstói. Eu diria que um autor para ter
consistência, precisa encarar os russos de frente e ler muito, muito, muito. Um
livro se torna inesquecível quando voltamos a ele em diferentes etapas da visa,
e sempre nos diz alguma coisa. Ou quando os personagens são tão bons, tão bem
estruturados, que nos lembramos deles como companheiros o resto da vida,
amando-os ou odiando-os. Posso reler Anna Karenina muitas vezes...sempre
esperando que no final ela não se mate...ou ler o vento levou...sempre
esperando que Rhett Butler não abandone Scarlett no final.
Amei entrevistar esta autora maravilhosa!Aproveito ainda para agradecer à Ana Cristina por sua disponibilidade para responder as perguntas. Muito Obrigada!
Quer conhecer o site da autora? Aqui:
Quer ler minha resenha do Moinhos de Sangue? Aqui:
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