quinta-feira, 31 de março de 2016

J.K. Rowling divulga novos contos do universo 'Harry Potter'


Servindo como uma preparação para o filme Animais fantásticos e onde habitam, a escritora J.K. Rowling começou a divulgar contos da série História da magia na América do Norte, na plataforma Pottermore. A extensão do mundo mágico apresentado na franquia Harry Potter continua com quatro novas histórias focadas em tempos diferentes.

Os textos, apesar de curtos, revelam alguns fatos históricos do mundo mágico norte-americano. O primeiro foi divulgado na terça-feira, 8, e revela um pouco sobre o início das migrações de bruxos e trouxas - desta vez conhecidos como No-Maj -, para o "Novo Mundo". O conto compreende entre os séculos XIV e XVII.

Revelado nesta quarta-feira, 9, o segundo conto abrange do século XVII em diante, tendo como principal destaque o julgamento das bruxas de Salém. Além disso, explica um pouco sobre a criação do Congresso Mágico dos Estados Unidos da América e como a população bruxa se organizou após tantos problemas.

Mais dois contos erão divulgados nesta semana: A Lei Rappaport e Feitiçaria na América nos ano 1920. Todos os textos foram escritos por J.K. Rowling, autora da saga Harry Potter e que também cuida do roteiro de Animais fantásticos e onde habitam.

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quarta-feira, 30 de março de 2016

Apenas uma reflexão sobre padrões de beleza


Seguido eu me pego aqui pensando na hipocrisia do mundo. Tão cansada que estou de justificar ser quem eu sou, para um mundo e uma sociedade que ficam me pressionando o tempo todo para mudar. Triste de não poder ser aceita e não permitirem que eu me aceite assim, bem do jeitinho que eu sou.

Não, eu não preciso emagrecer. Não, eu não preciso deixar meu cabelo crescer. Será que você já ousou pensar por um segundo que deva ser feliz no corpo que tem? Ou pior, que eu possa ser feliz no corpo que eu tenho, e que se eu não quiser mudá-lo, você não tem nada a ver com isso?

Vejo tanta gente sofrendo para alcançar padrões impossíveis, quando cada pessoa é tão linda e tão perfeita. Sou obrigada a ouvir gente amarga colocando defeito até em Miss só pra se sentir um pouquinho mais bonita na sua irrelevância. Sinto muito orgulho e admiração por meus amigos que vivem vidas saudáveis e são esportistas e espero chegar ao meu objetivo de ter uma vida assim também. Mas me preocupo com a futilidade que eu vejo todos os dias, aqui nas redes e também pessoalmente.

Só queria um dia ver uma personalidade doce e gentil importar mais do que uma cintura tamanho 36. Que um sorriso sincero fosse mais relevante do que uma barriga trincada. Que o senso de humor fosse tão bom quanto um braço musculoso. Todas as medidas são lindas, e deviam ser respeitadas como tal. Mas o que eu mais vejo é gente focada na aparência, que esquece de trabalhar a mente, e principalmente a bondade e a educação. 

Alerta de spoiler: seu rostinho bonito não vai durar pra sempre, a sua pele vai enrugar, o cabelo ficar branco e os joelhos vão enfraquecer, independente do que você faça. Um dia, não vai existir whey no mundo que faça seu músculo crescer, nem exercício o bastante pra deixar sua barriga quadradinha. Mas uma personalidade bonita não há tempo que desgaste.

Posso não me sentir bonita todos os dias, como eu deveria, mas com certeza me esforço para valorizar mais o intelecto do que o invólucro. Sigo sendo morena, esquisita e nerd, e todas as imperfeições físicas e espirituais que me fazem ser quem sou. Prefiro me apegar à minha individualidade e ser íntegra, do que me me vender a um padrão que só traz infelicidade e insatisfação.

Não sou adepta do textão (exceto para fins de trabalho) mas tem momentos em que faz falta colocar pra fora umas verdades. No registro fica uma foto do local que representa o mundo perfeito; em que todo mundo é capaz de ver a beleza que existe em todas as pessoas. Independente de quem você for, quero que você saiba que é lindo assim, e eu te acho perfeito/musa. <3
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quarta-feira, 23 de março de 2016

Release Pílulas Azuis

Livro: Pílulas Azuis
Autor: Frederik Peeters
Editora: Nemo

Nesta narrativa gráfica pessoal e de rara pureza, por meio de um roteiro simples e de temas universais (o amor, a morte), Frederik Peeters conta sobre seu encontro e sua história com Cati, envolvendo o vírus ignóbil que entra em cena e muda tudo, e todas as emoções contraditórias que ele tem de aprender a gerenciar: amor, raiva, compaixão. Pílulas azuis nos permite acompanhar, sem nenhum vestígio de sentimentalismo, através de um prisma raramente (senão nunca) abordado, o cotidiano de uma relação cingida pelo HIV, sem deixar de lançar algumas verdades duras e surpreendentes sobre o assunto. Apesar da seriedade do tema, Pílulas azuis é uma obra cheia de leveza e humor. Não é à toa que é considerada por muitos a obra-prima de Frederik Peeters. Uma das mais belas histórias de amor já publicadas.
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terça-feira, 22 de março de 2016

5 livros de poesia que eu adoro e recomendo


Oi gente, tudo bem por aí? Hoje pensei em fazer um post meio diferente, (depois me contem se gostaram) e mostrar por aqui 5 dos meus livros de poesia favoritos. Ou pelo menos autores que são interessantes e que tem uma obra que vale a pena conhecer. Note que eles são todos de biblioteca, da Universidade onde eu estudava, no caso, e principalmente porque tenho poucos livros de poesia em casa. Com certeza estão na minha lista de livros para investir!

Confira algumas dicas e um poema de cada livro como exemplo: 


poem(a)s, de e.e. cummings (Editora Unicamp, 248 páginas)

Sinopse: Um dos inventores da poesia moderna, E. E. Cummings atua diretamente sobre a palavra - desintegra-a e cria, com suas articulações e desarticulações, uma verdadeira dialética de olho e fôlego, que faz do poema um objeto sensível, quase palpável. Sua poesia constitui uma das mais sérias tentativas de fazer funcionar dinâmica e poeticamente o instrumento verbal, reduzindo a um mínimo a distância entre a experiência e expressão.

may i feel said he 
(i’ll squeal said she 
just once said he) 
it’s fun said she 

(may i touch said he 
how much said she 
a lot said he) 
why not said she 

(let’s go said he 
not too far said she 
what’s too far said he 
where you are said she) 

may i stay said he 
(which way said she 
like this said he 
if you kiss said she 

may i move said he 
is it love said she) 
if you’re willing said he 
(but you’re killing said she 

but it’s life said he 
but your wife said she 
now said he) 
ow said she) 
(tiptop said he 
don’t stop said she 
oh no said he) 
go slow said she 

(cccome?said he 
ummm said she) 
you’re divine!said he 
(you are Mine said she)


posso sentir?... ele disse 
(eu vou gritar ...ela disse 
só uma vez ...ele disse) 
isso é divertido ...ela disse 

posso tocar?... ele disse 
quanto? ...ela disse 
Um monte ...ele disse 
Pq não? ...ela disse 

vamos ? ...ele disse 
não tão longe ...ela disse 
o que é tão longe? ...ele disse 
onde voce está ...ela disse 

posso ficar? ...ele disse 
de que jeito? ...ela disse 
desse jeito ...ele disse 
se voce beijar ...ela disse 

posso me mudar?... ele disse 
isso é amor ...ela disse 
se você está esperando ...ele disse 
mas você está matando ...ela disse 

mas é a vida... ele disse 
mas sua esposa ... ela disse 
agora... ele disse 
Oh... ela disse 

na ponta dos pés... ele disse 
não pare... ela disse 
ah, não... ele disse 
vá devagar... ela disse 

conseguiu?... ele disse 
ummmmm... ela disse 
você é divina ...ele disse 
você é meu ...ela disse 


Poemas de Emily Dickinson (Editora Mercado Aberto, 175 páginas)

Sinopse: Nesta edição Bilíngue você conhece um pouco mais do trabalho da maior poeta e a primeira voz moderna da poesia em língua inglesa. Emily Dickinson (1830-1886) nasceu e morreu em Amherst, EUA, onde durante toda a vida, morou na casa paterna.

Afraid? Of whom am I afraid?
Not Death – for who is He?
The Porter of my Father's Lodge
As much abasheth me.

Of Life? 'Twere odd I fear [a] thing
That comprehendeth me
In one or more existences –
At Deity decree –

Of Resurrection? Is the East
Afraid to trust the Morn
With her fastidious forehead?
As soon impeach my Crown!


Ter Medo? De quem terei?
Não da Morte – quem é ela?
O Porteiro de meu Pai
Igualmente me atropela.

Da Vida? Seria cômico
Temer coisa que me inclui
Em uma ou mais existências –
Conforme Deus estatui.

De ressuscitar? O Oriente
Tem medo do Madrugar
Com sua fronte subtil?
Mais me valera abdicar!


Os Mestres e as Criaturas Novas, de Jim Morrison (Editora Assírio & Alvim)

Sinopse: Poesia fragmentada e dispersa, sobre o comportamento animal e o desejo de poder, sobre quartos de hotel e fantasmas que deambulam pelas cidades. Influenciada por escritores como Jack Kerouac e toda a beat generation, a poesia de Jim Morrison transmite a inquietude de um peregrino numa estrada que vai dar não se sabe bem onde, porque não se sabe bem qual a fé que move esse peregrino, apenas se sabe que, inevitavelmente, ele acaba por regressar à estrada.


I can make the earth stop in
its tracks. I made the
blue cars go away.
I can make myself invisible or small.
I can become gigantic & reach the
farthest things. I can change
the course of nature.
I can place myself anywhere in
space or time.
I can summon the dead.
I can perceive events on other worlds,
in my deepest inner mind,
& in the minds of others.

I can

I am


Posso fazer a terra parar
no seu trilho. Fiz os carros azuis
irem embora.
Posso fazer-me invisível ou pequeno.
Posso tornar-me gigante & atingir as
coisas mais distantes. Eu posso mudar
o curso da natureza.
Posso plantar-me em qualquer lado
em espaço ou tempo.
Posso citar os mortos.
Posso perceber eventos noutros mundos,
na minha mais profunda mente interior,
& nas mentes de outros.

Eu posso

Eu sou.


Do Caos à Ordem, de Ezra Pound (Editora Assírio & Alvim, 56 páginas)

Sinopse: Poeta, tradutor e crítico norte-americano, nasceu em Hailey, Idaho, em 1885 e morreu em Itália em 1972. Comprometeu-se com o fascismo. A sua controversa obra poética influencia Joyce, Yeats e T. S. Eliot, entre outros.

Hugh Selwyn Mauberley (trecho) 

ENVOI (1919)

O, dumb-born book,

Tell her that sang me once that song of Lawes;
Hadst thou but song
As thou hast subjects known,
Then were there cause in thee that should condone
Even my faults that heavy upon me lie
And build her glories their longevity.

Tell her that sheds
Such treasure in the air,
Recking naught else but that her graces give
Life to the moment,
I would bid them live
As roses might, in magic amber laid,
Red overwrought with orange and all made
One substance and one colour
Braving time.

Tell her that goes
With song upon her lips
But sings not out the song, nor knows
The maker of it, some other mouth,
May be as fair as hers,
Might, in new ages, gain her worshippers,
When our two dusts with Waller's shall be laid,
Sittings on siftings in oblivion,
Till change hath broken down
All things save Beauty alone.

ENVOI (1919)

Vai, livro natimudo,

E diz a ela
Que um dia me cantou essa canção de Lawes:
Houvesse em nós
Mais canção, menos temas,
Então se acabariam minhas penas,
Meus defeitos sanados em poemas
Para fazê-la eterna em minha voz
Diz a ela que espalha
Tais tesouros no ar,
Sem querer nada mais além de dar
Vida ao momento,
Que eu lhes ordenaria: vivam,
Quais rosas, no âmbar mágico, a compor,
Rubribordadas de ouro, só
Uma substância e cor
Desafiando o tempo.
Diz a ela que vai
Com a canção nos lábios
Mas não canta a canção e ignora
Quem a fez, que talvez uma outra boca
Tão bela quanto a dela
Em novas eras há de ter aos pés
Os que a adoram agora,
Quando os nossos dois pós
Com o de Waller se deponham, mudos,
No olvido que refina a todos nós,
Até que a mutação apague tudo
Salvo a Beleza, a sós.


Poesia, de T.S. Eliot (Editora Nova Fronteira, 333 páginas)

Sinopse: Nesta edição da poesia de T. S. Eliot, reúnem-se seus poemas mais significativos, vertidos para o português num dos mais ousados e felizes trabalhos de tradução levados a cabo no Brasil, fruto da apaixonada dedicação do poeta Ivan Junqueira ao autor de "A terra desolada", um escritor essencial à compreensão dos dilemas que marcam a nossa época.

The Love Song of J. Alfred Prufrock (trecho)

LET us go then, you and I, 
When the evening is spread out against the sky 
Like a patient etherized upon a table; 
Let us go, through certain half-deserted streets, 
The muttering retreats 
Of restless nights in one-night cheap hotels 
And sawdust restaurants with oyster-shells: 
Streets that follow like a tedious argument 
Of insidious intent 
To lead you to an overwhelming question…. 
Oh, do not ask, “What is it?” 
Let us go and make our visit. 

In the room the women come and go 
Talking of Michelangelo. 
The yellow fog that rubs its back upon the window-panes, 
The yellow smoke that rubs its muzzle on the window-panes 
Licked its tongue into the corners of the evening, 
Lingered upon the pools that stand in drains, 
Let fall upon its back the soot that falls from chimneys, 
Slipped by the terrace, made a sudden leap, 
And seeing that it was a soft October night, 
Curled once about the house, and fell asleep. 

And indeed there will be time 
For the yellow smoke that slides along the street, 
Rubbing its back upon the window panes; 
There will be time, there will be time 
To prepare a face to meet the faces that you meet; 
There will be time to murder and create, 
And time for all the works and days of hands 
That lift and drop a question on your plate; 
Time for you and time for me, 
And time yet for a hundred indecisions, 
And for a hundred visions and revisions, 
Before the taking of a toast and tea. 


A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock

Então vem, vamos juntos os dois,
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre a mesa;
Vem comigo por certas ruas semidesertas
Que são o refúgio de vozes murmuradas
De noites em repouso em hotéis baratos de uma noite
E restaurantes com serradura e conchas de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes “Qual será?”
Vem lá comigo fazer a tal visita.

Passeiam damas na sala para além e para aqui
E falam de Miguel Ângelo Buonarroti
A névoa amarela que esfrega as costas nas vidraças
O fumo amarelo que esfrega o focinho nas vidraças
Passou a língua dentro dos recantos da noite,
Demorou-se nos charcos que ficam na sarjeta,
Deixou cair nas costas a fuligem solta das chaminés,
Deslizou pelo terraço, de repente deu um salto,
E, ao ver serena aquela noite de Outubro,
Deu uma volta à casa, enroscou-se e dormiu.

Haverá por certo um tempo
Para o fumo amarelo que desliza pela rua
E esfrega as costas nas vidraças;
Haverá um tempo, tempo
De compor um rosto para olhares os rostos que te olharem;
Tempo de matar, tempo de criar,
E tempo para todos os trabalhos e os dias, de mãos
Que se erguem e te deixam cair no prato uma pergunta;
Tempo para ti e tempo para mim,
E tempo ainda para cem indecisões
E outras tantas visões e revisões
Antes de tomar o chá e a torrada.
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segunda-feira, 21 de março de 2016

Livro de Colorir de O Senhor dos Anéis

A editora britânica HarperCollins anunciou o lançamento de um livro de colorir baseado na trilogia cinematográfica de Peter Jackson. Este é o segundo lançamento do tipo baseado em Tolkien.  Com 86 páginas e lançamento previsto para 02 de junho, o livro não terá capa dura. 
Confira a sinopse da editora:

Experimente seus personagens preferidos e cenas encantadoras de um dos mundos de fantasia mais famosos já criados – a Terra-média – de uma forma brilhante com este primeiro livro autorizado baseado na épica trilogia vencedora do Oscar, O Senhor dos Anéis, dirigida por Peter Jackson.

A inovadora trilogia épica premiada, dirigida por Peter Jackson, trouxe a Terra-média, o mundo mágico de J. R. R. Tolkien, de forma radiante à vida para milhões de pessoas ao redor do mundo, da paisagem sombria de Mordor até os majestosos reinos de Minas Tirith e Valfenda, da viagem aterrorizante da Sociedade através das Minas de Moria até a Batalha dos Campos de Pelennor. O Livro de Colorir da Trilogia de O Senhor dos Anéis do Cinema é composto de ilustrações em linhas em preto e branco – tudo com detalhes de tirar o fôlego – que mostram os personagens favoritos, incluindo Gandalf, Aragorn, Legolas, Frodo, Sam e Gollum, bem como criaturas icônicas, como os Ents que parecem árvores, o temível Balrog e a medonha Laracna.

Se você desejar pintar cada imagem conforme a vida real ou preferir deixar florescer sua imaginação, a escolha é sua! Uma emocionante e artística jornada pela Terra-média, este livro de colorir é ideal para fãs dedicados de OSdA, entusiastas de colorir e para quem procura algumas horas de diversão criativa.
Confira algumas páginas do livro:

Fonte: Tolkien Brasil
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sábado, 19 de março de 2016

Ilustrações de Harry Potter por Gabriel Picolo

Para quem gosta de uma saga, nunca é o bastante encontrar mais e mais arte feita com inspiração nesta obra. Semana passada descobri no Tumblr uma série de ilustrações lindíssimas com base nos livros de Harry Potter criados por Gabriel Picolo um ilustrador freelance baseado no Brasil. O trabalho único e caprichado mostra uma nova visão sobre os animais fantásticos, poções e feitiços da série de livros de J.K. Rowling. Toda a magia de Harry Potter está presentes nos desenhos que mostram algumas poções como Lumos, Avada Kedavra, Felix Felicis e a Poção Polissuco.
Confira:











Para conhecer o trabalho do artista visite o Tumblr e o Facebook do Gabriel Picolo.

Fonte: Tumblr
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quinta-feira, 17 de março de 2016

Lama

de Juliano Andrade Silva

Na Santa Catarina de 1960, uma série de crimes misteriosos abala a cidade portuária de Itajaí. A trama de Lama, de Juliano Andrade Silva é protagonizada pelo jornalista Renato, que cansado de encobrir os fatos verdadeiros por que o jornal para o qual trabalha defende os poderosos, decide investigar sozinho os assassinatos que estão acontecendo na cidade.


Tendo como cenários vários pontos conhecidos da cidade como a Igreja Matriz e o Palácio Marcos Konder, a graphic novel se desenrola lindamente, com um traço que é ao mesmo tempo familiar, agradável aos olhos e criativo. A história de época tem o charme do período, e a narrativa se desenvolve a partir do contexto policial para um conto sobrenatural, e tem um desfecho surpreendente.


Mesmo tendo visitado a cidade apenas por um final de semana, pude reconhecer muito do clima geral da cidade na história. Como é uma cidade portuária, Itajaí tem esse charme de lugar que reúne gente diferente, e acho que isso ficou bem visível na HQ.

 
Deve gostar desta história quem curte trabalhos nacionais, quem se interessa por narrativas que misturam a história real com a história inventada, e principalmente para os fãs de multigênero. Lama é tão completa porque consegue unir terror, sobrenatural, drama e policial tudo numa mesma história,sem perder o ritmo da leitura. 
 
Os personagens são muito interessantes, e as surpresas e reviravoltas prendem na leitura até que você termine. é impossível largar até saber como vai ser o final da história. 
 
 
O trabalho realizado pelo quadrinista é primoroso, a história complementa a arte sequencial e a união das duas partes forma um trabalho realmente competente. Para quem gosta de quadrinhos é uma oportunidade única de prestigiar o trabalho independente de um artista brasileiro (já que tem gente que pensa que só os estrangeiros sabem desenhar). Além disso, Lama expõe muitas verdades sobre a corrupção e a ambição, uma história com elementos fantásticos, mas permeada de realidade.

A má notícia é que por ser uma publicação independente talvez seja difícil de encontrar esta HQ para comprar. A opção mais viável é comprar pela internet, ou visitar Itajaí como eu fiz! hahaha Esta HQ aliás, foi presente dos queridos Ana e Yuri. <3 Muito obrigado gente, fiz ótimo proveito!
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Curta-metragem: Paperman

Vencedor do Oscar de “Melhor Curta-Metragem de Animação”, o vídeo segue a história de um jovem solitário na cidade de New York do meio do século, cujo destino toma um rumo inesperado após um encontro casual com uma mulher bonita no seu trabalho pela manhã. 
   
Convencido de que a garota dos seus sonhos foi embora para sempre, ele ganha uma segunda chance quando a vê em uma janela de arranha-céu na avenida de seu escritório. 

Com apenas o seu coração, imaginação e uma pilha de papéis para obter a sua atenção, seus esforços não são páreo para o que o destino tem reservado para ele. 

Apresentando uma técnica inovadora, que combina técnicas de animação gerada por computador e desenhada à mão, o diretor estreante John Kahrs leva a arte da animação a uma direção nova e ousada com “Paperman.”  
Confira:

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terça-feira, 15 de março de 2016

Saiba como foi a Comic Con Experience 2015

O evento mais esperado pelos fãs da cultura pop retornou depois de um ano inteiro de divulgações, a Comic Con Experience (CCXP) abriu na última quinta-feira, 3, e durou até o dia 6, no domingo. O evento ocorreu no Centro de Exposições São Paulo Expo, na capital paulista, e viu corredores bem mais lotados do que o ano passado.

Milhares de jovens e adultos passaram pela feira e aproveitaram as diversas atrações, que agradam os fãs de cinema, seriados, quadrinhos, literatura, memorabília e música. O público total do evento ficou em cerca de 130 mil pessoas. Entre as atrações, painéis com as lendas dos quadrinhos Frank Miller e Jim Lee, além de novidades dos principais estúdios de cinema, e pré-estreias exclusivas dos filmes O Bom Dinossauro da Pixar e Creed: Nascido para Lutar da Warner.

Os painéis, sessões de autógrafos e fotografias com Evangeline Lilly, John Rhys-Davies, Steve Cardenas, Misha Collins, Gerard Way, além dos atores da Netflix, das séries Sense8 e Jessica Jones são a realização de um sonho para muitos fãs. A possibilidade de estar pertinho de um ídolo é inestimável.

O clima da Comic Con Experience é de parceria entre os participantes, as longas filas para participar dos eventos são amenizadas com as conversas ansiosas. A mistura de sotaques impera, e a cada passo os olhos são agraciados com novas e maravilhosas visões. A riqueza de detalhes dos estandes, a grande quantidade de opções e organização primorosa fazem da CCXP um evento único, e feito sob medida para o público brasileiro, que se interessa por vários tipos de conteúdo.

O local é o paraíso para os amantes de quadrinhos, que encontram variedade e promoções. Além disto, a Artist’s Alley é um espaço único, para conhecer os quadrinistas e adquirir seu exemplar da mão de quem desenhou a obra, já com autógrafos e sketches.

Os cosplayers, participantes que se vestem como os personagens, estavam por toda parte, e com roupas caprichosas e criativas, tinham atitudes condizentes com aqueles que representavam. Todos muito acessíveis para conversas e fotografias, eram requisitados, e permitiam um tipo de experiência muito interessante.

A CCXP já teve sua terceira edição confirmada para 2016, quando deve acontecer entre os dias 1 a 4 de dezembro, novamente na São Paulo Expo. O evento que é organizado pelo Omelete, Chiaroscuro Studios e Piziitoys já entrou no calendário do grandes estúdios e deve novamente contar com novidades exclusivas.

Confira o vídeo que fiz por lá:

 

Essa matéria foi escrita para o Portal Gaz, onde eu trabalho, mas achei que seria legal compartilhar com vocês aqui no blog também!
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