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sábado, 13 de julho de 2019

5 dicas para estimular a leitura em sala de aula

Muitos educadores têm dúvidas de como incentivar os alunos a lerem, isso porque os nascidos nessa era digital estão se distanciando cada vez mais do hábito da leitura. Diante de todo esse dinamismo proporcionado pela tecnologia, é comum que jovens fiquem cada vez mais impacientes e acreditem que ler possa ser um processo demorado ou até mesmo perda de tempo.

Focada na publicação de livros infantis e infanto-juvenis, em 2018, a Editora Estrela Cultural teve todos os títulos inscritos no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC), aprovados, batendo a marca de 500 mil livros adotados. Além disso, o Centro de Ensino do Objetivo indicou "O código de Camões", de Beto Junqueyra – Publisher da casa editorial –, para as 900 unidades da rede.

Especialista em promover novas experiências de leitura, a Estrela Cultural separou 5 dicas para auxiliar os professores na missão de incentivar de maneira atrativa e prazerosa o hábito de leitura aos alunos:
Invista em projetos de leitura: A escola pode promover feiras literárias, arrecadar livros em gincanas, fazer campeonato de leitura ou até mesmo organizar semanas especiais para contar histórias ou fazer leituras coletivas, além de propor que os estudantes escrevam seus próprios contos e poesias. A produção de texto também é uma excelente estratégia para incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e também ajuda a desenvolver o imaginário da criança.
Incentive a interatividade: Deixe que cada aluno escolha um livro que lhe agrade e dê um prazo para que leiam. Após passar o tempo da leitura, faça uma aula interativa, monte uma roda da conversa para que cada um conte sua experiência com a obra e fale o que aprendeu com o livro. Assim, um aluno vai incentivando o outro a querer ler novas obras para obter a mesma experiência literária que ele teve.
Use a tecnologia em prol da literatura: Muitos ainda vão preferir seus dispositivos eletrônicos, mas não desanime... A tecnologia pode, e vai, ajudar no desenvolvimento do hábito de ler. Nesse meio, existem diversas bibliotecas virtuais, sites de editoras e e-books que disponibilizam obras gratuitas. Tudo isso pode ser um incentivo para que o jovem leia em seu celular, tablet, e-readers ou computadores. A tecnologia sempre traz novas formas de explorar modos de leitura, além de conhecer obras que antes eram inacessíveis. Invista também nas leituras digitais, com essa medida, muitos alunos serão incentivados para a leitura.
Promova visitas a bibliotecas: Promova e incentive o contato dos alunos com diversas obras literárias. Leve a turma para a biblioteca da escola, deixe que eles explorem os livros, folheiem os exemplares e escolham de maneira autônoma o que desejam ler. Além disso, lembre-os de que a leitura não precisa se restringir aos muros da escola. Organizar uma visita a bibliotecas municipais pode trazer resultados surpreendentes!
Mostre a importância dos livros: É primordial demonstrar a importância da leitura como fonte de informação, imaginação, cultura, vocabulário e valores. Incentive o contato e o respeito pelas obras, aproxime cada vez mais o aluno das histórias fantásticas que cada universo literário carrega. Indique livros que mais se adequa ao perfil do jovem e mostre que um bom livro pode ser um grande amigo para a vida toda.
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sexta-feira, 5 de julho de 2019

10 dicas para incentivar a leitura nas férias

As novas gerações já nascem submersas na tecnologia, brincando e interagindo apenas com os aparelhos eletrônicos. É cada vez mais difícil fazer com que os pequenos peguem gosto pela leitura, mas também não é impossível. Confira as dicas que a Estrela Cultural, editora especializada em livros destinados ao público infantil, preparou para pais, avós, tios e professores para ajudar os pequeninos a gostar da leitura.

Primeiro, é importante saber que, antes mesmo de uma criança aprender a ler, já é possível apresentá-la ao mundo da literatura. O contato precoce com as obras e histórias é muito importante para o desenvolvimento na infância e também para a relação da criança com a leitura no futuro. Veja abaixo algumas dicas para incentivar a leitura desde cedo:
Incentivar a leitura por prazer
Não existe nada melhor do que fazer e ler aquilo que se gosta, certo? Por isso, estimule as crianças e jovens a ler por prazer e não por obrigação. Esta é uma forma saudável de incentivar o desenvolvimento do hábito da leitura naturalmente. Escolha livros que sejam atrativos aos olhos e que contenham histórias de gêneros literários que mais chamem a atenção dos novos leitores.

Tecnologia a favor dos livros
Se você acha que o pequeno prefere ficar na frente do celular ou tablet, não desanime, isso pode ser ótimo também! A tecnologia pode e deve ajudar no desenvolvimento do habito de ler. Seja a partir de uma biblioteca virtual no aparelho eletrônico ou por meio de sites de editoras e e-books que disponibilizam atividades complementares sobre os títulos.

Além disso, pode-se recorrer a plataformas digitais, como canais Youtube direcionados à literatura infantil, páginas no Facebook que discutem sobre leituras percorridas e até mesmo clubes de leitura no WhatsApp. Todos estes meios fazem uso de linguagem jovem, direta e, neles, podem ocorrer estímulos, interesses e mediações sobre o assunto.

Brincar enquanto lê
Já pensou estimular a leitura brincando? Os livros da Editora Estrela Cultural permitem isso e muito mais! A casa editorial conta com títulos interativos, como a obra “A Arca de Noé”, que acompanha uma arca de papel, um cartão montável e três potes de Super Massas da Estrela para modelar os animaizinhos do conto. Dessa forma as crianças se sentem parte da narrativa e mergulham nessa aventura por meio das páginas. Além disso, a Estrela possui a coleção Papa-Páginas, nessa surpreendente versão, os pequenos leitores marcam as páginas do livro e completam as cenas com 12 simpáticos marcadores de monstrinhos. Os “monstros” se encaixam no topo das folhas devorando-as, e criam uma inovadora forma de leitura, tornando-a muito mais prazerosa e atrativa.

Leve para passeios literários
Fazer com que as crianças tenham contato com diversos livros é muito importante. Levem-nas para explorar bibliotecas e livrarias, procure um lugar onde seja possível passar tempo e sentar-se para ler com calma e conforto. Deixe que o pequeno escolha o livro que mais lhe interessar, e para estimular ainda mais, leia com ele, pergunte o que achou da história e qual foi o seu personagem favorito. Isso irá fazer com que ele veja a leitura como um momento de convivência e lazer em família! Além de quase não ter custo algum, é uma ótima oportunidade para a criançada se divertir e aprender.

Escolher os livros relacionados com o interesse das crianças
Procure apresentar aos pequeninos livros sobre assuntos que eles já tenham alguma informação, ou que pareça com aquele filme ou desenho que adoram. Também vale a pena investir nas obras com personagens famosos, de clássicos como Peter Pan, os três porquinhos etc., ou livros que abordam assuntos do universo infantil. Com certeza, haverá títulos com a temática que desejar, e tudo isso fará com que a criança se conecte com a narrativa e aprenda muito mais com ela, além de se tornar prazerosa.

Diversificar os diferentes gêneros literários
Na infância é muito importante que a criança entre em contato com tipos de livros e textos variados. Certifique-se de que seu pequeno possa acessar clássicos da literatura infantil, best-sellers, contos de fadas, poemas – que ajudam ainda mais no desenvolvimento do pequeno –, histórias em quadrinho, entre outras opções. Assim, poderão experimentar outros gêneros e formatos o longo da vida. Mas lembre-se, nunca o force a ler aquilo de que não gosta!

Dê prioridade às imagens
Quando está no começo da aprendizagem de leitura, a criança tende a se cansar facilmente durante essa atividade. Nessa fase, o ideal é explorar as imagens para mantê-los incentivados, e se for o caso de obras interativas, incentive as propostas de brincadeiras para deixá-los focados no livro.

Leitura de pais e filhos
É natural que as crianças se espelhem nos pais e se influenciem em seu comportamento. Dessa forma, além do estímulo recebido no âmbito escolar, é essencial que os pais mostrem que a leitura está presente em casa também!

É comum que os pais leiam para os filhos antes de dormir, mas uma boa dica é que leiam o mesmo livro que os filhos para que, ao fim da leitura, conversem sobre a história. Assim, valoriza-se o aprendizado adquirido e os interesses em comum são descobertos com maior interação.

Respeite o gosto e o tempo da leitura
Conforme os pequenos vão crescendo, eles tendem a se interessar por um gênero literário específico, certo? Nesse momento, apesar de incentivar a leitura do gênero que mais agradar a criança, tente também oferecer opções novas. Antes de oferecer outros gêneros, observe seu filho e preste atenção aos seus interesses. Acertar na indicação do livro pode ser fundamental para que ele se apaixone pela leitura.

Ah, uma sugestão bem importante, não cobre rapidez na leitura e não force a criança a ler tudo sozinha. Para que se torne um processo prazeroso, converse com ela sobre o que está acontecendo no livro após a leitura. Porém, tome cuidado para não passar um tom professoral ou autoritário. 

Ler deve ser sempre um prazer
Aproveite o tempo das férias e alie a leitura com outros tipos de diversão. O livro fala de animais? Leve os pequenos para o zoológico para que eles vejam como são os bichos na vida real. Se falar de planetas, galáxia ou universo, que tal fazer uma visita ao planetário? Filmes e peças de teatro também são ótimas opções para desenvolver a relação com os livros.

Atenção nas limitações
Em alguns casos, é comum que crianças se frustrem com a leitura quando existe alguma situação que atrapalhe sua experiência, tais como: dificuldade com algumas palavras mais difíceis, defasagem na alfabetização ou até mesmo problemas com interpretação de texto.

Se a criança demonstrar sinais como troca de letras, dificuldade de se comunicar ou ao começar a escrever, fique atento. Continue estimulando, respeitando o seu tempo e, caso necessário, procure especialistas como psicoterapeutas. O acompanhamento precoce ajuda a evitar que problemas como esses tenham efeitos duradouros no desenvolvimento da criança e também na sua relação com a leitura.
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terça-feira, 18 de junho de 2019

Clubes de leitura resistem ao tempo e ajudam nos estudos

Um levantamento do Instituto Pró-Livro de março de 2016 constatou que 30% da população nunca comprou um livro e que o brasileiro lê em média apenas 2,43 livros por ano, o que faz do país um dos piores do mundo nesse quesito. Segundo o estudo, os motivos vão desde a má distribuição de renda até a falta de bibliotecas públicas. O resultado são cerca de 11 milhões de pessoas que não sabem ler e nem escrever, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, existem os analfabetos funcionais – pessoas incapazes de interpretar textos e realizar cálculos simples – que, segundo o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF), representam 3 de cada 10 brasileiros.
Diante disso, o Centro Universitário Internacional Uninter criou o clube de leitura Ipsis Letras para estimular a leitura e apresentar obras importantes da produção brasileira. A coordenadora do Curso de Letras da Escola Superior de Educação, Gisele Della Cruz, explica que o clube é a oportunidade de unir leitores de diferentes formações em um espaço de debate e troca de conhecimento. “As leituras são escolhidas democraticamente, via Facebook. Em seguida, são discutidas por especialistas da área, propondo técnicas de aproximação do texto literário, com a participação de alunos e da comunidade”, esclarece.
A professora aponta o conhecimento de obras importantes para a formação do leitor e do profissional em letras, acesso a leituras complementares que fazem parte da “fortuna crítica” do autor ou das discussões teóricas que são produzidas no meio acadêmico. Ela também destaca a possibilidade de debater e tirar dúvidas com profissionais da área e especialistas em estudos literários como outra vantagem de um clube de leitura.

Apesar das transformações tecnológicas e dos números relacionados ao hábito da leitura, em uma rápida pesquisa, percebe-se a existência de vários outros clubes espalhados pelo país e que podem contribuir para o desenvolvimento cultural e profissional da população brasileira. “O objetivo do clube de leitura ofertado pelo curso de Letras é promover a leitura e debate em conjunto para o exercício da interpretação textual e apresentar informações técnicas aliadas ao prazer da leitura”, explica Gisele.
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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Aplicativo promete mudar hábitos de leitura dos brasileiros


O 12min é um aplicativo de leituras rápidas, em áudio e texto, com os pontos mais importantes de livros de não-ficção. Condensando os conceitos-chave dos principais best-sellers sobre desenvolvimento pessoal e negócios em leituras de 12 minutos, a startup quer auxiliar no desenvolvimento pessoal e profissional dos leitores. Fundada em 2016, o app conta com mais de 900 obras em português, espanhol e inglês no catálogo e mais de 1 milhão de usuários.

"Não somos um substituto dos livros. Nosso objetivo é apresentar aos novos leitores conteúdos para que, na correria do dia a dia, saibam priorizar as leituras e diversificar seus aprendizados. Queremos ajudar quem não costuma ler a criar esse hábito e incentivar as pessoas a aproveitarem os pequenos momentos, como o trânsito e filas, para aprender algo novo", explica Guilherme Mendes, CEO do 12min.

O fundador da empresa, Diego Gomes, conta que a ideia surgiu da falta de tempo. "Conciliar aprendizado constante, trabalho e família é cada vez mais difícil", aponta. O aplicativo funciona por meio de uma assinatura anual que pode ser dividida em até 12 vezes. Além disso, o app disponibiliza gratuitamente uma leitura por dia para os não-assinantes. Todo o processo de leitura e síntese dos livros é realizado por uma equipe de especialistas que se dedica a criar uma nova obra otimizada e única.

Atualmente, cerca de 90% dos usuários são brasileiros, mas a empresa está em processo de expansão internacional. Para 2019, o 12min planeja se consolidar, também, em países da América Latina e aumentar o impacto no mercado de língua inglesa.
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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Quais benefícios a leitura proporciona para as crianças?


Estimular a leitura desde o período infantil traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento da criança, pois é nessa fase que eles mais absorvem informações. Embora, nos dias de hoje, existam aparelhos eletrônicos que estimulam a imaginação e trazem entretenimento, colocar as crianças em contato com os livros ainda é a melhor opção, pois, as obras literárias são cruciais para a formação intelectual, social, moral e emocional dos pequenos.

A leitura é fundamental para o aperfeiçoamento as habilidades cognitivas, expressão de sentimentos e da comunicação das crianças. O bacana de mantê-las familiarizadas com os livros é que eles já se acostumam com o objeto de leitura e vão aprendendo, interpretando e entendendo as histórias através das figuras que ajudam a mediar o conto.

Se mesmo depois desses motivos você ainda não se convenceu sobre a importância da leitura para os baixinhos, a Estrela Cultural, editora especializada em livros destinados ao público infantil, listou alguns dos benefícios que a leitura pode trazer para a criançada:

Desenvolve a personalidade

Um dos fatores para querer incentivar a leitura é o desenvolvimento da personalidade das crianças, pois os livros são essenciais para que os pequeninos criem uma visão de mundo e reconheçam as qualidades que se identificam. Além disso, quando eles entram em contato com diversos personagens – cada qual com um jeito diferente, faz com que construam uma identidade, facilitando assim, suas relações sociais.

Entende a alteridade

As obras ajudam os pequenos, muitas vezes, a se colocar no lugar dos outros. Dessa forma, passam a conhecer os sentimentos e os pontos de vista de outras pessoas, isso ajuda as crianças a criar empatia, ser gentil e estimula a vontade de ajudar o próximo.

Fortalece o vínculo entre pais e filhos

No período infantil, quando a leitura ainda tem quer ser mediada por um adulto, faz com que fortaleça a conexão entre a criança e quem lê para ela. Desse modo, os pais criam uma relação mais forte com seus filhos e ficam a par de todo o processo de aprendizado.

Aflora a imaginação e a criatividade

Cada livro tem seu universo único, que permitem que as crianças descubram novos mundos e explorem sua imaginação e criatividade. Através das histórias e das ilustrações, os pequenos podem se colocar dentro do conto, recriando personagens e lugares totalmente diferentes em suas mentes. E vale frisar que, eles ainda podem trazer esses elementos criativos para a realidade, seja através de desenhos ou de brincadeiras e, isso é um conjunto fundamental para a formação intelectual também.

Aprendem novas palavras

Quando eles leem uma história, aprendem um novo vocabulário e a usar corretamente as palavras, desenvolvendo habilidades linguísticas e evitando futuros problemas ortográficos.

Aumenta a concentração

Os livros envolvem os pequenos através das vantagens que a leitura traz, e com isso ajuda a fortalecer sua concentração. Por conta do interesse de saber o desfecho da narrativa, eles acabam prestando atenção quando necessário. Isso faz com que eles passem a ser mais atenciosos quando alguém estiver explicando ou ensinando alguma lição importante.
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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Projeto Fênix: treinamento e incentivo à venda de livros

Como uma forma de estimular o mercado livreiro e inovar dentro segmento da venda direta, a ABDL – Associação Brasileira da Difusão do Livro – criou o Projeto Fênix, uma iniciativa que realiza ações que geram o fortalecimento dessa cadeia produtiva que é hoje um dos três principais canais de venda de livros no Brasil.

Para Leandro Carvalho, presidente da entidade “É imprescindível que os profissionais do mercado estejam atualizados e motivados. E é papel da ABDL promover treinamentos e workshops para que cada vendedor e cada editor esteja sempre um passo à frente.”

O Projeto Fênix já foi realizado nas cidades de São Paulo (2015), Gravatá (2016) e Rio de Janeiro (2017) para equipes com mais de 150 profissionais em cada região. Promovendo um dia inteiro de treinamentos, palestras e debates que vão fortalecer, capacitar e motivar vendedores, distribuidores e editores do segmento de venda direta de livros, o projeto é uma forma de mostrar aos profissionais do mercado possibilidades de se reinventar e aprimorar técnicas de vendas e atuação.

“Num mercado cada vez mais competitivo, e neste cenário em que a venda tradicional, ou seja, as livrarias, estão sofrendo com a crise, o vendedor direto precisa estar atento as oportunidades e saber usa-las a seu favor. Para o vendedor não existe crise, existe a chance de fazer diferente, de se reinventar.”

Com o cenário que vivemos hoje, é de extrema importância promover iniciativas de motivação e fortalecimento do profissional atuante em vendas. O objetivo da ABDL é levar o Projeto Fênix para associados de diversas cidades do Brasil ao longo do ano, já que os resultados das demais edições são comemorados até hoje pelas empresas que fizeram parte do projeto. Afinal, uma equipe motivada e fortalecida trabalha com empenho e vence qualquer crise.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Para presidente da CBL, falta de leitura favorece notícias falsas

Na noite do próximo dia 8 de novembro, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, será realizada a 60ª edição do Prêmio Jabuti – considerado o principal reconhecimento e a mais tradicional honraria aos livros e aos escritores no Brasil.

A realização de um evento literário por seis décadas no país é um marco. De acordo com a pesquisa Retrato da Leitura, 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou umlivro. O Banco Mundial estima, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que os estudantes brasileiros podem demorar mais de dois séculos e meio para ter a mesma proficiência em leitura dos alunos dos países ricos. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o mercado editorial encolheu 21% entre 2006 e 2017.

O primeiro Prêmio Jabuti, entregue em 1959, foi concedido para a obra “Gabriela Cravo e Canela”, do escritor Jorge Amado que, anos antes, na ditadura do Estado Novo (1937-1945), teve seus livros queimados em praça pública. A obra do escritor baiano foi o primeiro livrolido pelo menino Luís Antonio Torelli, hoje editor e presidente da Câmara Brasileira do Livro(CBL), entidade responsável pelo Prêmio Jabuti.

Em entrevista à Agência Brasil, Torelli falou sobre a premiação, a importância da leitura para a sociedade e sugeriu a ampliação de iniciativas que tenham como foco as bibliotecas. “Num país com poucas livrarias e com pouco acesso ao livro, fica quase impossível ter um programa de formação de leitores se as pessoas não têm onde buscar o livro. As bibliotecas cumprem essa lacuna. Não é só construir. Precisa de um acervo que convide e que seja atraente”, afirmou.

O especialista destacou ainda a importância da leitura e do conhecimento para o combate à disseminação de notícias falsas (fake news). “As pessoas formam opinião sem checar o que recebem, a origem dos dados ou quem é que está publicando. Quando você tem um pouco de conteúdo, proporcionado pela leitura, vê que aquilo não tem nenhum fundamento.”

Confira aqui a entrevista na íntegra.
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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Por que a leitura é importante para manter o equilíbrio mental?


Você sabia que os livros, além de uma fonte inesgotável de entretenimento, também auxiliam no controle da saúde mental? Diversas pesquisas feitas nos últimos anos atribuem à leitura uma grande gama de benefícios para o indivíduo, mentalmente e também em interações sociais. Confira abaixo alguns!
  • A leitura diminui o risco de desenvolver Alzheimer ou demência. Diversos estudos, em especial um artigo publicado no jornal científico Neurology, realizados sobre a doença apontam que manter o hábito da leitura durante a vida adulta auxilia a manter a mente sã e adia os sintomas.
  • Leia um livro e fique mais calmo. Segundo um levantamento feito pela Universidade de Sussex, do Reino Unido, uma leitura de apenas 6 minutos já reduz em 68% os níveis de estresse no organismo, com uma diminuição da frequência cardíaca e menor tensão nos músculos.
  • Um estudo publicado no periódico Trends in Cognitive Sciences, e realizado na Universidade de Toronto aponta que a leitura de qualquer narrativa induz uma maior compreensão e empatia pelas pessoas. Segundo o estudo, o processo de leitura, interpretação de sentimentos e simulações de interações presentes nas obras e também na vida são muito parecidas. Indo no sentido mais científico ainda, a compreensão de histórias e contos divide a ativação de áreas da massa encefálica do mesmo modo quando se faz necessário a compreensão e interação com outras pessoas.
  • A Universidade de Toronto também realizou um estudo, publicado na Creativity Research Journal, que aponta que pessoas que mantém um hábito de leitura são mais criativas. A pesquisa sugere que os leitores conseguem enxergar novas possibilidades na rotina, e também possuem mais perspectivas sobre um determinado assunto.
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sábado, 28 de abril de 2018

Faturamento de livrarias no comércio eletrônico cresceu 10,4% no Brasil

As livrarias precisam investir cada vez mais em suas operações online para continuar crescendo. Foi o que constatou a área de consultoria da Visa, Visa Consulting & Analytics (VCA), ao analisar as compras realizadas com cartões Visa nas livrarias (online e offline) em 2016 e 2017 em todo o País. Os dados comparativos entre os dois anos mostram que o faturamento do setor como um todo caiu 5%, muito puxado pelo desempenho das lojas físicas, mas no e-commerce e no m-commerce, o cenário é completamente diferente. O faturamento nas lojas online cresceu 10,4%.

O crescimento do faturamento no mundo virtual também foi acompanhado pelo aumento no número de consumidores e de transações, 7,8% e 9,4% respectivamente, enquanto que o ticket médio subiu menos que 1% nas lojas virtuais. Nas lojas físicas das livrarias, o cenário é outro. O faturamento caiu 9,6% assim como também houve diminuição do número de consumidores (14,7%) e de transações (14,4%). Em contrapartida, o ticket médio cresceu 5,5% em comparação aos preços de 2016. A participação do e-commerce no total do setor evoluiu em 2017, representando quase 27% do faturamento ante 23% no ano anterior.

“Outro ponto interessante da análise está ligada à diversificação do mix de produtos. Percebemos que algumas categorias como presentes cresceu em relação ao ano anterior, principalmente nas lojas físicas. Isso mostra que essa expansão de portfolio aliada à estratégia e inteligência é extremamente saudável para os negócios”, conta Rodrigo Santoro - Diretor Executivo da Visa Consulting & Analytics no Brasil.

A análise realizada pela Visa Consulting & Analytics sobre a perfomance das livrarias está em linha com uma outra realizada esse ano pela mesma consultoria sobre o setor de vestuário. Ambas deixam claro a importância das operações online dos estabelecimentos comerciais. “Percebemos que o brasileiro está migrando para a internet. O potencial da Internet é extremamente atraente e seu crescimento deve ser vertiginoso, por isso, vale a pena melhorar a experiência de pagamento dos consumidores no mundo online”, finaliza Santoro.
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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Autora Janaina Rico dá dicas para escrever seu primeiro livro

1 - Planeje! Escreva o roteiro do seu livro. Mas tenha em mente que esse planejamento não é fixo. Às vezes, a história toma seu rumo, mas se tiver em mente qual história exatamente quer contar, evita-se assim furos na trama, remendos e personagens desnecessários.

2 - Deixe bem claro, no planejamento, qual o tipo de livro quer escrever. Se é ação, romance, drama... Especifique seu tipo de escrita e tenha foco nisso.

3 - No momento de planejar o cenário da sua história você deve conseguir visualizar cada detalhe, reconhecer os cheiros, percorrer as ruas.

4 - Independente do gênero escolhido, o leitor deve se sentir no cenário escolhido por você.

5 - Seus personagens devem ser seus melhores amigos de infância.

6 - A melhor maneira de construir seus personagens é criando uma ficha para cada um deles!

7 - Defina um prazo para começar e terminar seu livro.

8 - Organize sua rotina de escrita.

9 - Crie um ambiente agradável para conseguir escrever.

10 - Leia exaustivamente o gênero que você deseja escrever.

Essas e outras importantes dicas da autora Janaina Rico estão no livro 100 dicas para novos autores. Você tem aquele comichão de contar histórias, de inventar enredos, de dizer ao mundo algo que você acredita que nunca foi dito? Não tenha medo. 

É possível ser um escritor, uma escritora, de sucesso. Basta arregaçar as mangas, trabalhar com afinco e seguir dicas e regras importantes como as elencadas neste volume. Mais rápido do que você imagina, seus livros e suas histórias ganharão o mundo.
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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Concurso "Orgulho de ser" promove a igualdade na literatura


Tenha a chance de escrever para um projeto incrível com o concurso da Rico editora. Orgulho de ser é aberto a qualquer escritor residente em território nacional. Cada texto deverá ter até 3 mil palavras, os protagonistas dos contos devem, obrigatoriamente, pertencer a comunidade LGBTI e representá-los de forma respeitosa. Menores de idade podem participar se possuirem autorização dos pais.

A antologia será composta por 7 contos, escritos por 7 escritores diferentes, sendo um deles a organizadora Thati Machado. 3 escritores serão selecionados por meio de concurso em parceria com a plataforma de autopublicação Sweek e os outros 3 serão convidados pela editora e organizadora. Os aspectos gráficos, como capa, diagramação, serão feitos pela editora e organizadores.

Os contos devem ser publicados na plataforma Sweek até 31/03/2018 com a tag #OrgulhoDeSer e devem pertencer ao gênero Jovem adulto.

O livro será publicado de forma tradicional, os escritores não precisarão pagar nenhuma taxa ou arcar com os custos de impressão e publicação. Cada autor participante receberá 1% das vendas, bem como relatório comprobatório, a cada 3 meses. Cada autor participante receberá um exemplar da antologia de forma gratuita, os escritores que desejarem comprar exemplares para revenda e/ou divulgação pessoal terão 30% de desconto em cima do preço de capa.

Os selecionados deverão enviar um e-mail para concursos@ricoproducoes.com.br com o e-mail blognemteconto@outlook.com em cópia. O título do e-mail deve ser o nome do conto selecionado + o pseudônimo usado pelo autor. No corpo do e-mail devem conter as seguintes informações: Nome completo, RG, CPF, data de nascimento, conta bancária em nome do autor, endereço completo (Rua, número, complemento, bairro, cidade, estado e CEP) e arquivo do conto no formato word anexo.

O resultado do concurso será divulgado nas redes sociais da editora e da plataforma de autopublicação Sweek em abril de 2018. A Rico Editora se compromete a lançar a obra na Bienal de São Paulo de 2018, em seu estande, recebendo, de forma gratuita, todos os autores da antologia que quiserem e puderem estar presentes.

Confira o edital no site da editora: http://bit.ly/2lOg0XP
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Participe do concurso "É coisa de preto" e tenha chance de publicar sua obra



Quer ver seu livro publicado? Então não desperdice essa chance! Com o concurso cultural "É coisa de preto", a Rico editora está a procura de romances de escritores negros protagonizados por personagens também negros. O vencedor terá seu romance publicado.

Cada participante, com obra já publicada ou não, poderá inscrever seu romance (adulto, infantil ou adolescente) a partir do dia 20 de novembro de 2017. A data de término do concurso acontece no dia 20 de janeiro de 2018, sendo aceitas postagens por e-mail até às 23h59.

A obra vencedora será publicada na Bienal de São Paulo de 2018, com lançamento e autógrafos do autor.

Confira o edital no site da editora: http://bit.ly/2AKP7ZM
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Com prefácio de Leandro Karnal, Dante Gallian lança seu novo livro: A Literatura como remédio


Não há dúvida de que a leitura dos grandes clássicos da literatura universal seja um meio privilegiado para o nosso desenvolvimento intelectual e cultural. Mas e se nos dissessem que, além disso, esta leitura pode nos curar de muitas doenças da alma?

Baseado numa experiência desenvolvida originalmente numa escola de medicina, este livro, A Literatura como remédio, Editora Martin Claret, fala sobre um experimento (o Laboratório de Leitura) que, partindo da leitura e discussão coletiva dos clássicos, tem propiciado um poderoso efeito humanizador e terapêutico que vem transformando a vida de muitas pessoas.

Dante nasceu em São Paulo, março de 1966. Bacharelou-se em História pela FFLCH-USP (1988), onde fez também seu mestrado (1992) e doutorado (1996). Em 2006 fez seu pós-doutorado na École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris, França. Foi professor nas Universidades Mackenzie (1990-1993) e Federal de Santa Catarina (1993-1999), além de Professeur Visiteur na EHESS de Paris (2007-2009) e Visiting Researcher no Center of Humanitiesand Health do King’sCollege London, Inglaterra (2012-2014). Desde 1999 é Docente e Diretor do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi) da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde criou o Laboratório de Leitura, projeto que já foi laureado com o Prêmio Viva Leitura (2014), homenageado na Brooklin Fest (2016) e que vem se espalhando por diversas instituições e espaços de cultura e do mundo corporativo.
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sábado, 4 de novembro de 2017

Biblioteca Itinerante reúne 300 livros e revistas destinados a 500 trabalhadores de obras


No Brasil há cerca de 13 milhões de brasileiros considerados analfabetos funcionais, ou seja, que demonstram incapacidade de compreender textos simples. Eles representam cerca de 8,5% da população com 15 anos ou mais. Conforme levantamento realizado pelo Instituto Montenegro em parceria com o Ibope, 60% estão empregados, sendo 15% da Construção Civil. Uma das formas de combater este cenário é incentivar a leitura. A solução encontrada pela MRV Engenharia foi criar Bibliotecas Itinerantes em alojamentos de trabalhadores das cidades de Gravataí e Canoas. Atualmente, 500 trabalhadores que vivem nesses alojamentos têm a sua disposição cerca de 300 unidades de livros e revistas. 

As bibliotecas itinerantes existem desde 2015 e buscam além de incentivar a leitura, possibilitar aos trabalhadores um momento de descontração e relaxamento entre uma obra e outra. A ação faz parte do projeto Escola Nota 10 que já promoveu a alfabetização de cerca de 3 mil operários em 170 salas de aula implantadas em canteiros de todo o País. No Rio Grande do Sul, já são cinco escolas e mais de 150 alunos beneficiados.
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terça-feira, 17 de outubro de 2017

32 editoras estão representando o Brasil na Feira do Livro de Frankfurt


Começou o principal evento internacional do mercado editorial, a Feira do Livro de Frankfurt. 

O Brasil está representado por 32 editoras, em um espaço de 180m², por meio do Brazilian Publishers (BP), projeto de fomento às exportações do conteúdo editorial brasileiro, parceria da Câmara Brasileira do Livro (CBL) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Entre os destaques da participação do Brasil na feira está um espaço dedicado à exposição Brazilian Innovation, uma parceria entre o #coisadelivreiro – empresa de negócios e marketing para o mercado de livros - e o Brazilian Publishers, onde cinco empresas convidadas (Skoob, Ubook, Manifesto Games, TAG Livros e #coisadelivreiro) apresentarão seus modelos de negócios, produtos, serviços e também fomentar possíveis parcerias com players internacionais.

“Nosso objetivo é mostrar ao mundo que temos muita inovação entre nossos empresários, não apenas na produção editorial direta mas também na prestação de serviços no setor e que o Brasil também pode lançar tendências de mercado. Somos reconhecidos internacionalmente como uma das maiores economias criativas do mundo e queremos perpetuar essa imagem também na área da inovação para o livro e para o leitor.”, ressalta Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes, gerente de Relações Internacionais da CBL.

O estande coletivo brasileiro também conta com uma área reservada para exposição de livros vencedores do Prêmio Jabuti, que este ano avaliará pela primeira vez obras publicadas no exterior com a nova categoria “Livro Brasileiro Publicado no Exterior”.

Além disso, realizaremos dois matchmakings, sendo um deles com países da América Latina e outro com a China, proporcionando encontros de editores brasileiros com players de outros países.

A programação também inclui palestras, eventos, reuniões e o lançamento do catálogo de books and rights, com conteúdo das editoras apoiadas do Brazilian Publishers.

Na edição de 2016, foram fechados cerca de US$ 620 mil em exportação de direitos autorais e livros físicos com negociações durante o evento e para os próximos 12 meses. “Este ano a expectativa é atingir os US$ 650 mil, já que a diversidade e beleza da produção editorial brasileira cativam cada vez mais os leitores e editoras do exterior”, destaca Luís Antonio Torelli, presidente da CBL.

Das 32 editoras, vinte e quatro são apoiadas pelo Brazilian Publishers. Confira abaixo a lista, em ordem alfabética, das editoras que estão na Feira do Livro de Frankfurt:

Brazilian Publisher of Art and Culture, Callis, Cortez Editora, DSOP - Educação Financeira, Edições Loyola, Edições Sesc SP, Editora da Universidade Federal do Pará, Editora Fiocruz, Editora Leopoldianum, Editora Unifesp, Editora IMEPH, Editora Melhoramentos, Editora Moderna/Salamandra, Editora Pipoca, Editora UNESP, Editora Universidade de Brasília, Editora Viajante do Tempo, Edusp, FTD Educação, Girassol Brasil, Global Editora, Grupo A, Grupo Autêntica, Grupo Companhia das Letras, Letras do Pensamento Editora, Napoleão Editora, Pallas Editora, Pergunta Fixar, SESI-SP Editora, Todolivro e Ubook.
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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Leitura para as crianças


A leitura é um hábito que faz parte do nosso dia a dia e deve ser cultivado. É normal que as crianças comecem a ler por volta dos cinco anos de idade, porém, para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, é bom incentivar a leitura desde muito cedo. “Ler para os pequenos e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura eles não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta.

É importante que os pais permitam o contato dos pequenos com os livros, deixe-o brincar, tocar e analisar aquela novidade. Hoje não é difícil encontrar livros com materiais mais resistentes, cheios de cores e texturas, que permitem essa interação. Já as histórias infantis que tanto encantam as crianças, permitem que ela entre nesse universo. “Quando nós lemos para uma criança fazemos surgir nela o interesse pela leitura, se você conversar sobre a história ela irá refletir sobre aquilo, além de desenvolver sua capacidade de compreensão e interpretação”, sugere a especialista.

Com as crianças um pouco maiores, os pais já podem começar a fazer leitura mais dinâmicas, lendo uma parte da história e dando a ela o livro para que ela possa tentar ler a outra parte, aos poucos ela vai se familiarizar com aquele livro até conseguir lê-lo inteiro e sozinha. Uma boa opção são as história ilustrada e com menos escrita, conforme a criança for evoluindo você pode aumentar a quantidade de palavras no livro. Quando ela estiver lendo melhor, ofereça outras opções, como os cadernos infantis dos jornais, revistas e textos que tenham temas interessantes e adequados para a idade.

Por fim, a psicopedagoga lembra que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito e aprendido a ler, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, já que ela está em fase de desenvolvimento, e essa troca afetiva ajuda a estabelecer laços com a leitura”, comenta. Variar os gêneros literários também é importante, para que ela possa ter acesso aos mais variados temas. “Não sobrecarregue-a com a leitura, ela tem que ser uma diversão e não uma obrigação, que vai acabar por fazer ela perder o interesse no ato”, completa Ana Regina.
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O desenvolvimento da competência leitora nas diferentes disciplinas


O desafio do letramento no Brasil ainda é imenso, uma vez que é alto o índice de alunos alfabetizados que não compreendem o significado dos textos. Insatisfatório, o nível de letramento traz um forte efeito multiplicador negativo, já que a leitura é uma competência fundamental ao bom aproveitamento de todas as disciplinas e fontes de conhecimento. Para se ter uma ideia da relevância do tema, deficiências na área de matemática, por exemplo, podem estar ligadas a problemas de interpretação de textos, porque os estudantes não compreendem o enunciado das questões.

Todo texto, tomando como referência o filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975; estudioso da linguagem humana), é um gênero discursivo. Ou seja, há um discurso a ele intrínseco que é construído de acordo com o autor, interlocutor, situação de comunicação, imagens associadas, contexto histórico etc. Há, portanto, todo um contexto capaz de ajudar no entendimento. No processo de aprendizagem da leitura, essa visão deve permear não apenas a disciplina de língua portuguesa, mas todas as disciplinas. Professores de diferentes áreas têm, portanto, a missão de “ensinar o aluno a ler”.

As escolas, por sua vez, têm que estar conscientes do seu compromisso em garantir que os alunos desenvolvam, nas diferentes áreas do conhecimento, os procedimentos de leitura exigidos pelos distintos gêneros discursivos.

O texto expositivo, por exemplo, é um gênero presente na maioria dos livros didáticos das diferentes disciplinas. Para compreendê-lo é preciso fazer perguntas: qual é o contexto em que esse texto aparece? Para quem foi escrito? Como esse texto se organiza? No processo de aprendizagem da leitura, o texto tem que ser trabalhado dentro de um contexto de produção e recepção.

Para ensinar o aluno a ler os diferentes gêneros, o professor deve dominar os aspectos que compõem o texto. É necessário que haja compromisso do professor com o seu planejamento, para que ele se aproprie das características do texto que será trabalhado com os alunos. Seja um gênero da esfera literária, jornalística, publicitária, científica ou escolar, o professor tem que ter clareza dos objetivos de ensino e aprendizagem.

Além da apropriação do gênero, o educador deve ensinar as diferentes estratégias de leitura que possibilitam o engajamento com o texto. As intervenções do professor devem criar situações didáticas que ajudem o estudante a aplicar seu conhecimento prévio, a realizar inferências para interpretar o texto e a identificar e esclarecer o que não entende. O compromisso da escola é garantir que todas as áreas incluam em seus planejamentos o ensino da leitura dos gêneros discursivos escolhidos para o trabalho.

Mas como as estratégias didáticas revelam essa concepção teórica? Apresento alguns breves exemplos para apontar caminhos para a atuação prática do professor no papel de formador de leitores competentes. Em língua portuguesa, o professor pode propor o estudo de um gênero discursivo, como por exemplo uma notícia, e compreender os recursos linguísticos próprios de texto da esfera jornalística. Além de possibilitar que o aluno compreenda a situação de produção de uma notícia, onde o texto circula, quais os temas que são tratados, o professor ensina os aspectos gramaticais exigidos pelo currículo. Na disciplina de geografia, por exemplo, o professor pode explorar a leitura de um mapa, ou um infográfico, analisando a estrutura própria desses gêneros. Ele pode realizar intervenções de modo que os alunos estabeleçam relação entre imagem e texto, entendam as funções das legendas etc. Para isso, deve apropriar-se do texto antes. Desse modo, garante a compreensão do gênero e a aprendizagem dos conceitos da disciplina. Em matemática, o professor pode aprofundar-se nos recursos linguísticos próprios de um enunciado e trabalhar a interpretação de palavras, como “diferença”, “sobra”, “reduzir”, que muitas vezes possuem sentido distinto daquele usado no cotidiano. É papel do professor instrumentalizar o aluno para ler os textos próprios de cada disciplina. Há diversas maneiras de ler e distintos objetivos de leitura. O compromisso de ensinar a ler deve ser de todos.

De acordo com essa perspectiva, é fundamental o trabalho com o desenvolvimento da leitura crítica dos textos. É preciso, dentro de cada gênero, apresentar as diferentes vozes presentes no texto. Para tanto, o professor pode explorar os locutores e interlocutores de cada produção estudada e pensar como essas diferentes vozes influenciam na escolha das palavras, na composição do texto, no estilo, nos locais de circulação etc. Essas habilidades de leitura devem ser ensinadas, para que o aluno se torne um leitor competente, proficiente e engajado.

A necessidade atual de mudança nas estratégias de ensino e aprendizagem fica evidente quando vemos um leitor ser capaz de decodificar um texto, mas não ser capaz de inferir o sentido de uma palavra, por exemplo. A questão é que a escola ensina o código, mas nem sempre está atenta a propor tarefas para que o aluno pratique a leitura de maneira a desenvolver as diferentes habilidades que compõem a competência leitora. A tecnologia, nesse contexto de Era Informatizada, tem papel fundamental. Do momento de planejar ao de avaliar, a tecnologia deve estar à serviço das relações de ensino e aprendizagem. Algumas ferramentas vêm sendo desenvolvidas nas áreas de matemática, ciências, e na área de comunicação entre professor e aluno, por exemplo; na área da linguagem, também existe uma ferramenta que trabalha a leitura dentro dessa perspectiva.

Permanece, assim, o desafio de colocarmos em discussão as diferentes formas de pensar e entender a leitura de maneira a atingir eficácia na relação ensino aprendizagem em todas as áreas do conhecimento. Além disso, de considerar que as práticas em leitura devem integrar um aprendizado contínuo, sempre levando em conta novas habilidades a serem desenvolvidas e consolidando as habilidades já adquiridas, e isso não apenas na fase inicial da vida escolar da criança.

Com base nessa ideia de um processo contínuo de ensino e aprendizagem, e em um contexto altamente informatizado e veloz nas informações, o professor deve buscar o compromisso diário de formar leitores críticos. Torna-se cada vez mais importante que o aluno do século XXI atinja a proficiência e a criticidade em leitura, para, dentre outras habilidades, ser capaz de considerar diferentes perspectivas. O docente é, certamente, um dos profissionais que tem em mãos o privilégio de levar o país para um outro patamar na área da leitura. E a escola tem, portanto, a tarefa de promover estratégias, tempo e espaço, que auxiliem o trabalho de planejamento dos professores das diferentes áreas.


*Por Leticia Reina. Mestre em linguística aplicada pela PUC-SP, pós-graduada em psicopedagogia pela Unimarco e graduada em psicologia pela Universidade São Marcos. Atualmente é diretora pedagógica da Guten Educação e Tecnologia. Com 20 anos de experiência em educação, trabalhou em escolas referência em São Paulo em cargos de coordenação e orientação. Foi professora da pós-graduação no Senac-SP e atuou na elaboração de materiais didáticos na FTD.
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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Cardápios para despertar o desejo de ler


Livros grandes ou pequenos, grossos ou finos? Livro brinquedo, livro jogo, livro com texto ou livro de imagens? Com pistas para serem encontradas, com cartas enigmáticas para serem decifradas? Livros convencionais ou com figuras que saltam para fora das páginas e abas para movimentar personagens? Histórias em quadrinhos, prosa, poesia? Autores nacionais ou estrangeiros, famosos ou pouco conhecidos, contemporâneos ou que viveram há séculos? Livros que falam de bichos, de seres fantásticos ou de gente como a gente? Contos de fadas, de assombração, de aventuras, de magia, de realidade crua? Adaptações ou textos integrais? Em papel ou eletrônico? Quem escolhe: a criança ou o adulto? Se o livro está publicado com imagens coloridas, capa atraente e projeto gráfico cuidadoso, ele necessariamente tem qualidade?

São muitas as perguntas que podemos fazer ao entrarmos em uma livraria ou biblioteca para escolhermos livros de literatura destinados às crianças. As estantes abarrotadas com obras de todo tipo podem provocar dúvidas sem fim. Afinal, como escolher diante de tantas possibilidades, em um universo de publicações heterogêneo quanto à qualidade, às abordagens e às propostas? Evidentemente, não há receitas que garantam escolhas certeiras ou bússolas que indiquem viagem segura pelos mares de livros, mas algumas referências podem nos ajudar nesta empreitada.

É importante lembrar que leitores não nascem prontos. A leitura, especialmente a literária, é ato complexo, nada simples, aprendido por meio de mediações variadas: do ambiente familiar, da escola, da cultura, do meio social, entre outras. Ao tomar contato com o texto literário, nem sempre o leitor encontra o imediatamente compreensível, o previsível, o conhecido. Na leitura, o leitor passa a fazer parte de um jogo no qual as palavras sugerem, revelam e escondem sentidos, como o gato e seu sorriso, em Alice no País das Maravilhas, que aparece e desaparece lentamente, começando pelo rabo e terminando pelo sorriso, que continua flutuando depois que o resto do corpo já foi embora. A literatura, muitas vezes, desestabiliza o leitor – lhe dá o sorriso sem o gato – desacomoda, emociona, faz refletir.

No processo de formação do leitor são necessárias várias ações e a escolha dos livros é parte essencial dessa construção. Qualidade e diversidade podem ser categorias valiosas a orientar a escolha de livros, seja para lermos aos nossos filhos ou para a montagem de acervos em espaços culturais e educativos. Qualidade de textos, ilustrações, projeto editorial, do livro como objeto que será experimentado pela criança. Diversidade de gêneros, temas, abordagens, autores, ilustradores, estilos, propostas editoriais. 

A idade e a maturidade das crianças também são referências importantes ao escolhermos livros, mas é preciso ter em mente que não basta ter a mesma idade para que os interesses sejam os mesmos, pois se há consenso em relação aos períodos do desenvolvimento humano, sabemos também que cada pessoa é singular. Assim, considerar a singularidade das crianças e oferecer opções variadas pode aumentar as chances de que o leitor encontre um livro com o qual se identifique.

Se as escolhas devem ser cuidadosas, avaliando para quem e por que se escolhe, é bom lembrar que, embora o acesso aos livros seja importante, ele não é suficiente para formar o leitor. O modo como estes livros chegam às crianças também é fundamental, ou seja, o mediador – seja ele alguém da família, o professor, o bibliotecário, o animador cultural – e suas ações também podem ser decisivos para que o leitor aceite (ou não) o convite à leitura. Como o livro de literatura é apresentado ao leitor infantil? Como objeto lúdico, que pode ser manipulado, cheirado, tocado, olhado, lido e experimentado em muitas brincadeiras? Como objeto revelador, que instiga, emociona e cujos sentidos podem se entrelaçar às experiências de quem lê? Como possibilidade de descoberta do mundo e de si mesmo?

Com os adolescentes, a leitura literária também pode manter encanto e frescor se os livros não se limitarem a servir como estratégia para o ensino de história da literatura ou de conteúdos curriculares variados; se a literatura não ficar aprisionada em atividades tediosas de avaliação. Pois, o desafio não é apenas ler, mas gostar de ler, ler para além das obrigações escolares, ler porque se descobriu que a história, o poema, a imagem nos mobiliza, conta coisas sobre nós mesmos, nos vincula com a comunidade humana.

Frente ao desafio de selecionar livros para formar um conjunto variado e instigante de obras, sempre me deparo com a idéia de um cardápio de leituras para despertar (e manter!) o desejo de ler que tenha como carro-chefe a diversidade de sabores, a qualidade dos ingredientes a serem experimentados e combinados e o modo como poderão ser oferecidos para que um paladar literário vá se compondo. Se há diferentes leitores, diferentes interesses e diferentes desejos, vale à pena nos perguntarmos que cardápios de leituras oferecemos com nossas escolhas.


Por Silvia Oberg: Formada em Letras e doutora em Ciência da Informação (ECA/USP). Trabalhou na Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato (SP), é especialista em literatura para crianças e jovens, professora e trabalha em projetos de formação de mediadores de leitura.

Fonte.
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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Jornalista lança livro de reflexão e referência para pais e educadores


Com os filhos pequenos à sua volta, Graça Ramos fazia a brincadeira das palavras para estimulá-los a construir um vocabulário rico. “Saía muito disparate”, ela se diverte ao lembrar. Ainda grávida, lia em voz alta para que os bebês em formação se acostumassem à entonação das palavras, às interjeições e às emoções das histórias narradas. Hoje, é a autora comprometida com a qualidade das obras para o público infantojuvenil que emerge das páginas de “Habitar a infância: como ler literatura infantil”, seu mais novo livro.

Jornalista, mestre em Literatura, doutora em História da Arte, ela reuniu todo o seu instrumental teórico e experiência pessoal para preparar uma obra que é pura declaração de amor à leitura e aos pequenos leitores. Publicado pela Tema Editorial, o livro reúne textos do blog que manteve por mais de um ano no site do jornal O Globo dedicado à literatura infantil e juvenil. Mais do que um guia para os chamados intermediários – aqueles que se colocam entre o livro e a criança – Graça buscou envolver os adultos no jogo de imaginação e sentidos proposto nas obras que abordou. 

Os 68 textos que assina não subestimam, em nenhum momento, a inteligência e a complexidade das crianças a que se destinam as obras analisadas. Sua linguagem coloquial e envolvente convida os leitores a visitarem temas variados, leves ou densos, que tanto podem ser sugestões de leitura para as férias da criançada como uma delicada incursão pelo tabu da morte. Cada artigo é pontuado por livros relacionados ao principal tema abordado, o que torna “Habitar a Infância” de uma riqueza bibliográfica singular. 

O cardápio é bem variado. São mais de 300 obras de literatura infantil organizadas nas referências bibliográficas completas que compõem a edição. O índice onomástico é outro recurso inserido no livro para facilitar a experiência dos pais e educadores em busca de autores que possam enriquecer e diversificar o universo infantil. “Quisemos oferecer orientação, sempre valorizando a inteligência do adulto e da criança”, explica Graça Ramos., que ilumina com seu olhar crítico e amoroso os textos literários que comenta. 


“Concentração e fruição” 

Na era da comunicação digital, o fascínio que as telas exercem sobre as crianças e jovens pode ser melhor equilibrado com o estímulo à leitura de livros impressos, um formato que se modernizou e também tem seus trunfos para atrair atenção. As imagens coloridas e inteligentes que costumam acompanhar as boas publicações de literatura infantil merecem atenção especial da autora, até por sua formação em História da Arte. No mundo conectado e dispersivo em que vivemos, a leitura é ato de “concentração e fruição”, observa a autora. 

Uma sugestão valiosa que ela apresenta aos adultos é que não imponham a leitura às crianças. De maneira diferente da educação formal nas escolas, o ambiente familiar deve ser estimulante para conquistar a adesão das crianças à leitura. Dispor livros nas prateleiras mais baixas das estantes para que os pequenos possam alcançá-los e se interessar pelas obras é também bom começo para uma jornada de descobertas. Aproximar o objeto-livro das crianças, desde bebês, é o caminho mais recomendado. 

Na visão de Graça Ramos, não se trata de induzir os pais a uma visão utilitarista da leitura, como se interessasse apenas formar futuros profissionais bem-sucedidos. O que ela quer mesmo é liberar o imaginário infantil, deixar que as mentes levantem voo graças a textos e imagens irresistíveis. Reconhecidas em toda sua complexidade existencial, as crianças podem encontrar na leitura caminhos para entender a diversidade do mundo e construir um repertório que lhes permita alcançar toda sua potencialidade como cidadãos. 

Os quatro capítulos que compõem o livro reservam um olhar atento também às políticas públicas voltadas para a educação do público infantojuvenil. Graça Ramos aponta a carência de bibliotecas especializadas nesse segmento e a ausência de espaços conhecidos como “bebetecas”, comuns em países desenvolvidos e destinados aos muito pequenos. A palestra que proferiu na Academia Brasileira de Letras sobre a nova crítica da literatura infantojuvenil é o fecho de um livro que representa um presente a todos que se interessam pela melhor formação das crianças brasileiras.

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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Além do inglês: domínio de outros idiomas é essencial para impulsionar os estudos e a carreira


A capacidade de ler, escrever e interagir em inglês é um dos elementos de maior destaque nos pré-requisitos em processos seletivos de grandes empresas e multinacionais. Há muito a habilidade deixou a categoria "desejável" e passou a ser uma condição indispensável, pois representa a oportunidade de um preparo mais qualificado quanto aos estudos e pesquisas acadêmicas e profissionais, além de ampliar os horizontes culturais. 

Embora a fluência no idioma ainda seja uma deficiência entre os brasileiros, apenas o domínio da língua inglesa, não garante o destaque e excelência em todas as carreiras. O sucesso acadêmico e uma boa colocação no mercado de trabalho podem depender também da compreensão de outros idiomas.

Para Cassiano Soares, coordenador de idiomas do Centro Europeu, uma das principais escolas de profissões e idiomas da América Latina, ser trilíngue ou poliglota significa que o indivíduo possui uma visão de mundo muito mais ampla. "Falar outros idiomas garante o acesso a inúmeros conteúdos internacionais sem depender da tradução. Se você estuda Moda e domina o idioma italiano, por exemplo, poderá acessar uma infinidade de materiais teóricos de extrema relevância para o segmento, que muitas vezes nem chegam ao Brasil. Assim como a língua francesa para a gastronomia, o alemão para filosofia e artes. O aproveitamento é muito maior", afirma.

Além disso, as oportunidades de intercâmbios estudantis são muito maiores. "Diversas instituições educacionais europeias e asiáticas investem em programas de graduação e pós-graduação para estrangeiros. E todas exigem níveis avançados de conhecimento em seus respectivos idiomas", detalha Cassiano. 

A construção de uma rede de contatos internacional também pode ser bastante favorecida. Segundo a Ethnologue, instituição linguística responsável por catalogar os idiomas do planeta, as línguas mais faladas do mundo são na verdade o Mandarim, muito importante para o mundo dos negócios, já que a China é uma das maiores potências econômicas mundiais, e o espanhol, idioma oficial de mais de 20 países e muito pertinente para os brasileiros, visto que é a principal língua da América do Sul e falada por mais de 160 milhões de pessoas na América do Norte.

Quanto antes melhor

Uma pesquisa realizada pela EF Education First no final do ano passado classificou o Brasil na categoria "proficiência baixa em inglês", ocupando a 41ª posição entre os 70 países avaliados. Para Cassiano, os dados são preocupantes. "É preciso correr atrás do prejuízo e eliminas as barreiras de comunicação. O ideal é que o estudante ou profissional comece com o aprendizado do inglês, em seguida identifique outro idioma de maior relevância em sua área de atuação e passe a estudá-lo também. No núcleo de idiomas do Centro Europeu, sempre ouvimos histórias de pessoas que procuram a escola, porque perderam oportunidades de promoções no trabalho ou viagens ", completa.
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