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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Um novo olhar sobre a Psicanálise

Focada em livros de Psicanálise, a Aller Editora oferece em seu catálogo obras que se debruçam sobre os temas cruciais da teoria e da prática clínica, desde seus fundamentos até os novos debates sobre questões da atualidade e suas repercussões sobre o sujeito contemporâneo.

Entre seus lançamentos, a casa editorial traz ao leitor obras de grande sucesso no meio internacional, como A perversão e a psicanálise, do psicanalista e psiquiatra francês Luis Izcovich. A obra disseca um dos conceitos mais importantes da Psicanálise e, ainda, suscita discussões.

Colette Soler, agrégée da Universidade em Filosofia, diplomada em Psicopatologia e doutora em Psicologia, também chega ao mercado literário brasileiro pela Aller. Na obra Lacan, leitor de Joyce, Soler afirma que os lacanianos (inclusive ela) se precipitaram a responder que o escritor irlandês James Joyce seria um psicótico. A autora desconstrói essa resposta e mostra ponto a ponto como ela errou anteriormente e como pensa em se corrigir.

Até mesmo mortos-vivos ganham espaço na editora. A obra Ensaios sobre mortos-vivos, organizada pelos psicanalistas Rodrigo Gonsalves e Diego Penha, reúne textos que analisam o conceito de decomposição para revelar o que há de comportamento zumbi nas relações humanas (ou desumanas) na atualidade.

Já na obra Laços possíveis, as psicólogas e psicanalistas Renata Kerbauy, Márcia Barone Bartilotti e Gislaine De Dominicis organizam e apresentam diversas experiências clínicas com casais e família a fim de viabilizar a ampliação de caminhos para a compreensão e condução de casos semelhantes, considerando o significativo aumento da demanda clínica, tanto institucional quanto privada.

Inspirada na palavra francesa Aller, que significa “ir”, a casa editorial convida leitores, atuantes na área de Psicanálise ou não, a percorrer caminhos que cruzam fronteiras e a embarcar nessa aventura que é ler como movimento.

Conheça alguns:

Título: A perversão e a psicanálise
Autor: Luis Izcovich
A perversão, um dos conceitos mais importantes da psicanálise, ainda suscita muitas dúvidas e discussões. Questões como “os perversos são analisáveis?” ou “existem mulheres perversas?” são objeto de debate. Mais ousado ainda é aventurar-se a abordar o tema a partir da leitura que Jacques Lacan fez da obra freudiana – e é exatamente a isso que se propõe Luis Izcovich nesta obra. 
A partir das estruturas clínicas (que incluem também a neurose e a psicose), ele sustenta a perversão como uma entidade clínica muito bem definida que mostra uma relação particular com o desejo e a falta. É isso que permite ao analista – diferentemente do que acontece com a psiquiatria ou mesmo com o discurso social – olhar de forma clinicamente diferenciada a maneira como o sujeito trata essa falta. 
“O perverso não cessa de, incansavelmente, restituir ao corpo do Outro o gozo perdido”, afirma o autor de A perversão e a psicanálise. “O que o perverso sabe é o que constitui a falta do Outro.” Acompanhe Luis Izcovich nessa jornada audaciosa em um dos temas mais complexos e controversos da clínica psicanalítica.


Título: Lacan, leitor de Joyce
Autora: Colette Soler
Acompanhar Soler neste livro é uma oportunidade de fazer, parafraseando Joyce, uma recirculação de volta a Freud, Lacan e cercanias.
Poderíamos colocar no início desse livro: “Cuidado, tinta fresca, work in progress”. Isso porque, apesar da leveza com que a autora escreve, ela nos convoca a pensar sobre assuntos que giram dias na cabeça, que tiram as certezas já empoeiradas das prateleiras e que obrigam a pensar sobre temas aparentemente resolvidos. “Joyce era louco?”, pergunta Lacan. Soler nos afirma que os lacanianos, inclusive ela, se precipitaram a responder que ele era um psicótico. E essa afirmação apoiou vários teóricos em suas construções. No entanto, Soler desconstrói essa sua resposta e mostra ponto a ponto como ela errou anteriormente e como pensa em se corrigir.
Para rever os diagnósticos, Soler nos entrega sua própria leitura da obra de James Joyce, trazendo exemplos nos trechos dos textos desse autor. Damos, com Soler, uma volta a mais sem voltar ao mesmo lugar, sem nos acomodar. Acompanhamos cada retomada, feita a partir de perguntas que abrem o caminho.


Título: Ensaios sobre mortos-vivos
Organizadores: Diego Penha e Rodrigo Gonsalves
Os rostos são pálidos e sem expressão. Os olhos, vidrados e sem profundidade. Os corpos se movimentam como se fossem autômatos. Eles vagueiam pelas ruas, pátios de fábricas, escritórios e muitos outros lugares em busca de algo que possa satisfazer sua fome.
Ao ler esse relato, seria natural pensar nos zumbis que povoam os cenários de filmes como o clássico A noite dos mortos-vivos, da série The walking dead ou do vídeo da música Thriller, de Michael Jackson – aquelas criaturas macabras, em estado de putrefação, que partem de suas tumbas em busca de carne humana para alimentar sua (não) existência.
Mas a descrição também cabe na dimensão da labuta repetitiva do operário, na ronda dos grupos adolescentes consumistas dentro do shopping, no semblante da executiva durante a reunião de uma multinacional diante da pressão por resultados. E é sobre esse tipo de vida-meio-morte, desprovida dos humores e fluidos que a aproximam do que há de mais fundamental em sua humanidade, que os autores reunidos nesta obra propõem reflexão.
A partir de um olhar ora político, ora psicanalítico, ora artístico, mas sempre contextualizando sobre o simbólico dos corpos sem alma, os textos reunidos por Rodrigo Gonsalves e Diego Penha em Ensaios sobre mortos-vivos, elaborados por um seleto grupo de pensadores da contemporaneidade, decompõem o conceito de decomposição para revelar o que há de comportamento zumbi nas relações humanas (ou desumanas) e nos alertar: cuidado, pois eles tão em todo lugar!
Estar à altura de seu tempo é o convite final deste livro. O final da obra lacaniana aberto a partir da proposta de Joyce: Finn again.


Título: Laços possíveis: exeperiências clínicas com casais e famílias
Organizadoras: Renata Kerbauy, Márcia Barone Bartilotti e Gislaine De Dominicis

Uma das grandes pretensões da cultura de generalização contemporânea é a de supor que é possível engendrar um plano ou uma superequação capaz de resolver todos os problemas de determinada natureza. Mas a vida em família não é resultado de fórmulas. Quando um casal se vê diante de uma crise no relacionamento e se dispõe a buscar acompanhamento clínico, seu caso é singular, único, assim como deve ser a escuta e o acompanhamento do analista.
A proposta das organizadoras de Laços possíveis: experiências clínicas com casais e famílias é apresentar e compartilhar diferentes modalidades de intervenções clínicas, funda- mentadas por diversos recortes teóricos e técnicos de autores com experiência ampla e reconhecida. O objetivo é viabilizar a ampliação de caminhos para a compreensão e condução de casos semelhantes, considerando o significativo aumento da demanda clínica, tanto institucional quanto privada.
Com essa obra, tanto organizadoras quanto autores esperam contribuir para a forma- ção de novos terapeutas de casal e família, bem como incentivar outros profissionais a escrever e compartilhar suas vivências, dificuldades e olhares teóricos clínicos acerca dessa temática.
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domingo, 5 de maio de 2019

Os escritores mais bem pagos do mundo

Todo mundo sabe que escrever um livro best-seller, além de tornar o autor famoso e abrir portas para seus futuros livros, dá muito dinheiro. Entretanto, será que você sabe o quão rico um escritor pode se tornar? Descubra nessas informações apresentadas pela Boa Finança quais são os autores mais ricos do mundo e quão grande é sua fortuna:

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sábado, 27 de abril de 2019

Três livros para aprender a escrever melhor

E-mails de trabalho, posts em redes sociais, redação escolar ou mesmo um romance: quando o assunto é escrever, sempre podemos nos dedicar mais e melhorar. Abaixo, recomendamos três livros que trazem dicas de escrita valiosas para te ajudar nesse desafio. Então escolha o título que mais se encaixa com a sua necessidade e vamos ao trabalho.

1. Escrever ficção, de Luiz Antonio de Assis Brasil

Neste livro recém-publicado, o escritor e professor Luiz Antonio de Assis Brasil registrou sua experiência ao longo de 34 anos ininterruptos de trabalho com a Oficina de Criação Literária da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e também no programa de pós-graduação em escrita criativa na mesma universidade.

Com a perspectiva de um ficcionista dialogando com outros ficcionistas, ele apresenta ferramentas indispensáveis para a formação de um escritor. Avesso a fórmulas, Assis ressalta o papel da leitura constante de obras literárias para quem ser se tornar autor de ficção — e são essas obras as grandes referências de seus cursos e deste manual indispensável.

2. Tirando de letra, de Chico Moura e Wilma Moura

De maneira objetiva, sempre ilustrada com exemplos cotidianos, os autores oferecem ferramentas básicas para que o leitor tenha segurança para escrever de maneira simples e correta. Que caminhos seguir, o que evitar, como pontuar bem, quais recursos mobilizar, como revisar — cada momento da escrita é detalhado minuciosamente, desde o primeiro rascunho.

Os autores aproveitam da experiência como professores de redação e editores de obras dedicadas ao ensino da língua portuguesa para fugir do “gramatiquês” e ir direto ao que funciona na prática. Um manual acessível, com projeto gráfico que facilita a consulta, essencial tanto para aqueles que já trabalham com texto quanto para quem precisa se comunicar com clareza e elegância.

3. Redação infalível, de Débora Aladim

Além de manual de escrita, o livro traz dicas de organização de estudos para os vestibulandos. Nele, Débora Aladim – criadora do canal do YouTube que leva seu nome e tem mais de 1,5 milhão de inscritos – usa uma linguagem ágil e atual para conversar com o público jovem que precisa aprender os primeiros passos na organização dos estudos. A autora ensina a montar cronograma, priorizar e revisar matérias, e oferece uma ampla lista de temas que podem ser explorados pelo aluno em sessões independentes de estudo.

Redação infalível é uma arma inestimável para todos aqueles que querem escrever melhor dentro do modelo da redação escola e fazer uma boa prova.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

5 Obras de Deepak Chopra

O Dr. Deepak Chopra, reconhecido mundialmente como poeta e profeta da Medicina Integrativa pela transformação pessoal, possui uma vasta lista de títulos onde trata do tema ligado à física quântica em patamares como rotina e saúde de forma leve e acessível ao utilizar vocabulário leigo em suas obras. Confira abaixo 5 títulos dos mais variados temas que o autor já publicou:

Você tem fome de quê? | Deepak Chopra

Em Você tem fome de quê? Deepak Chopra prova que o problema da obesidade começa com as motivações que nos levam a comer, e que descobri-las é o primeiro passo para acabar de forma definitiva com o problema do excesso de peso. Prepare-se para uma jornada de autoconhecimento transformadora.

Você é a sua cura | Deepak Chopra e Rudolph E. Tanzi

Os autores Deepak Chopra e Rudolph Tanzi apresentam um jeito revolucionário de combater problemas como hipertensão, diabetes e alguns cânceres através da capacidade de se autocurar. Em um plano de ação em sete frentes, a dupla ensina a fazer mudanças práticas na alimentação e na forma como encaramos o estresse, a atividade física e os vínculos emocionais. A ideia é que, com ajuda de um hábito por dia, podemos ganhar saúde para a vida toda.

Super Cérebro | Deepak Chopra e Rudolph E. Tanzi

É possível ensinar o cérebro a deixar de lado nossos instintos primários, agir de acordo com a nossa razão e assim sermos felizes de corpo e alma? O médico e autor Deepak Chopra, em parceria com o neurocientista Rudolph Tanzi, um dos maiores estudiosos do mal de Alzheimer, explica como o cérebro funciona e a possibilidade de deixá-lo em forma para conquistar boa saúde, ter mais qualidade de vida e simplesmente ser mais feliz.

Super Genes | Deepak Chopra e Rudolph E. Tanzi

A dupla de médicos Deepak Chopra e Rudolph Tanzi discorre sobre como a ciência atual sustenta que nossos genes reagem a tudo o que fazemos, dizemos e pensamos. Oferecendo um cardápio de escolhas para 6 esferas da vida – dieta, estresse, atividade física, meditação, sono e emoções –, em três níveis de dificuldade, os autores também mostram, de forma muito prática, o que devemos fazer no dia a dia para ativar o melhor do nosso código genético pela vida afora.

Você é o universo | Deepak Chopra e Menas Kafatos

O que acontece quando a ciência moderna desafia tudo o que conhecemos sobre realidade? Neste trabalho brilhante e atual, Chopra se une com o físico Menas Kafatos e propõem uma nova aliança entre ciência e espiritualidade, entre física quântica e vida cotidiana, questionando nosso
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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

5 livros para quem ama uma teoria da conspiração

Sociedades secretas, Nova Ordem Mundial, Iluminatis e até a própria Maçonaria. A curiosidade sobre o desconhecido é algo inerente ao ser humano. A internet está recheada de teorias da conspiração, desde grandes grupos que planejam controlar o mundo até o que está por trás de mortes de personalidades famosas.

Por isso, sempre que um livro com ares de teoria conspiratória é lançado, mesmo que trate de uma trama fictícia, desperta um furor nos leitores adeptos desse estilo literário, que mistura suspense, tramas policiais, drama e, em alguns casos, até um pouco de romance.

Para aguçar a curiosidade desses leitores e, quem sabe, dar subsídios às suas próprias teorias, separamos cinco dicas de livros, entre clássicos do Dan Brown, lançamentos de tirar o fôlego e até algumas pérolas mais antigas, que vão, literalmente, fazer a cabeça dos leitores.

1. O Pêndulo de Foucault – Umberto Eco (Ed. Bestbolso)

Publicado em 1988, este romance do filósofo, escritor, semiólogo e linguista italiano Umberto Eco é cheio de referências esotéricas à Kabbalah, à alquimia e, é claro, a teorias conspiratórias. A trama apresenta três amigos que trabalham numa mesma editora e acabam encontrando os indícios de um complô que teria surgido em 1312, e atravessado, encoberto, toda a história do planeta até o fim do século XX. Cansados da leitura e releitura de incontáveis manuscritos de ciências ocultas, decidem inventar sua própria teoria por diversão. Eles chamam este jogo de sátira intelectual de "O Plano.". O que eles não esperavam é que alguns partidários de outras sociedades secretas levassem a brincadeira a sério e eles começassem a serem perseguidos.


2. Inferno - Uma Nova Aventura de Robert Langdon – Dan Brown (Arqueiro) 
 
O terceiro volume da trilogia de Dan Brown, que traz o professor de simbologia Robert Landon, foi lançado em 2013, mas voltou à tona neste ano com o lançamento de sua versão cinematográfica. Sem deixar de lado a mistura de história, arte, códigos e símbolos que o tornou famoso, Brown escolhe a Itália como cenário para a sua narrativa, onde o protagonista Robert Langdon, é arrastado para um mundo angustiante, centrado em uma das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. 
 

3. A Santa Aliança - A. J. Kazinski (Alaúde)

Saindo do forno, temos o livro da consagrada dupla de escritores dinamarqueses autores Anders Rønnow Klarlund e Jacob Weinreich, que assinam com o pseudônimo de A. J. Kazinski, lançado neste ano, em setembro, no Brasil. Nesse thriller eletrizante, a jornalista Eva Katz tenta recomeçar a vida após a morte do namorado na guerra do Afeganistão. Em seu primeiro dia de trabalho numa creche em Copenhague, ela não resiste à tentação de investigar a verdade sobre um crime relatado em um desenho infantil. Entretanto, na busca da verdade, a personagem acaba mexendo com instâncias muito poderosas da sociedade dinamarquesa, e o que antes parecia um incidente isolado, se revela como parte de uma rede de segredos que remontam à formação da Santa Aliança, uma coligação monárquica criada no século XIX.


4. Os Pilares da Terra – Ken Follet (Rocco)


Neste famoso romance de Ken Follet, publicado em 1989, o autor procura traçar o painel de um tempo varrido por conspirações, jogos intrincados de poder, violência e surgimento de uma nova ordem social e cultural, buscando captar simultaneamente o que acontece nos castelos, feiras, florestas e igrejas. Philip, prior de Kingsbridge, luta contra tudo e todos para construir um templo grandioso a Deus. A galeria de personagens gravitando em torno da catedral inclui Aliena, a bela herdeira banida de suas terras, Jack, seu amante, Tom, o construtor, William o cavaleiro boçal, e Waleran, o bispo capaz de tudo para pavimentar seu caminho até o lugar do Papa, em Roma. Como painel de fundo, uma Inglaterra sacudida por lutas entre os sucessores prováveis ao trono que Henrique I deixou sem descendentes.

5. O Símbolo Secreto – Patrick Ericson
(Geração) 


Durante séculos a maçonaria escondeu da humanidade o maior de todos os seus segredos: qual era o enigma que Iacobus de Cartago quis revelar ao mundo em 1523 e lhe custou a vida? Por que os Filhos da Viúva, que furaram seus olhos, cortaram sua língua e o mataram, continuam matando até hoje – sempre da mesma forma cruel – todo aquele que consegue decifrar o que ele escreveu? Qual a relação entre as catedrais góticas, a Arca da Aliança e as pirâmides de Gizé? Nesse thriller de 2009, Ericson apresenta uma aventura frenética e apaixonante, uma corrida contra o relógio, repleta de erudição, revelações surpreendentes e reviravoltas emocionantes.
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quarta-feira, 25 de maio de 2016

5 HQs para comemorar o Dia do Orgulho Nerd

25 de maio é o Dia do Orgulho Nerd, e o Social Comics, maior streaming de quadrinhos do país, destaca 5 obras em seu portfólio que honram a tradição. A data surgiu por dois motivos especiais: o primeiro porque no dia 25 de maio de 1977 o filme “Star Wars Ep IV: Uma Nova Esperança” fez sua estreia nos cinemas dos EUA. No mesmo dia, mas em 2011, a data ficou conhecida como o Dia da Toalha, após o falecimento de Douglas Adams, escritor da obra “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, que ensina que toda viagem espacial deve ter uma toalha.

Para comemorar a data, o Social Comics disponibilizará no próximo dia 25 uma promoção de assinatura por R$ 9,90 ao mês para os três primeiros meses! Saiba mais em: www.facebook.com/socialcomicsbr

Sugerimos indicações para comemorar lendo: 

Assasin's Creed (ed.1), de Karl Kerschl e Brenden Fletcher (Editora Alto Astral)

Jot Soora é um jovem programador muito talentoso que verá a sua vida virar de cabeça para baixo de uma hora para outra ao encontrar uma camada de código oculta no dispositivo que estava desenvolvendo em um novo projeto de sua empresa.


A Vida de Jonas, de Magno Costa (Zarabatana Books)

Um ex-alcoólatra abandonado pela mulher e desempregado lutando para ficar sóbrio e ter sua tão sonhada segunda chance. A Vida de Jonas é uma história sobre corações partidos, amizades testadas, fantasmas pessoais e cicatrizes que não se curam.



Desengano, de Camilo Solano (independente)

Juca é um típico introspectivo que vive em seus devaneios e acredita que silenciar é sua tangente das situações constrangedoras da vida. Vive em total desengano das pessoas, dos momentos e dos amores. Assim, no período carnavalesco em que veio de São Paulo com a família para a cidade interiorana dos avós, Juca decide passar o feriado sozinho.

 
Placas Tectônicas, de Margaux Motin e tradução de Fernando Scheibe (Editora Nemo)

Uma separação e um novo amor mudam radicalmente sua vida de mulher com trinta e poucos anos de idade; uma época em que decisões abruptas podem levar a consequências desastrosas.
 
La Dansarina, de Lillo Parra e Jefferson Costa (independente)

Em 1918, o mundo enfrentou uma das piores epidemias da história da humanidade: a Gripe Espanhola. Petro, um jovem filho de imigrantes, foi infectado e quase morreu. Nas semanas em que passou febril, sua mãe esteve o tempo todo ao seu lado. Mas quando acordou, quem estava morta era ela e não havia ninguém para enterrá-la. Petro decide então que ele mesmo faria seu funeral.

Todos os quadrinhos acima estão disponíveis no Social Comics e podem, inclusive, ser lidos off-line, baixando pelo app disponível para iOS e Android. Os assinantes também podem conferir quase 2.000 histórias em quadrinhos no formato digital. Para ter acesso a todo acervo, basta assinar o Social Comics, que faz parte do Omelete Group, maior conglomerado de empresas de cultura pop do país, por R$ 19,90 por mês (ou testá-lo por 14 dias gratuitamente!).
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quarta-feira, 20 de abril de 2016

5 documentários que você precisa assistir

Oi gente, tudo bem? Junto com todas as dicas literárias vocês sabem que adoro dar pitacos sobre cinema também, e um dos gêneros que adoro e nunca comento aqui no blog são os documentários. Antigamente a única maneira de ver um bom doc era assistir canais à cabo ou educativos, mas hoje com o Youtube e o Netflix à disposição tem muita coisa boa que a gente pode conhecer. Selecionei alguns dos melhores documentários que vi nos últimos meses para recomendar que você assista, se se interessar pelas assuntos! Olha só:

1- O Sal da Terra, de Win Wenders e Juliano Ribeiro Salgado (110 minutos, 2014)
Nos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado tem viajado através dos continentes, aos passos de uma humanidade sempre em mutação. Ele testemunhou alguns dos principais eventos da nossa história recente; conflitos internacionais, a fome e o êxodo. Ele agora embarca na descoberta de territórios imaculados, da flora e da fauna selvagem e de paisagens grandiosas como parte de um enorme projeto fotográfico. Uma homenagem à beleza do planeta. Onde ver: lançou em DVD.


2- Virunga, de Orlando von Einsiedel (100 minutos, 2014)

As florestas do Parque Nacional do Virunga guardam uma enorme biodiversidade, grandes jazidas minerais e os últimos gorilas de montanha do mundo. Paramilitares, caçadores e mineradoras rondam o entorno do parque, que conta somente com um pequeno grupo de guardas florestais para protegê-lo. Dispostos a sacrificar a vida pelo Virunga, os guardas enfrentam as constantes investidas que ameaçam o parque. Onde ver: Netflix.


3- Wartorn - Traumas de Guerra: 1861-2010, de Ellen Goosenberg Kent, Jon Alpert e Matthew O'Neill (110 minutos, 2010)
Com as taxas de suicídio entre militares ativos militares e veteranos atualmente em ascensão, a HBO traz um especial para mostrar as feridas invisíveis da guerra. Baseando-se em histórias pessoais de Soldados norte-americanos cujas vidas e psicológico dilacerado pelos horrores da guerra, o documentário narra o persistente efeito do estresse de combate e estresse pós-traumático em militares e seus famílias ao longo da história americana, desde a Guerra Civil através de conflitos atuais no Iraque e no Afeganistão. Onde ver: Está disponível no Youtube.



4 - O Lado Negro do Chocolate, de U. Roberto Romano (46 minutos, 2010)
O chocolate que consumimos é produzido com o uso de trabalho infantil e tráfico de crianças? O premiado jornalista dinamarquês, Miki Mistrati, decide investigar os boatos. Sua busca atrás de respostas o leva até Mali, na África Ocidental, onde câmeras ocultas revelam o tráfico de crianças para as plantações de cacau da vizinha Costa do Marfim. A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau, respondendo por cerca de 42 por cento da produção. Empresas como a Nestlé, Barry Callebaut e Mars assinaram em 2001 o Protocolo do Cacau, comprometendo-se a erradicar totalmente o trabalho infantil no setor até 2008. Será que o seu chocolate tem um gosto amargo? Acompanhe Miki até a África para expor "O Lado Negro do Chocolate". Onde ver: está disponível no Youtube.


5 - Blackfish- Fúria Animal, de Gabriela Cowperthaite (83 minutos, 2013)
O longa conta a história de Tilikum, a principal baleia orca do parque temático SeaWorld, em Orlando, Estados Unidos, responsável pela morte de três pessoas. Imagens fortes e entrevistas emocionantes compõem o painel e ajudam a entender o comportamento da espécie, o tratamento cruel no cativeiro, além de recuperar as trajetórias e mortes dos treinadores, pilares de uma indústria multibilionária. O filme convida o espectador a repensar nossa relação com a natureza e explicita o quão pouco os humanos estão dispostos a aprender com esses mamíferos. Onde ver: está na Netflix.
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terça-feira, 22 de março de 2016

5 livros de poesia que eu adoro e recomendo


Oi gente, tudo bem por aí? Hoje pensei em fazer um post meio diferente, (depois me contem se gostaram) e mostrar por aqui 5 dos meus livros de poesia favoritos. Ou pelo menos autores que são interessantes e que tem uma obra que vale a pena conhecer. Note que eles são todos de biblioteca, da Universidade onde eu estudava, no caso, e principalmente porque tenho poucos livros de poesia em casa. Com certeza estão na minha lista de livros para investir!

Confira algumas dicas e um poema de cada livro como exemplo: 


poem(a)s, de e.e. cummings (Editora Unicamp, 248 páginas)

Sinopse: Um dos inventores da poesia moderna, E. E. Cummings atua diretamente sobre a palavra - desintegra-a e cria, com suas articulações e desarticulações, uma verdadeira dialética de olho e fôlego, que faz do poema um objeto sensível, quase palpável. Sua poesia constitui uma das mais sérias tentativas de fazer funcionar dinâmica e poeticamente o instrumento verbal, reduzindo a um mínimo a distância entre a experiência e expressão.

may i feel said he 
(i’ll squeal said she 
just once said he) 
it’s fun said she 

(may i touch said he 
how much said she 
a lot said he) 
why not said she 

(let’s go said he 
not too far said she 
what’s too far said he 
where you are said she) 

may i stay said he 
(which way said she 
like this said he 
if you kiss said she 

may i move said he 
is it love said she) 
if you’re willing said he 
(but you’re killing said she 

but it’s life said he 
but your wife said she 
now said he) 
ow said she) 
(tiptop said he 
don’t stop said she 
oh no said he) 
go slow said she 

(cccome?said he 
ummm said she) 
you’re divine!said he 
(you are Mine said she)


posso sentir?... ele disse 
(eu vou gritar ...ela disse 
só uma vez ...ele disse) 
isso é divertido ...ela disse 

posso tocar?... ele disse 
quanto? ...ela disse 
Um monte ...ele disse 
Pq não? ...ela disse 

vamos ? ...ele disse 
não tão longe ...ela disse 
o que é tão longe? ...ele disse 
onde voce está ...ela disse 

posso ficar? ...ele disse 
de que jeito? ...ela disse 
desse jeito ...ele disse 
se voce beijar ...ela disse 

posso me mudar?... ele disse 
isso é amor ...ela disse 
se você está esperando ...ele disse 
mas você está matando ...ela disse 

mas é a vida... ele disse 
mas sua esposa ... ela disse 
agora... ele disse 
Oh... ela disse 

na ponta dos pés... ele disse 
não pare... ela disse 
ah, não... ele disse 
vá devagar... ela disse 

conseguiu?... ele disse 
ummmmm... ela disse 
você é divina ...ele disse 
você é meu ...ela disse 


Poemas de Emily Dickinson (Editora Mercado Aberto, 175 páginas)

Sinopse: Nesta edição Bilíngue você conhece um pouco mais do trabalho da maior poeta e a primeira voz moderna da poesia em língua inglesa. Emily Dickinson (1830-1886) nasceu e morreu em Amherst, EUA, onde durante toda a vida, morou na casa paterna.

Afraid? Of whom am I afraid?
Not Death – for who is He?
The Porter of my Father's Lodge
As much abasheth me.

Of Life? 'Twere odd I fear [a] thing
That comprehendeth me
In one or more existences –
At Deity decree –

Of Resurrection? Is the East
Afraid to trust the Morn
With her fastidious forehead?
As soon impeach my Crown!


Ter Medo? De quem terei?
Não da Morte – quem é ela?
O Porteiro de meu Pai
Igualmente me atropela.

Da Vida? Seria cômico
Temer coisa que me inclui
Em uma ou mais existências –
Conforme Deus estatui.

De ressuscitar? O Oriente
Tem medo do Madrugar
Com sua fronte subtil?
Mais me valera abdicar!


Os Mestres e as Criaturas Novas, de Jim Morrison (Editora Assírio & Alvim)

Sinopse: Poesia fragmentada e dispersa, sobre o comportamento animal e o desejo de poder, sobre quartos de hotel e fantasmas que deambulam pelas cidades. Influenciada por escritores como Jack Kerouac e toda a beat generation, a poesia de Jim Morrison transmite a inquietude de um peregrino numa estrada que vai dar não se sabe bem onde, porque não se sabe bem qual a fé que move esse peregrino, apenas se sabe que, inevitavelmente, ele acaba por regressar à estrada.


I can make the earth stop in
its tracks. I made the
blue cars go away.
I can make myself invisible or small.
I can become gigantic & reach the
farthest things. I can change
the course of nature.
I can place myself anywhere in
space or time.
I can summon the dead.
I can perceive events on other worlds,
in my deepest inner mind,
& in the minds of others.

I can

I am


Posso fazer a terra parar
no seu trilho. Fiz os carros azuis
irem embora.
Posso fazer-me invisível ou pequeno.
Posso tornar-me gigante & atingir as
coisas mais distantes. Eu posso mudar
o curso da natureza.
Posso plantar-me em qualquer lado
em espaço ou tempo.
Posso citar os mortos.
Posso perceber eventos noutros mundos,
na minha mais profunda mente interior,
& nas mentes de outros.

Eu posso

Eu sou.


Do Caos à Ordem, de Ezra Pound (Editora Assírio & Alvim, 56 páginas)

Sinopse: Poeta, tradutor e crítico norte-americano, nasceu em Hailey, Idaho, em 1885 e morreu em Itália em 1972. Comprometeu-se com o fascismo. A sua controversa obra poética influencia Joyce, Yeats e T. S. Eliot, entre outros.

Hugh Selwyn Mauberley (trecho) 

ENVOI (1919)

O, dumb-born book,

Tell her that sang me once that song of Lawes;
Hadst thou but song
As thou hast subjects known,
Then were there cause in thee that should condone
Even my faults that heavy upon me lie
And build her glories their longevity.

Tell her that sheds
Such treasure in the air,
Recking naught else but that her graces give
Life to the moment,
I would bid them live
As roses might, in magic amber laid,
Red overwrought with orange and all made
One substance and one colour
Braving time.

Tell her that goes
With song upon her lips
But sings not out the song, nor knows
The maker of it, some other mouth,
May be as fair as hers,
Might, in new ages, gain her worshippers,
When our two dusts with Waller's shall be laid,
Sittings on siftings in oblivion,
Till change hath broken down
All things save Beauty alone.

ENVOI (1919)

Vai, livro natimudo,

E diz a ela
Que um dia me cantou essa canção de Lawes:
Houvesse em nós
Mais canção, menos temas,
Então se acabariam minhas penas,
Meus defeitos sanados em poemas
Para fazê-la eterna em minha voz
Diz a ela que espalha
Tais tesouros no ar,
Sem querer nada mais além de dar
Vida ao momento,
Que eu lhes ordenaria: vivam,
Quais rosas, no âmbar mágico, a compor,
Rubribordadas de ouro, só
Uma substância e cor
Desafiando o tempo.
Diz a ela que vai
Com a canção nos lábios
Mas não canta a canção e ignora
Quem a fez, que talvez uma outra boca
Tão bela quanto a dela
Em novas eras há de ter aos pés
Os que a adoram agora,
Quando os nossos dois pós
Com o de Waller se deponham, mudos,
No olvido que refina a todos nós,
Até que a mutação apague tudo
Salvo a Beleza, a sós.


Poesia, de T.S. Eliot (Editora Nova Fronteira, 333 páginas)

Sinopse: Nesta edição da poesia de T. S. Eliot, reúnem-se seus poemas mais significativos, vertidos para o português num dos mais ousados e felizes trabalhos de tradução levados a cabo no Brasil, fruto da apaixonada dedicação do poeta Ivan Junqueira ao autor de "A terra desolada", um escritor essencial à compreensão dos dilemas que marcam a nossa época.

The Love Song of J. Alfred Prufrock (trecho)

LET us go then, you and I, 
When the evening is spread out against the sky 
Like a patient etherized upon a table; 
Let us go, through certain half-deserted streets, 
The muttering retreats 
Of restless nights in one-night cheap hotels 
And sawdust restaurants with oyster-shells: 
Streets that follow like a tedious argument 
Of insidious intent 
To lead you to an overwhelming question…. 
Oh, do not ask, “What is it?” 
Let us go and make our visit. 

In the room the women come and go 
Talking of Michelangelo. 
The yellow fog that rubs its back upon the window-panes, 
The yellow smoke that rubs its muzzle on the window-panes 
Licked its tongue into the corners of the evening, 
Lingered upon the pools that stand in drains, 
Let fall upon its back the soot that falls from chimneys, 
Slipped by the terrace, made a sudden leap, 
And seeing that it was a soft October night, 
Curled once about the house, and fell asleep. 

And indeed there will be time 
For the yellow smoke that slides along the street, 
Rubbing its back upon the window panes; 
There will be time, there will be time 
To prepare a face to meet the faces that you meet; 
There will be time to murder and create, 
And time for all the works and days of hands 
That lift and drop a question on your plate; 
Time for you and time for me, 
And time yet for a hundred indecisions, 
And for a hundred visions and revisions, 
Before the taking of a toast and tea. 


A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock

Então vem, vamos juntos os dois,
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre a mesa;
Vem comigo por certas ruas semidesertas
Que são o refúgio de vozes murmuradas
De noites em repouso em hotéis baratos de uma noite
E restaurantes com serradura e conchas de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes “Qual será?”
Vem lá comigo fazer a tal visita.

Passeiam damas na sala para além e para aqui
E falam de Miguel Ângelo Buonarroti
A névoa amarela que esfrega as costas nas vidraças
O fumo amarelo que esfrega o focinho nas vidraças
Passou a língua dentro dos recantos da noite,
Demorou-se nos charcos que ficam na sarjeta,
Deixou cair nas costas a fuligem solta das chaminés,
Deslizou pelo terraço, de repente deu um salto,
E, ao ver serena aquela noite de Outubro,
Deu uma volta à casa, enroscou-se e dormiu.

Haverá por certo um tempo
Para o fumo amarelo que desliza pela rua
E esfrega as costas nas vidraças;
Haverá um tempo, tempo
De compor um rosto para olhares os rostos que te olharem;
Tempo de matar, tempo de criar,
E tempo para todos os trabalhos e os dias, de mãos
Que se erguem e te deixam cair no prato uma pergunta;
Tempo para ti e tempo para mim,
E tempo ainda para cem indecisões
E outras tantas visões e revisões
Antes de tomar o chá e a torrada.
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