de Andrei Simões e Lupe Vasconcelos (Editora Empíreo)
Zon é um invasor de mentes. Esta é a frase que define o livro, e é esta frase que você não deve esquecer durante toda a leitura. Zon é onisciente, onipresente e usa suas infinitas possibilidades para se colocar no lugar de pessoas com os mais diversos estilos de vida. Ele existe no nada, e no nada ele é o soberano, mas precisa das mentes destes humanos para seguir vivendo.
Zon tenta destruir as crenças presentes nestas mentes que está invadindo, mas descobre que sua mente também pode ser invadidida e sua existência não faz mais o mesmo sentido que antes.
Em um ponto ele não sabe mais se o que ocorre é real, ou fantasia, se está em sua própria mente, ou na de outra pessoa. Esse questionamento de sua existência é o que a muda, e acompanhamos Zon em suas aventuras e suas experiências.
O livro é lindo, tanto fisicamente quanto em conteúdo, a narrativa não é exatamente linear, mas é poética. Você pode abrir uma página aleatória do livro, remover um parágrafo e vai ter uma citação incrível que vai fazer sentido para você.
A filosofia entranhada nas páginas é parte fundamental da história, mas é um livro complexo, para ler com calma e atenção, não é uma leitura leve de passar o tempo. Você vai sentir necessidade de pensar sobre Zon, e seu mundo, e sobre sua existência.
A edição da Editora Empíreo ficou lindíssima, com uma diagramação excelente, e revisão completinha. As ilustrações de Lupe Vasconcelos são parte inseparável da obra, ler Zon não seria a mesma coisa sem os desenhos incríveis que ela produziu.
Gostei muito da leitura, apesar de levar algum tempo para ler, e pensar no que li. Por que boa literatura é assim, difícil por que faz as engrenagens de dentro da cachola se moverem, e pode até mudar algumas coisas ali dentro. Então, leitores, estejam avisados.
Zon tenta destruir as crenças presentes nestas mentes que está invadindo, mas descobre que sua mente também pode ser invadidida e sua existência não faz mais o mesmo sentido que antes.
Em um ponto ele não sabe mais se o que ocorre é real, ou fantasia, se está em sua própria mente, ou na de outra pessoa. Esse questionamento de sua existência é o que a muda, e acompanhamos Zon em suas aventuras e suas experiências.
O livro é lindo, tanto fisicamente quanto em conteúdo, a narrativa não é exatamente linear, mas é poética. Você pode abrir uma página aleatória do livro, remover um parágrafo e vai ter uma citação incrível que vai fazer sentido para você.
A filosofia entranhada nas páginas é parte fundamental da história, mas é um livro complexo, para ler com calma e atenção, não é uma leitura leve de passar o tempo. Você vai sentir necessidade de pensar sobre Zon, e seu mundo, e sobre sua existência.
A edição da Editora Empíreo ficou lindíssima, com uma diagramação excelente, e revisão completinha. As ilustrações de Lupe Vasconcelos são parte inseparável da obra, ler Zon não seria a mesma coisa sem os desenhos incríveis que ela produziu.
Gostei muito da leitura, apesar de levar algum tempo para ler, e pensar no que li. Por que boa literatura é assim, difícil por que faz as engrenagens de dentro da cachola se moverem, e pode até mudar algumas coisas ali dentro. Então, leitores, estejam avisados.
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