segunda-feira, 3 de abril de 2017

'Guanabara Real: A Alcova da Morte' mescla os gêneros steampunk, policial e horror


A Avec Editora lança em abril “A Alcova da Morte” (formato: 16cm x 23cm x 1,5cm, páginas: 240, preço sugerido: R$ 34,90), primeiro livro da trilogia “Guanabara Real”, um romance de aventura e suspense que flerta com os gêneros investigação policial, ficção científica e horror sobrenatural. A saga foi concebida pela escritora e acadêmica Nikelen Witter, pelo criador da série transmídia Le Chevalier, A.Z. Cordenonsi e pelo premiado autor de Brasiliana Steampunk, Enéias Tavares. 

O livro já pode ser encontrado em pré-venda no site da livraria Saraiva.

A trama
Ambientado em meados de 1892, em um Rio de Janeiro retrofuturista, o livro apresenta a inauguração de uma importante obra de engenharia, financiada pelo Barão do Desterro, no topo do Corcovado, modificando definitivamente a paisagem carioca. O que ninguém esperava é que no interior do complexo turístico, um misterioso cômodo repleto de signos arcanos inscritos em sangue revelasse um horrendo assassinato. Para integrar a equipe investigadora, a agência de detetives Guanabara Real é contatada. Cabe a seus exóticos integrantes investigar uma capital repleta de crimes não resolvidos, desaparecimentos inexplicáveis e as várias perguntas que circundam o Barão do Desterro e sua intrigante Alcova da Morte.

Projeto singular
Este é o primeiro romance da AVEC que tem produção a seis mãos, o que requer um nível extra de coordenação entre o time responsável pelo livro. Enéias Tavares explica como foram estruturados os personagens da trama. “Pensamos em três heróis que não apenas dialogassem com o nosso tipo preferido de ficção como também com algumas peculiaridades que dizem respeito às nossas personalidades foi impagável. Mas obviamente, como você deve imaginar, não foi um trabalho fácil. Ao contrário: não apenas definir o enredo de um romance escrito por três pessoas como depois ajustar o narrador das três propostas - Maria Tereza, Firmino e Remy - foi um desafio gigantesco. Certamente, é um dos projetos mais singulares da nossa literatura e para mim foi uma honra fazer parte dele", explica.

A respeito do processo criativo, A.Z. Cordenonsi complementa: “A possibilidade de criar em grupo é uma atividade desafiadora, mas com vastas recompensas. Apesar de cada um de nós ter a obrigação e a responsabilidade de criar seus próprios capítulos, a espinha dorsal da história foi formatada pelos três antes que iniciássemos a jornada. Foi difícil e estafante, mas mal posso esperar para começar o segundo livro”. 

Novo fantástico
Para Nikelen Witter, a obra está inserida no contexto do novo fantástico brasileiro. “A década que vivemos tem sido pródiga em misturar, com uma certa ousadia, os cenários brasileiros com elementos de fantasia, ficção científica e terror sobrenatural. Creio que a Guanabara Real faz isso e mais, pois mexe igualmente com a história e a paisagem conhecida do nosso país. Além disso, tem personagens carismáticos, aventura, mistério, jogos interpessoais, tudo dosado para manter a atenção e a surpresa do leitor”. 

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