de Matthew Quick (Editora Intrínseca)
Pat Peoples costumava ser um professor, costumava morar com sua esposa Nikki e levar uma vida tranquila. Isso foi antes de um certo evento acontecer, em que o resultado por ser internado em um centro psiquiátrico. Agora que Pat saiu do “lugar ruim” precisa se ajustar à sua nova rotina na casa dos pais, ler os livros da lista de Nikki para ser um marido melhor quando o “tempo separados” terminar, fazer suas sequências de exercícios no equipamento que sua mãe comprou, sair para correr, e assistir à jogos do Eagles com seu pai que o ignora.
Depois de passar o que ele acredita serem alguns meses na internação, Pat decidiu que não vai mais ser derrubado por pessoas negativas, vai ver o lado bom da vida. Vai tomar sua medicação e visitar seu psiquiatra Cliff e tentar de todas as formas melhorar ara poder voltar logo para sua mulher e para a vida que costumavam ter. Ele retoma contato com seu irmão Jake e seu melhor amigo Ronnie, e todos parecem ajudar nos seus objetivos. Até que Tiffany aparece, e se intromete na sua rotina estabelecida.
Ela aparece para correr na frente de sua casa todos os dias, independente do horário que ele escolha. Tiffany perdeu seu marido há pouco tempo e passou por uma fase ruim como ele. Mas Pat acha que ela é mais louca do que ele. Os dois então, compartilham momentos insólitos enquanto Pat descobre os motivos que levaram a sua internação e como lidar com sua nova realidade aqui fora.
O livro começa a ser contado por Pat, para Nikki, para que ela saiba como ele mudou. Ele está bem confuso no começo, e parece um pouco bobo nas suas afirmações. Mas é só se colocar no lugar de alguém que ficou isolado da realidade pelo isolamento e uso de medicação pesada que é fácil compreender o por que da linguagem. Todos os personagens do livro tem qualidades e características muito reais, que torna-os palpáveis.
Pat e Tiffany são pessoas com histórias e sentimentos, e construções difíceis, mas compreensíveis. Matthew Quick teve muita sensibilidade para retratar a condição de ambos em um livro. A leitura tem muitos diálogos, e que podem parecer não levar a lugar nenhum, mas que fazem sentido em algum momento posterior. Gostei de como a história vai evoluindo com o crescimento de Pat e suas novas percepções.
O livro foi adaptado para o cinema em 2012 por David O.
Russell e estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, que estampam a capa da edição brasileira (muito bonita por sinal). O filme traz a essência do livro, mas muda muitas coisas importantes e com certeza não consegue captar a real situação de Pat, nem seus sentimentos e suas dúvidas. No filme tudo acontece muito rápido e sua relação com Tiffany é superficial e não tem tanta confiança. Gostei bastante do filme, com destaque para a atuação de Robert DeNiro que desenvolveu um personagem diferente e realmente muito bom como o pai de Pat. A cena final, da dança não chega nem aos pés da versão do livro, e o final do filme é muito pobre em relação a construção intensa e emocionante das páginas. Se puder, leia primeiro, mas leia de qualquer forma.
Confira o trailer:
Pat Peoples costumava ser um professor, costumava morar com sua esposa Nikki e levar uma vida tranquila. Isso foi antes de um certo evento acontecer, em que o resultado por ser internado em um centro psiquiátrico. Agora que Pat saiu do “lugar ruim” precisa se ajustar à sua nova rotina na casa dos pais, ler os livros da lista de Nikki para ser um marido melhor quando o “tempo separados” terminar, fazer suas sequências de exercícios no equipamento que sua mãe comprou, sair para correr, e assistir à jogos do Eagles com seu pai que o ignora.
Depois de passar o que ele acredita serem alguns meses na internação, Pat decidiu que não vai mais ser derrubado por pessoas negativas, vai ver o lado bom da vida. Vai tomar sua medicação e visitar seu psiquiatra Cliff e tentar de todas as formas melhorar ara poder voltar logo para sua mulher e para a vida que costumavam ter. Ele retoma contato com seu irmão Jake e seu melhor amigo Ronnie, e todos parecem ajudar nos seus objetivos. Até que Tiffany aparece, e se intromete na sua rotina estabelecida.
Ela aparece para correr na frente de sua casa todos os dias, independente do horário que ele escolha. Tiffany perdeu seu marido há pouco tempo e passou por uma fase ruim como ele. Mas Pat acha que ela é mais louca do que ele. Os dois então, compartilham momentos insólitos enquanto Pat descobre os motivos que levaram a sua internação e como lidar com sua nova realidade aqui fora.
O livro começa a ser contado por Pat, para Nikki, para que ela saiba como ele mudou. Ele está bem confuso no começo, e parece um pouco bobo nas suas afirmações. Mas é só se colocar no lugar de alguém que ficou isolado da realidade pelo isolamento e uso de medicação pesada que é fácil compreender o por que da linguagem. Todos os personagens do livro tem qualidades e características muito reais, que torna-os palpáveis.
Pat e Tiffany são pessoas com histórias e sentimentos, e construções difíceis, mas compreensíveis. Matthew Quick teve muita sensibilidade para retratar a condição de ambos em um livro. A leitura tem muitos diálogos, e que podem parecer não levar a lugar nenhum, mas que fazem sentido em algum momento posterior. Gostei de como a história vai evoluindo com o crescimento de Pat e suas novas percepções.
O livro foi adaptado para o cinema em 2012 por David O.
Russell e estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, que estampam a capa da edição brasileira (muito bonita por sinal). O filme traz a essência do livro, mas muda muitas coisas importantes e com certeza não consegue captar a real situação de Pat, nem seus sentimentos e suas dúvidas. No filme tudo acontece muito rápido e sua relação com Tiffany é superficial e não tem tanta confiança. Gostei bastante do filme, com destaque para a atuação de Robert DeNiro que desenvolveu um personagem diferente e realmente muito bom como o pai de Pat. A cena final, da dança não chega nem aos pés da versão do livro, e o final do filme é muito pobre em relação a construção intensa e emocionante das páginas. Se puder, leia primeiro, mas leia de qualquer forma.
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