terça-feira, 19 de agosto de 2014

Minha Vez de Brilhar

de Erin E. Moulton (Editora Novo Conceito, selo #irado)

Indie é uma menina muito diferente, e seus interesses incomuns a colocaram em problemas muitas vezes. Então neste verão ela vai aproveitar suas férias para ser uma pessoa melhor e atingir dois objetivos principais: ser mais amiga de sua irmã Bibi, para que volte a gostar dela e reencontrar sua lagosta dourada de estimação, Monty Cola.

Bibi sonha em ser uma grande estrela de musicais e vai participar da produção local de A Noviça Rebelde, então Indie oferece ajuda na produção da peça, fazendo os cenários. Ela acha que é uma forma de apoiar o sonho da irmã, além de se aproxima dela. Bibi empresta roupas mais descoladas e pede que Indie não seja muito estranha para que seus amigos da peça tratem as duas bem. 
 

Neste momento Indie também conhece Owen, um menino que recém se mudou para a cidade, e com quem todos implicam por que acham ele nerd e loser. Mas acontece que Owen avistou a lagosta Monty na praia e quer ajudar Indie a se reencontrar com seu bichinho de estimação. Ela não pode negar uma ajuda tão útil, mas vai ter que dividir entre trabalhar na peça durante o dia, e procurar Monty com Owen à noite.

Os problemas chegam quando os dois mundos de Indie começam a colidir, e sua irmã e os amigos querem pegar no pé de Owen, e ela precisa decidir se vai defende-lo e magoar Bibi, ou se vale mais a pena apenas fingir que os dois não são amigos.

A história é muito fofa de muitas maneiras, os personagens são muito verdadeiros, com dúvidas reais, e claro cometem muitos erros como as pessoas do lado de fora dos livros fazem. Adoro como a autor consegue adicionar elementos mágicos em suas histórias, mesmo que elas sejam bem realistas, Assim como em A Jornada, Erin E. Moulton fala muito dos sonhos, e de pedidos feitos a estrelas, e da beleza da luz do luas, e de como o acaso traz coisas lindas à nossas vidas.


A narrativa é um pouco enrolada em alguns momentos, em que algumas cenas muito parecidas se repetem, mas no geral dá pra ler bem rápido. A edição está linda, com capa dura e leras com brilhos! O início de cada capítulo tem desenhos que lembram coisas do mar, que fazem referência a cidade à beira mar, e o fato de isto estar na história de muitas formas (o pai das meninas é pescador, e a mãe tem um restaurante de frutos do mar).

Indie decepciona em alguns momentos com sua ações, mas vai aos poucos se acertando com todos. O mistério da volta de Monty Cola a motiva na narrativa, e rende alguns dos momentos mais fofos entre ela e Owen. As cenas no teatro também são engraçadas, já que a chefe de Indie é uma punk chamada Sloth. Dá para se divertir na leitura, mas o importante são as ótimas lições que a história passa.

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