O tão esperado descanso do início do ano chegou, e que tal aproveitar
o tempo livre para colocar as leituras em dia? Pensando nas férias, conheça dez lançamentos do final de 2015, de vários gêneros, autores
e editoras e que podem agradar a vários gostos literários.
Com esse calor dos últimos dias e várias horas de ócio na praia ou em
casa mesmo, nada melhor do que começar o ano conhecendo novas
histórias. As horas livres até o retorno ao trabalho ou às aulas pode
ser aproveitado com um livro na mão. As opções vão desde biografias e
livros histórias, a terrores, suspenses e romances. Confira as sinopses:
A Última Fugitiva, de Tracy Chevalier (Editora Bertrand Brasil)
Quando a recatada Honor Bright embarca com a irmã em um navio
partindo de Bristol, na Inglaterra, em direção ao Novo Mundo, está
fugindo de uma frustração amorosa. Mas, ao se aclimatar à Ohio de 1850,
dá de encontro com uma vida precária e sem graça, em uma cidade repleta
de ruas enlameadas e florestas que servem de esconderijo para escravos
que fogem para a liberdade no norte do país.
Deveria Honor esconder os fugitivos dos impiedosos homens que os
perseguem? Ao mesmo tempo em que luta para encontrar seu lugar e sua
voz, Honor precisa decidir o que aceita arriscar em prol daquilo em que
acredita.
Esperando por Doggo, de Mark B. Mills (Editora Novo Conceito)
Dan achava que tinha uma vida feliz com Clara, mas, de uma hora para
outra, ela desaparece inesperadamente de sua vida, deixando para trás
apenas uma carta de despedida e um cachorro. A pequena criatura é
incomum e sequer tem um nome definitivo, ele é simplesmente chamado de
Doggo.
Agora, Dan tem a missão de devolver Doggo, e, ao mesmo tempo,
encontrar um novo emprego. A primeira missão parece ser fácil, a
segunda, nem tanto. Com o passar dos dias, Dan começa a desfrutar da
companhia de Doggo e não tem coragem de abandoná-lo. De forma singela,
mas significativa, a presença do pequeno cão ajuda àqueles que estão ao
seu redor. Doggo acaba tornando-se muito mais que um amigo de quatro
patas, transforma-se em uma verdadeira fonte de inspiração para o
trabalho e para a vida de Dan.
Amor à Segunda Vista, de Mhairi McFarlane (Editora Harper Collins)
E se a pessoa de quem você mais fugiu no passado fosse agora de quem
você precisasse? Anna era o patinho feio da escola, mas seguiu em frente
e hoje, apesar de uma vida amorosa tragicômica, é feliz e realizada.
Amor à segunda vista é sobre aceitar quem somos de verdade e ficar feliz
com isso. Os leitores vão rir e lembrar que o mundo dá voltas,
queridinha; afinal, tudo é possível, no amor e na vida.
A História da Mitologia Para Quem Tem Pressa, de Mark Daniels (Editora Valentina)
De vastas civilizações a sociedades locais no mundo inteiro, todas
criaram um rico catálogo de divindades, heróis, monstros e mitos. Essas
personagens e estruturas contam a história de nossas origens, triunfos e
desastres, agindo como ferramentas criativas para comunicar as lições
de vida mais importantes. A escala e a dramaticidade desses relatos
épicos, aos quais não faltam elencos de criaturas fantásticas e grandes
famílias separadas pelo amor e a guerra, dão de dez em qualquer novela
moderna.
Nesta introdução magistral à mitologia, Mark Daniels explora as
antigas histórias dos aborígenes australianos, sumérios, egípcios,
chineses, índios norte-americanos, maias, incas, astecas, gregos,
romanos e nórdicos, entre outros. Desemaranhando a complexa teia de
deuses e deusas, divindades menores e monstros, Daniels revela as
criaturas e as narrativas do passado que tanta influência exerceram
sobre as culturas do presente. Descubra por que Odin, o Pai dos Deuses
na mitologia nórdica, estava tão interessado em perder o olho, a
importância do mito de Osíris no Antigo Egito, mitos gregos, astecas,
chineses, nórdicos, egípcios, romanos, e muito mais.
O Pássaro do Bom Senhor, de James McBride (Editora Bertrand Brasil)
Henry Shackleford é um menino escravizado no território do Kansas em
1856. Uma das grandes figuras do momento é John Brown, lendário
abolicionista que vê na insurreição armada o único caminho para a
libertação. E, quando Brown chega ao Kansas, o garoto vê-se forçado a
deixar a cidade na companhia do abolicionista, que o toma por uma
menina.
O excêntrico Brown, então, apelida Henry de “Cebola”, adotando-o como
seu amuleto, e o jovem, de modo a permanecer vivo, oculta sua
verdadeira identidade. A pequena Cebola pode contar apenas com a própria
engenhosidade para sobreviver à violência crescente entre Brown, com o
apoio de seu exército esfarrapado, e os senhores de escravos, antes do
lendário ataque a Harpers Ferry, onde a história norte-americana tomará
novos rumos.
Mundo Sem Fim, de Ken Follett (Editora Arqueiro)
Uma guerra que dura cem anos. Uma praga que devasta um continente.
Uma rivalidade que pode destruir tudo. Na Inglaterra do século XIV,
quatro crianças se esgueiram da multidão que sai da catedral de
Kingsbridge e vão para a floresta. Lá, elas presenciam a morte de dois
homens. Já adultas, suas vidas se unem numa trama feita de determinação,
desejo, cobiça e retaliação. Elas verão a prosperidade e a fome, a
peste e a guerra. Apesar disso, viverão sempre à sombra do inexplicável
assassinato ocorrido naquele dia fatídico.
Ken Follett encantou milhões de leitores com Os Pilares da Terra, um
épico magistral e envolvente com drama, guerra, paixão e conflitos
familiares sobre a construção de uma catedral na Idade Média. Agora
Mundo Sem Fim leva o leitor à Kingsbridge de dois séculos depois, quando
homens, mulheres e crianças da cidade mais uma vez se digladiam com
mudanças devastadoras no rumo da História.
Zé do Caixão - Maldito, de André Barcinski e Ivan Finotti (Editora Darkside Books)
Ele veio ao mundo numa sexta-feira 13, em março de 1936. Quase
oitenta anos depois, José Mojica Marins construiu um legado artístico
incomparável em nosso país e se consagrou como um dos grande mestres do
Terror mundial. O público conhece sua voz gutural, as infindáveis garras
que ele chama de unhas, sua barba cerrada e suas roupas, incluindo capa
e cartola, sempre escuras como a noite. Mas até que ponto o Brasil
reconhece toda genialidade do homem por trás do mito?
Em Zé do Caixão – Maldito, a Biografia, os jornalistas André
Barcinski e Ivan Finotti desenterram todos os segredos do passado de
José Mojica, da infância humilde nos subúrbios de São Paulo até sua
consagração internacional. Um dos cineastas mais produtivos do Brasil,
Mojica escreveu, dirigiu, produziu e atuou em mais de trinta filmes.
Mojica aprendeu a fazer cinema sozinho, na marra, usando os recursos
disponíveis e formando seus próprios técnicos e atores. Como resultado, o
mundo ganhou um artista genuinamente brasileiro, que jamais precisou
copiar fórmulas estrangeiras.
Revival, de Stephen King (Editora Suma de Letras)
Em uma cidadezinha na Nova Inglaterra, mais de meio século atrás, uma
sombra recai sobre um menino que brinca com seus soldadinhos de
plástico no quintal. Jamie Morton olha para o alto e vê a figura
impressionante do novo pastor. O reverendo Charles Jacobs, junto com a
bela esposa e o filho, chegam para reacender a fé local. Homens e
meninos, mulheres e garotas, todos ficam encantados pela família
perfeita e os sermões contagiantes. Jamie e o reverendo passam a
compartilhar um elo ainda mais forte, baseado em uma obsessão secreta.
Até que uma desgraça atinge Jacobs e o faz ser banido da cidade.
Décadas depois, Jamie carrega seus próprios demônios. Integrante de
uma banda que vive na estrada, ele leva uma vida nômade no mais puro
estilo sexo, drogas e rock and roll, fugindo da própria tragédia
familiar. Agora, com trinta e poucos anos, viciado em heroína, perdido,
desesperado, Jamie reencontra o antigo pastor. O elo que os unia se
transforma em um pacto que assustaria até o diabo, com sérias
consequências para os dois, e Jamie percebe que “reviver” pode adquirir
vários significados.
S. - O Navio de Teseu, de Doug Dorst e J.J. Abrams (Editora Intrínseca)
Um livro. Dois leitores. Uma jovem encontra numa biblioteca um livro
com anotações de um estranho. As margens repletas de observações revelam
um leitor inebriado pela história e pelo misterioso autor da obra. Ela
responde os comentários e devolve o livro, que o estranho volta a pegar.
Ele é Eric, ela é Jennifer, e o inesperado diálogo dos dois os faz
mergulhar no desconhecido. É esse velho exemplar típico de biblioteca -
consultado, anotado, manuseado - intitulado O Navio de Teseu, de V. M.
Straka, que o leitor encontrará dentro da caixa preta e selada de S.
S. está longe de ser um livro convencional. A obra conecta ao menos
quatro histórias, que se desdobram ao mesmo tempo, embora não
necessariamente em ordem cronológica. É um livro-jogo, que oferece
várias possibilidades de leitura e instiga o leitor a decifrar os
mistérios, códigos e pistas contidos em toda a obra. Seja nas notas, nas
margens ou nos outros itens da caixa, há sempre algo além do que se vê
aguardando para ser descoberto.
O Rouxinol, de Kristin Hannah (Editora Arqueiro)
França, 1939: No pequeno vilarejo de Carriveau, Vianne Mauriac se
despede do marido, que ruma para o fronte. Ela não acredita que os
nazistas invadirão o país, mas logo chegam hordas de soldados em marcha,
caravanas de caminhões e tanques, aviões que escurecem os céus e
despejam bombas sobre inocentes. Quando o país é tomado, um oficial das
tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são
forçadas a conviver com o inimigo ou perder tudo. De repente, todos os
seus movimentos passam a ser vigiados e Vianne é obrigada a fazer
escolhas impossíveis, uma após a outra, e colaborar com os invasores
para manter sua família viva.
Isabelle, irmã de Vianne, é uma garota contestadora que leva a vida
com o furor e a paixão típicos da juventude. Enquanto milhares de
parisienses fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um
guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para
salvar os outros e libertar seu país
Escrevi esta matéria para o Portal Gaz, então a original está aqui.