A música tem essa capacidade mágica de unir, contar histórias, emocionar e de aproximar pessoas completamente opostas. Ela, uma bailarina brasileira que respira dança. Ele, um temido maestro inglês, considerado um gênio das orquestras. Estes são os protagonistas do novo romance da paulistana Babi A. Sette, intitulado Senhorita Aurora.
Na história, Nicole Alves é uma jovem que enfrentou o mundo para alcançar o sonho de estudar na Academia de Ballet de Londres. Apesar das dificuldades financeiras e do abandono por parte do pai, ela conquistou, o que era praticamente impossível: a disputada vaga em uma das escolas de dança mais importantes do mundo.
Com um trabalho árduo e muita dedicação, Nicole foi selecionada em um teste de protagonista para a apresentação mais importante da Academia. Assim que entrou no palco, ela avistou um dos diretores da peça, Daniel Hunter, o maestro prodígio e com uma personalidade tão sombria quanto a aparência que possui. Ele guardava diversos mistérios embaixo da barba cumprida e das tatuagens imponentes, afastando todos que ousavam se aproximar.
A relação entre Nicole e Daniel era conturbada e cheia de perguntas sem respostas. Ele despertava sentimentos contraditórios na moça, que a cada ensaio queria saber mais sobre o rapaz com fama de monstro. Essa curiosidade a levou para a mansão centenária da família Hunter, bem no meio de uma tempestade de neve. Isolados do mundo, o casal precisou encarar segredos agoniantes do maestro e uma paixão arrebatadora – e proibida.
“Minha curiosidade sobre Daniel Hunter seria o meu fim. Eu já devia saber disso.”
O livro discute, de forma muito comovente, sobre temas necessários. Babi A. Sette, autora de sucesso no gênero romance de época, leva o leitor para uma viagem musical e dramática através da história contemporânea. Conectados pela primeira arte, o maestro e a bailarina precisam enfrentar desafios complicados. Senhorita Aurora mostra que o amor e a música são capazes de transformar uma pessoa e curar as feridas do passado.
“Com o senhor Hunter tocando, até o silêncio ficou quieto para ouvir. Nunca tinha escutado uma composição dele e o que eu sentia era difícil de traduzir. Quando alguém faz algo com a alma, quem percebe é a nossa própria alma, e então, somos tocados pelo outro intimamente de uma maneira profunda."
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