Viajar para nos encontrar “Janela ou corredor?” é uma daquelas frases que parecem dividir a torcida. Opiniões à parte, Martha Medeiros já escolheu seu lugar. É na janela, como espectadora das maravilhas que o mundo tem a oferecer a quem quiser se aventurar por ele.
Não é só a cor local, os sabores, a atmosfera que encantam a viajante; é também o fato de encontrar em cada um dos destinos um motivo para celebrar a vida. É um restaurante que se revela uma surpresa, um mercado de pulgas, um monumento, mas também o clima das ruas, pegar carona numa moto, conhecer pessoas, se comunicar numa língua diferente. Martha Medeiros, com sua escrita única, nos transporta para os mais diversos lugares do planeta: do cosmopolitismo ao sagrado, da praia paradisíaca ao balneário hippie, do polo gastronômico ao recanto histórico. O cardápio é variado, para todos os gostos.
“Eu viajo para resistir à hostilidade humana, à crueza dos costumes, ao tique-taque insano dos relógios. Viajo porque sou consciente do quanto viver é difícil e porque não quero ser engolida pela descrença e pela desesperança. Viajo para celebrar a vida no que ela tem de mais sagrado: suas sutilezas, delicadezas, instantes mágicos, sintonias.” Martha Medeiros
Mas, para além dos destinos deslumbrantes, Martha Medeiros nos convida a refletir. Viajar é uma maneira de deixar para trás nossa rotina, nosso “eu chato”. É dar aquela chacoalhada no dia a dia e, quem sabe, voltar com uma nova perspectiva para aqueles problemas que há tempo estão incomodando. Mudar de ares é muitas vezes o que falta para a gente promover aquele turning point sempre adiado e ir ao encontro das nossas emoções mais secretas.
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