sexta-feira, 1 de julho de 2016

O único crime de Mata Hari foi ser uma mulher livre


Em seu novo romance, Paulo Coelho, que já vendeu mais de 210 milhões de livros, revisita com brilhantismo a vida de Mata Hari, uma mulher extraordinária que ousou libertar-se do moralismo e dos costumes provincianos das primeiras décadas do século XX. 

Bailarina exótica que chocava e encantava plateias ao se desnudar nos palcos, Mata Hari foi confidente e amante dos homens mais ricos e poderosos, figura de passado enigmático que despertava o ciúme e a inveja das damas da aristocracia parisiense. Acusada de espionagem, foi executada em 1917 pelo exército francês. Através de uma narrativa envolvente e profunda, Paulo Coelho restitui magistralmente a história dessa mulher admirável em A espiã. 

“Sou uma mulher que nasceu na época errada e nada poderá corrigir isso. Não sei se serei lembrada no futuro, mas, caso isso ocorra, espero que me vejam não como uma vítima, mas como alguém que deu passos corajosos e pagou sem medo o preço que precisava pagar.

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