Em um dos livros mais comentados de 2016, L.S. Hilton mostra que o mundo
da arte não se restringe a dinheiro e glamour. Os bastidores sujos,
violentos e, acima de tudo, sensuais das grandes galerias da Europa
estão no centro da trama de Maestra,
thriller erótico que faz questão de romper com clichês e tabus. E quem
guia o leitor por essa jornada é Judith Rashleigh, uma das mais
fascinantes anti-heroínas da literatura atual. Ela é a força motriz de
uma montanha-russa de emoções ora estéticas (que podem se referir tanto a
uma pintura quanto a um salto alto), ora viscerais – porém sempre
inesperadas e tendendo ao proibido, que ditam o ritmo do romance.
Judith leva uma vida dupla. Das oito às cinco, se dedica a uma carreira aparentemente promissora – mas, na realidade, um bocado frustrante – como assistente em uma das mais elitizadas lojas de arte do planeta, em Londres: aprendeu a se vestir, a falar de maneira pomposa, a agir conforme o script em um ambiente masculino em excesso. Em paralelo, nas noites de quinta e sexta, trabalha na boate Gstaad, onde sua função é seduzir os clientes até convencê-los a consumir o máximo de champanhe superfaturado que forem capazes. E isso é estranhamente recompensador, um contraponto às humilhações diárias na casa de leilões. Parece que, ali, é ela quem finalmente dá as cartas.
Mas essa rotina vira de ponta-cabeça quando Judith é demitida de seu emprego diurno ao sugerir, com conhecimento de causa, que uma obra recém-adquirida pela casa de leilões – aparentemente um George Stubbs, um dos mais rentáveis pintores ingleses do século XVIII – seria uma falsificação. Naquele exato momento, ela decide responder ao insistente aceno de uma grande amiga que passou anos negligenciada, uma companheira que, na juventude, foi responsável por manter sua espinha ereta e a fazer superar brigas e insultos: a Raiva. O que vem a seguir são reviravoltas constantes que deixam um rastro de sangue e outros fluidos corporais pelas paisagens deslumbrantes da Inglaterra e da Riviera Francesa, com passagens por outros locais igualmente paradisíacos na Itália e Suíça.
Impulsionado por uma protagonista amoral e psicologicamente instável, mas, ainda assim, repleta de nuances e absolutamente cativante, Maestra tem como principais referências clássicos como O talentoso Ripley, de Patricia Highsmith, e Psicopata americano, de Bret Easton Ellis. Ao mesmo tempo, o romance de L.S. Hilton se revela um dos mais destacados representantes de uma linhagem contemporânea de suspenses da qual também fazem parte sucessos como Stieg Larsson, Gillian Flynn e Paula Hawkins. E o nome da sexy e brutal Judith Rashleigh não vai deixar de ecoar tão cedo: além de Maestra ser o primeiro volume de uma trilogia, a Sony Pictures já deu sinal verde para uma superprodução cinematográfica.
Judith leva uma vida dupla. Das oito às cinco, se dedica a uma carreira aparentemente promissora – mas, na realidade, um bocado frustrante – como assistente em uma das mais elitizadas lojas de arte do planeta, em Londres: aprendeu a se vestir, a falar de maneira pomposa, a agir conforme o script em um ambiente masculino em excesso. Em paralelo, nas noites de quinta e sexta, trabalha na boate Gstaad, onde sua função é seduzir os clientes até convencê-los a consumir o máximo de champanhe superfaturado que forem capazes. E isso é estranhamente recompensador, um contraponto às humilhações diárias na casa de leilões. Parece que, ali, é ela quem finalmente dá as cartas.
Mas essa rotina vira de ponta-cabeça quando Judith é demitida de seu emprego diurno ao sugerir, com conhecimento de causa, que uma obra recém-adquirida pela casa de leilões – aparentemente um George Stubbs, um dos mais rentáveis pintores ingleses do século XVIII – seria uma falsificação. Naquele exato momento, ela decide responder ao insistente aceno de uma grande amiga que passou anos negligenciada, uma companheira que, na juventude, foi responsável por manter sua espinha ereta e a fazer superar brigas e insultos: a Raiva. O que vem a seguir são reviravoltas constantes que deixam um rastro de sangue e outros fluidos corporais pelas paisagens deslumbrantes da Inglaterra e da Riviera Francesa, com passagens por outros locais igualmente paradisíacos na Itália e Suíça.
Impulsionado por uma protagonista amoral e psicologicamente instável, mas, ainda assim, repleta de nuances e absolutamente cativante, Maestra tem como principais referências clássicos como O talentoso Ripley, de Patricia Highsmith, e Psicopata americano, de Bret Easton Ellis. Ao mesmo tempo, o romance de L.S. Hilton se revela um dos mais destacados representantes de uma linhagem contemporânea de suspenses da qual também fazem parte sucessos como Stieg Larsson, Gillian Flynn e Paula Hawkins. E o nome da sexy e brutal Judith Rashleigh não vai deixar de ecoar tão cedo: além de Maestra ser o primeiro volume de uma trilogia, a Sony Pictures já deu sinal verde para uma superprodução cinematográfica.
Leia um trecho do livro aqui.
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