“Investigação Filosófica acerca da Origem das Nossas Ideias do Sublime e do Belo” é um clássico de Edmund Burke que se debruça sobre um dos principais ramos da filosofia: a estética. Publicado originalmente em 1757, o livro foi classificado como um dos documentos sobre estética mais importantes daquele período. Em 1759, Burke revisou a obra em uma segunda edição, texto este utilizado na tradução da Edipro.
Neste volume, o filósofo irlandês explora a origem psicológica de duas palavras que, em sua visão, são frequentemente confundidas e aplicadas a coisas muito diferentes e de naturezas opostas: “belo” e “sublime”.
No século XVIII, o termo sublime foi muito usado para comunicar uma sensação de grandeza incomensurável e inspiradora, na natureza ou no pensamento. Sua relação com as definições clássicas de “beleza” foi muito debatida, mas Burke foi o primeiro a retratar os dois termos como forças opostas.
Para ele, as emoções geradas pelo sublime derivam da dor e do perigo. Em alto grau, o sublime gera assombro, causado pela sensação de vastidão, infinitude e medo. Em menor grau, gera admiração, reverência e respeito. A beleza, por outro lado, deriva do prazer e evoca sentimentos de amor e desejo. Ambos provocam respostas físicas no observador: ao olhar algo bonito, são evocados sentimentos de amor e isso relaxa o corpo, enquanto o sublime evoca terror e causa tensão.
Considerado um clássico da estética moderna – tendo influenciado contemporâneos de Burke na literatura, como Thomas Hardy, na arte, como os pintores Fuseli e Mortimer e até na crítica, como Diderot e Kant –, “Investigação Filosófica” é um tratado que apresenta uma análise eloquente e profunda da relação entre a emoção, a beleza e a forma de arte, à luz de uma teia de sentimentos humanos, como instintos de autopreservação e de luxúria.
Sobre o autor: Edmund Burke nasceu em 12 de janeiro de 1729 na cidade de Dublin (Irlanda), e faleceu em Beaconsfield (Reino Unido) no dia 9 de julho de 1797. Filósofo e político anglo-irlandês escreveu amplamente sobre estética, política e sociedade. E publicou, entre outros, Reflexões sobre a Revolução na França.
Neste volume, o filósofo irlandês explora a origem psicológica de duas palavras que, em sua visão, são frequentemente confundidas e aplicadas a coisas muito diferentes e de naturezas opostas: “belo” e “sublime”.
No século XVIII, o termo sublime foi muito usado para comunicar uma sensação de grandeza incomensurável e inspiradora, na natureza ou no pensamento. Sua relação com as definições clássicas de “beleza” foi muito debatida, mas Burke foi o primeiro a retratar os dois termos como forças opostas.
Para ele, as emoções geradas pelo sublime derivam da dor e do perigo. Em alto grau, o sublime gera assombro, causado pela sensação de vastidão, infinitude e medo. Em menor grau, gera admiração, reverência e respeito. A beleza, por outro lado, deriva do prazer e evoca sentimentos de amor e desejo. Ambos provocam respostas físicas no observador: ao olhar algo bonito, são evocados sentimentos de amor e isso relaxa o corpo, enquanto o sublime evoca terror e causa tensão.
Considerado um clássico da estética moderna – tendo influenciado contemporâneos de Burke na literatura, como Thomas Hardy, na arte, como os pintores Fuseli e Mortimer e até na crítica, como Diderot e Kant –, “Investigação Filosófica” é um tratado que apresenta uma análise eloquente e profunda da relação entre a emoção, a beleza e a forma de arte, à luz de uma teia de sentimentos humanos, como instintos de autopreservação e de luxúria.
Sobre o autor: Edmund Burke nasceu em 12 de janeiro de 1729 na cidade de Dublin (Irlanda), e faleceu em Beaconsfield (Reino Unido) no dia 9 de julho de 1797. Filósofo e político anglo-irlandês escreveu amplamente sobre estética, política e sociedade. E publicou, entre outros, Reflexões sobre a Revolução na França.
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