Aprender a lidar com sentimentos, sejam eles bons, ou ruins, é natural do ser humano. Desde cedo, crianças são estimuladas a enfrentar seus medos e dificuldades, porém mesmo sabendo que a morte é a única certeza da vida, ninguém é preparado para lidar com ela, até que a mesma aconteça.
A solução para um conflito que parece ser impossível de se explicar aos pequenos, pode estar dentro de casa: o animal de estimação.
A pesquisa científica sobre os efeitos terapêuticos da relação entre seres humanos e animais de estimação começou nos Estados Unidos em meados da década de 60. Após anos de observação, os benefícios dessa integração ficam cada vez mais claros.
O Grupo de Estudos sobre a Interação Humano e Animal (GE-INTERHA), é um dos responsáveis no Brasil, por fomentar pesquisas sobre a importância dos bichinhos para a qualidade de vida das pessoas.
A convivência com os animais, segundo pesquisadores, promove a sensação de felicidade e bem-estar e ajuda a desenvolver melhoras sociais, emocionais, físicas e cognitivas, prevenindo em casos como a morte de um familiar, que crianças e adultos desenvolvam doenças como síndrome do pânico e depressão.
O livro, Sempre Haverá Você –vencedor e indicado para importantes prêmios no Reino Unido – publicado pela Editora Novo Conceito, mostra de forma leve como a perda e o sentimento de culpa podem complicar o mundo em construção das crianças, e como o convívio com um animal de estimação pode ser um forte aliado na superação desse trauma.
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