Acredita-se que a primeira pessoa no mundo a falar em viagem no tempo foi o escritor H. G. Wells, pai da ficção científica, no renomado e incrível livro A Máquina do Tempo. O próprio termo "máquina do tempo" foi cunhado pelo autor.
Visto que essa obra é considerada um dos grandes clássicos da literatura, o selo Via leitura, da Edipro, fez uma nova edição do livro, com o texto integral de sua primeira publicação.
Na obra, de 1895, um cientista, apresentado na trama como ‘O Viajante do Tempo’, vive em Londres, na época vitoriana. Ele constrói uma máquina capaz de viajar pela Quarta Dimensão (o tempo) e ao testá-la acaba sendo transportado para o ano de 804.701. Nesta época, a humanidade é dividida entre os pacíficos Elóis e os Morlocks, habitantes dos subterrâneos.
A trama se complica quando o cientista se aventura e enfrenta os Morlocks, pois eles guardam um importante segredo sobre o destino da humanidade. O livro A Máquina do Tempo foi o primeiro romance publicado por Wells. Seu sucesso instantâneo na época abriu as portas para todo um novo gênero literário, que encanta os leitores até hoje.
Desde que essa obra se transformou em um feito, o tema viagem no tempo ganhou presença em desenhos animados, quadrinhos, livros e revistas. Além disso, todos já pensaram em voltar no tempo para reaver alguma atitude, ou dar um pulo no futuro para saber o que lhe aguarda.
Esta ficção científica deve ser o ponto de partida para os amantes do gênero. Leva a reflexão do quanto a tecnologia e os avanços científicos podem interferir no futuro, e que podem transformar as pessoas em uma nova espécie humana e onde se habita em um novo mundo.
Nesse quesito, Wells foi um dos pioneiros, não apenas escrevendo essa aventura clássica, mas também descrevendo o tempo como uma quarta dimensão, representação utilizada até hoje por muitos autores e roteiristas de histórias fantásticas.
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