de Uzanne Octave (Editora Palimpsesto)
Uma palavra para descrever este livro: Vanguardista. Escrito em 1894, já trazia à tona uma dúvida que se tornaria temível apenas cem anos depois, o fim dos livros. O autor levanta hipóteses para o fim dos livros que seriam extintos por um macanismo que leria para a pessoa e com outros recursos como imagens móveis (oi?) e efeitos sonoros. Ele estava descrevendo o ipad e não sabia, coitado. Sem lembrar que toda essa revolução nmo século 19 quando tudo ainda era a vapor, eletricidade escassa, telefone pior, sem computador, celular ou internet, muito menos tablets e o cara vem e diz que existe a possibilidade de os livros acabarem extintos por uma tecnologia superior, com mais recursos e que cansasse menos os leitores.
A narrativa além de ser impressionantemente futurista, é também bem humorada neste ensaio que apesar de sua idade está mais atual do que na época em que foi escrito, as ilustrações são lindas e esta edição está impecável. Méritos ao autor, um visionário, sem dúvida, que provavelmente adoraria saber que não, os livros não terminaram e que enquanto existirem pessoas que como eu são apaixonadas pelos livros de papel, tangíveis, e físicos eles vão continuar existindo.
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