As livrarias precisam investir cada vez mais em suas operações online para continuar crescendo. Foi o que constatou a área de consultoria da Visa, Visa Consulting & Analytics (VCA), ao analisar as compras realizadas com cartões Visa nas livrarias (online e offline) em 2016 e 2017 em todo o País. Os dados comparativos entre os dois anos mostram que o faturamento do setor como um todo caiu 5%, muito puxado pelo desempenho das lojas físicas, mas no e-commerce e no m-commerce, o cenário é completamente diferente. O faturamento nas lojas online cresceu 10,4%.
O crescimento do faturamento no mundo virtual também foi acompanhado pelo aumento no número de consumidores e de transações, 7,8% e 9,4% respectivamente, enquanto que o ticket médio subiu menos que 1% nas lojas virtuais. Nas lojas físicas das livrarias, o cenário é outro. O faturamento caiu 9,6% assim como também houve diminuição do número de consumidores (14,7%) e de transações (14,4%). Em contrapartida, o ticket médio cresceu 5,5% em comparação aos preços de 2016. A participação do e-commerce no total do setor evoluiu em 2017, representando quase 27% do faturamento ante 23% no ano anterior.
“Outro ponto interessante da análise está ligada à diversificação do mix de produtos. Percebemos que algumas categorias como presentes cresceu em relação ao ano anterior, principalmente nas lojas físicas. Isso mostra que essa expansão de portfolio aliada à estratégia e inteligência é extremamente saudável para os negócios”, conta Rodrigo Santoro - Diretor Executivo da Visa Consulting & Analytics no Brasil.
A análise realizada pela Visa Consulting & Analytics sobre a perfomance das livrarias está em linha com uma outra realizada esse ano pela mesma consultoria sobre o setor de vestuário. Ambas deixam claro a importância das operações online dos estabelecimentos comerciais. “Percebemos que o brasileiro está migrando para a internet. O potencial da Internet é extremamente atraente e seu crescimento deve ser vertiginoso, por isso, vale a pena melhorar a experiência de pagamento dos consumidores no mundo online”, finaliza Santoro.
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