de Edgar Allan Poe (Editora L&PM)
O livro conta a história de um crime ocorrido na cidade de Paris, por volta do fim do século XIX, em que uma jovem muito bela, chamada Marie Rogêt foi assassinada e seu corpo encontrado na beira do rio Sena. Seu desaparecimento causou comoção, por que ela trabalhava em uma famosa boutique de perfumes e era bastante conhecida bela beleza e por sua doçura de espírito.
O livro conta a história de um crime ocorrido na cidade de Paris, por volta do fim do século XIX, em que uma jovem muito bela, chamada Marie Rogêt foi assassinada e seu corpo encontrado na beira do rio Sena. Seu desaparecimento causou comoção, por que ela trabalhava em uma famosa boutique de perfumes e era bastante conhecida bela beleza e por sua doçura de espírito.
O detetive Auguste Dupin então decide investigar o crime, a partir das informações divulgadas pela mídia, ou seja, os jornais da época, que escrutinaram o acontecimento, partindo do desaparecimento suspeito da moça, que saiu para visitar a avó em outro bairro e nunca apareceu lá. Assim como o achamento do corpo por populares com marcas de estrangulamento, e posteriormente um local onde o crime pode ter ocorrido, onde foram encontrados os pertences de Marie, como sua bolsa, luvas, lenço e sombrinha.
Muitas pessoas passam a levantar teorias e os rumores e fofocas tornam tudo mais difícil. O noivo de Marie é acusado e comete suicídio mesmo sendo inocente. O falatório fala que o homem que encontrou o corpo estava apaixonado pela moça e pode ter matado ela, assim como uma teoria diz que ela foi vista com um marinheiro arranjando uma fuga de casa para casar com ele.
Através da dedução, e da justaposição das notícias divulgadas, o detetive Dupin cria suas próprias suposições para então solucionar o crime através do seu método único. Um dos pontos mais interessantes do conto é que Edgar Allan Poe se baseou em um crime real ocorrido na cidade de Nova York na época, em que uma jovem chamada Cecilia Maria Rogers desapareceu e foi assassinada de forma quase idêntica à personagem.
O livro é de leitura rápida pela sua curta extensão, mas a linha de pensamento como é demonstrada através de longas falas de deduções pode ser cansativa para alguns leitores. É fato de que Dupin foi uma das inspirações para a criação de Sherlock Holmes, e este tinha o que falta na narrativa de Dupin, mais romanceamento, mais descrições de locais e menos pensamento que não leva a lugar nenhum.
Eu gostei muito da história, porque gosto de histórias de investigações, assim como aprecio muito a obra do autor, que tem uma visão e estética gótica, assim como um dom incomparável para o mistério, suspense e terror. No entanto deixo claro que leitores pouco familiarizados com a obra de Poe podem não gostar muito, ou ter dificuldade em prosseguir com a leitura. Talvez seja interessante ler alguns dos contos mais tradicionais e menos extensos do autor, para prosseguir no Mistério de Marie Rogêt.
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