terça-feira, 19 de setembro de 2017

Martin viveu em estado vegetativo por 12 anos


Mesmo desenganado pelos médicos, que lhe deram apenas dois anos de vida quando tinha 12 anos, Martin Pistorius nunca desistiu de viver. Ele ficou mais de 12 anos em estado vegetativo, e, desde aquela primeira previsão, já se foram 30 anos de muita luta e superação.

Pistórius, em Quando eu era invisível, publicado pela Astral Cultural, conta um pouco sobre o seu cotidiano. Veja algumas vivências importantes para sua recuperação.

1. Em primeiro lugar, o fato da família não desistir dele foi de extrema importância para Pistórius. Buscaram não apenas soluções para que ele saísse do estado vegetativo, bem como tecnologias avançadas para conseguir com que ele se comunicasse e melhorasse sua mobilidade.

2. Para que pudesse se comunicar, descobriram uma instituição chamada 'Comunicação Aumentativa e Alternativa, ou CAA. Após começar a frequentá-la, seu processo de inclusão deu um grande salto. As instituições de recuperação sempre têm um papel importante na reintegração do paciente em sua própria vida e na sociedade.

3. Pedir um suco, água, dizer que está com fome, com sono ou frio, é extremamente importante. O autor conseguiu, por meio da tecnologia, a comunicação, que foi parte imprescindível para ajuda-lo em sua na evolução tanto física, como emocionalmente.

4. Após Pistórius conhecer a terapeuta Virna, bastante coisa mudou. Foi ela quem descobriu que ele não estava mais em coma – continuava em estado vegetativo, mas estava consciente. Diferente de todas as tentativas anteriores, Virna utilizava a intuição, e investigou os pequenos sinais do paciente. Isso lhe mantinha vivo, ele sentia que ela era a única pessoa que realmente cuidava dele com eficácia. O fato de ela compreender a linguagem de sorrisos, olhares e inclinações da cabeça fez parte do processo de sua melhora de forma efetiva. 

5. Pistórius conta que a grande aliada presa em seu corpo é a imaginação. Durante esse tempo todo, ela foi o seu grande refúgio. Por meio do pensamento, como exemplo, foi um pirata, com muitas aventuras e diversão.Por muitas vezes, a superação precisa de pequenos atos de sensibilidade e muito apoio das pessoas que estão envolvidas. A vida de Martin Pistórius pode ser lida em Quando eu era invisível, publicado pela Astral Cultural.
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O que uma autora de romances tem em comum com uma atriz global?

Inspirada da vida da lutadora paranaense Erica Paes, a novela da Rede Globo ‘A Força do Querer’ traz à tona um tema que aos poucos vem ganhando visibilidade. Escrita por Glória Perez, a trama que estreou há poucas semanas tem chamado a atenção do público. A atriz Paolla Oliveira protagoniza o papel de Jeiza, uma policial do Batalhão de Ações com Cães que sonha em lutar MMA.

Colocar uma atriz conhecida por interpretar mocinhas indefesas como uma mulher independente, forte e determinada, pode ser um grande trunfo de Glória Perez para despertar a atenção do público sobre questões ligadas ao empoderamento feminino.

Tática parecida é utilizada por Kelly Hamiso, autora de Morgenstern, que utiliza o romance para traduzir aspectos das artes marciais para as leitoras. Em seu livro, Kelly que fez um intenso laboratório para compor a obra, busca desmistificar os preconceitos que envolvem esse universo e enaltecer o poder feminino nos combates, narrando minunciosamente lutas, exaltando regras, disciplina e respeito dos atletas dentro do octógono.

“Érica estava deitada de costas pro chão, com as pernas envoltas da cintura da adversária e os pés cruzados sobre suas costas de um modo que ela nunca escaparia, a cabeça da garota encontrava-se presa no triangulo do braço e só restava a Érica encaixar lhe perfeitamente a guilhotina e apertar-lhe precisamente para que a adversária desistisse. E foi o que aconteceu, apertou com tanta força que ambas ficaram sem a circulação sanguínea no rosto. A garota deu três tapinhas contra o braço da campeã, desistindo. Esta afrouxou o braço e se levantou num salto, exibindo um corpo perfeito debaixo da roupa de lycra.” P. 61

Morgenstern é uma obra sobre força, dedicação e, sobretudo respeito e reconhecimento da força feminina, seja dentro dos ringues, na vida pessoal, profissional e em qualquer meio da sociedade.
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Artista usa HQ para mostrar dificuldades de ser criança no Brasil


Um bebê nasce numa pequena casa de madeira do Brasil do século 16. Ao saber que a criança nasceu, o pai entra afobado no quarto querendo saber se sua mulher finalmente deu à luz um menino, porque ele não quer mais filhas. Esse é o primeiro capítulo da história em quadrinho (HQ) A Infância do Brasil, de José Aguiar.

A HQ é dividida em seis capítulos, cada um dedicado a um século desde o início da colonização do Brasil por Portugal. E, em cada capítulo, o autor mostra as dificuldades enfrentadas pelas crianças, principalmente as mais pobres e de minorias étnicas, no país, como a desigualdade de gênero, o preconceito racial, o trabalho infantil, a mortalidade infantil e a pobreza.

Tudo isso usando, como pano de fundo, episódios históricos como as bandeiras paulistas, a promulgação da Lei do Ventre Livre e a consolidação das leis trabalhistas. Durante a execução do projeto, o artista contou com a consultoria e pesquisa da historiadora Claudia Regina Baukat Silveira Moreira.

“Foi um processo bastante delicado, de auto-descoberta e de tomar consciência das coisas que acontecem ao nosso redor. Eu percebi que, infelizmente, continuamos repetindo os mesmos erros e insistindo em questões que já poderiam ter sido superadas. Em cada capítulo, eu comparo o passado com o século 21, para mostrar que ainda temos discriminação, abandono, indiferença, exploração do trabalho infantil, questões raciais, discriminação de gênero”, conta Aguiar, que teve a ideia de criar o projeto depois do nascimento do filho, em 2010.

A Infância do Brasil foi publicado em formato de revista, pela editora Avec, e conquistou neste ano o Troféu HQMix, a principal premiação brasileira do segmento. O trabalho também pode ser lido gratuitamente na internet. No site, os leitores podem não só ler a história em português, inglês, francês e espanhol, como também podem escolher uma versão comentada da história, em que são contadas curiosidades da história do Brasil, como as informações sobre o parto no século 16.

HQs e a realidade brasileira

Além de A Infância do Brasil, outras histórias em quadrinhos lançadas recentemente também abordam a realidade brasileira. Uma delas é Medeia, HQ de Mariana Waechter, que usa um mito grego para tratar de questões como o terrorismo, a violência policial e as injustiças sociais.

Em O Aguardado, Augusto Botelho usa a lenda de Dom Sebastião I, rei português que teria morrido durante uma batalha no norte da África, no século 16. O fim incerto do rei alimentou uma lenda popular de que o rei retornaria, um dia, para salvar Portugal.

Na HQ, o autor imagina um retorno de Dom Sebastião ao Brasil contemporâneo e aproveita para abordar questões como a situação política brasileira e a onda de manifestações de 2013.
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domingo, 17 de setembro de 2017

Bukowski e gatos, duas paixões


Gatos são os animais mais admirados por Charles Bukowski, que chegou a ter vários deles ao mesmo tempo. Considerava-os professores, sábios e sobreviventes – como ele próprio. Esta coletânea é composta de textos inéditos sobre esses bichos misteriosos que tocaram a alma alquebrada do Velho Safado. Uma leitura crua, terna e divertida.

Charles Bukowski, o poeta da sarjeta e da ressaca, o romancista do desencanto do sonho americano, quem diria, tinha um fraco por bichanos peludos e ronronantes. Principalmente na velhice, tornou-se sentimental com os felinos, que considerava criaturas majestosas, potentes e inescrutáveis, seres sensíveis cujo olhar inquietante pode penetrar as profundezas da alma. Eram, para ele, forças únicas da natureza, emissários sutis da beleza e do amor.

Abel Debritto, biógrafo do autor que editou duas outras coletâneas temáticas, Sobre o amor e Escrever para não enlouquecer , reuniu aqui poemas e textos em prosa inéditos contendo reflexões sobre os animais que tanto fascínio e respeito provocavam em Bukowski. Os felinos retratados por ele são muitas vezes ferozes e exigentes. Ele os mostra perseguindo uma presa, passeando sobre páginas datilografadas, acordando-o com unhadas e mordidas.

Se o personagem Henry Chinaski era seu alterego, os gatos são seu alterego de quatro patas. Pois, ao discorrer sobre gatos – vagabundos, lutadores, caçadores e sobreviventes –, o Velho Safado fala, na verdade, sobre seu melhor assunto: ele próprio.
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sábado, 16 de setembro de 2017

Nazaré Imbiriba Mitschein lança 1º livro de contos

Fazendo questão de dizer que está “colocando a pontinha dos pés nos mares do cenário literário paraense”, Nazaré Imbiriba Mitschein estreia com o livro “A Cobra e Outras Vidas”, assinando como Chuca. 

Para quem a conhece como professora com vasto currículo ligado às questões internacionais vale este esclarecimento. A internacionalista se insere no mercado literário, assinando com o apelido carinhoso, adotado, desde a mais tenra idade, pelos amigos, Chuca. Outra persona, quem sabe?!

Neste primeiro livro, estão dois longos contos – ou seriam novelas? - seguidos de mais seis curtas histórias, crônicas - ou prosa poética? O livro chega após muitos anos em que Chuca escreve sem trazer nada a público. São textos hilários, trágicos e sobre amores.

“Não são textos biográficos, mas trazem coisas que vi e presenciei em minha vida andarilha de relações com o mundo”, comenta a autora, que na vida profissional já publicou artigos e livros mais técnicos.

O primeiro conto-novela “A verdadeira história da cobra que quase matou o Presidente ou uma história de vingança amorosa” é inspirado em uma notícia de jornal sobre a visita de um presidente ao nordeste, que resultou na morte de uma cobra. O texto se debruça sobre um fato que beirou ao ridículo, envolvendo ecologistas e a opinião pública sobre ter sido aquilo um ato de salvamento ou um crime ambiental.

Os personagens Elpídio e Joana Deusa aparecem, pela primeira vez, como dois apaixonados, e voltam em ‘O Silêncio de Elpídio’, uma história completamente distinta, em que reaparecem como mãe e filho. “São nomes que evocam meus ancestrais paraibanos”, diz a autora.

A terceira e última parte do livro, intitulada “Outras Vidas Relidas”, reúne os contos menores, que trazem as vivências da autora, misturadas ao imaginário e observações de vidas outras: “Cartinha de Medo a Óbidos”, “Os Cheiros do Mundo Índia”, “Ela não vai voltar nunca”, “Tempos Perdidos”, “Porque Mexer na Alma” e “Os Egípcios Venceram”.

A ilustração na capa é uma aquarela de Miguel de Lalor, filho mais velho de Chuca, que vive em Paris. Há também ilustrações de obras de Dina Oliveira, Zoca, Luciano Oliveira e Neuza Titan... tudo família! O projeto gráfico e diagramação é de José Fernandes (Zoca). A obra sai pelo Programa Trópico Úmido-IEMCI, da UFPA, com Patrocínio Cultural da Construtora Paraense de Estruturas Metálicas - COPEM e apoio da Academia Artística e Literária de Óbidos, da qual Chuca é membro.

Obra sensível com personagens bem construídos

Antes de se lançar como escritora, neste momento da vida em ela quer mais é se dedicar á literatura, Chuca teve o cuidado de submeter seus textos à crítica literária e os enviou à escritora carioca Lúcia Facco.

“Ela seria uma pessoa imparcial, pois não nos conhecíamos, ele não tinha nenhuma referência sobre mim. Era o que eu queria, uma análise sem firulas. E a surpresa foi grande quando tive o retorno de Lúcia, que também escreveu uma pequena crítica na quarta capa do livro”, comenta Chuca.

“... Chuca entra no mercado literário com o pé direito, ‘A cobra e outras vidas’ apresenta ao leitor textos densos, carregados de sensibilidade e poesia. Histórias com personagens maduros, consistentes, que nos deixam emocionados, encafifados, pensando e repensando sobre diversos aspectos da vida. Lembranças, culpas, cheiros, paisagens, dores se misturam em textos plenos de construções criativas e estruturas sofisticadas. É um livro para ser saboreado, degustado aos bocadinhos para que tenhamos oportunidade de perceber suas nuances. Espero sinceramente que seja o primeiro de muitos”, disse Facco.

A apresentação do livro é de Rosa Assis, que estudou com Chuca no Colégio Estadual Paes de Carvalho, situado até hoje na Praça da Bandeira. “Os traços harmoniosos, ritmados, lírico-melódicos se mesclam com passagens sensuais, com traços eróticos, tudo bem sedutor, e, assim, visualizamos em várias passagens um quadro como que à mão pintado, e dele ainda ressoa uma voz de acalanto”, ressalta Rosa Assis, Doutora em Literatura.

O prefácio traz um relato emocionado, escrito por Amarílis Tupiassu. “... O volume fascina porque se cobre de originalidade, de textualização própria, neologismos, encantaria, a palavra a dar mostra da Chuca irrequieta, dona de sons que não temem a proferição, investidos de decidida mostra de liberdade na concepção e realização literária. Certo é que a autora vem a público, destituída de qualquer restrição...”, diz a professora e amiga.

O posfácio é da Doutora em Desenvolvimento Sustentável, Marilena Loureiro da Silva. “Apoiar a primeira obra literária pública de Chuca, que transita entre o conto, a crônica ou qualquer outro nome que esses relatos de alma deixem expostos, é contribuir, de forma consciente, com o fortalecimento do cenário artístico-cultural amazônico e paraense, ele mesmo tão especial e único, em suas formas, linguajares e visões de mundo”, escreve Marilena.
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Casal de atores globais aventureiros lança livro


O casal de atores da TV Globo, Max Fercondini e Amanda Richter lançam América do Sul Sobre Rodas, uma obra que é o diário completo da viagem dos dois pelo continente sulamericano em um motorhome.

Os mais de 21 mil km percorridos recheiam as páginas da obra com belíssimas fotos e curiosidades da viagem. Amanda e Max também relatam em vídeos e conteúdos especialmente feitos para o projeto, as suas opiniões sobre os locais, culturas e outros assuntos relacionados – tudo incluído pelo sistema QR Code, presente em diversas páginas da obra
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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

“My Take on Me”, a biografia sobre a formação do a-ha e os grandes momentos da banda


“Na vida, há certas ocasiões em que a Terra não sai do lugar e, ao mesmo tempo, você sente que ela continua girando em torno de seu próprio eixo. Passei por um momento assim durante minha apresentação no maior festival de rock do mundo. Em janeiro de 1991, o A‑ha estava no Brasil, no mundialmente famoso Estádio do Maracanã.”

Foi numa noite quente de 1991, durante o show histórico no Rock in Rio, que Morten Harket descreve como viveu um dos dias mais surreais da sua vida. Diante de uma plateia de mais de 200 mil pessoas – recorde registrado no Guiness Book – o trio norueguês conheceu a paixão do povo brasileiro pela banda, e finalmente se deram conta de que haviam conquistado muito mais do poderiam sonhar.

A Faro Editorial lança em junho a autobiografia de Morten Harket, vocalista da banda norueguesa A-ha e considerado o maior artista do país escandinavo. “My Take on me” revive os percursos de cada integrante do trio que formou uma das bandas mais amadas dos anos 1980/1990, que já vendeu mais de 80 milhões de discos e, após 30 anos, mantém no país uma grande legião de fãs, grande parte entre o público jovem. Não à toa foi o show mais concorrido do Rock in Rio de 2015. E o Brasil praticamente abre e fecha o livro.

Neste relato os leitores vão descobrir como um garoto de subúrbio de Oslo, que sofria bullying na escola, virou o frontman do grupo que fez sucesso mundial com o synthpop romântico e marcou a cena musical, ao lado de Duran Duran, Pet Shop Boys e Wham! O jovem que era conhecido por sonhar acordado na Noruega mudou-se para a Inglaterra e tornou tudo realidade: Morten Harket, umas das vozes mais respeitadas do meio artístico revela aqui mais do que sua arte.
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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

'Chame como quiser' surpreende leitor com contos fantásticos


Histórias com enredos fantásticos, ironia e um pouco de acidez, é o que promete o livro Chame Como Quiser, de Anderson Henrique. Publicado pela editora Penalux, a obra reúne 13 contos inusitados que recorrem ao niilismo e ao sarcasmo para dissecar o cotidiano e questionar as relações humanas.

É comum classificar os livros e seus autores em correntes, escolas ou times. Chame Como Quiser é um caso à parte. Não há um apego à temática ou ao estilo uniforme nos contos que compõem a coletânea. Em “Invisível”, por exemplo, temos uma narrativa que examina a dinâmica dos núcleos familiares através da rotina de um adolescente que tem a convicção de estar desaparecendo. 

É um texto que se aproxima do fantástico para indagar a fragilidade dos elos sociais. Já em “O jantar”, a inclinação na direção do absurdo é clara: um funcionário de escritório é convidado para um jantar misterioso em que é tomado por uma celebridade de renome internacional. Vemos a ascensão do personagem à condição de divindade e seu inevitável regresso ao mundo dos mortais. 


A variação nos temas e nas opções estilísticas parecem definir o livro desde a escolha do título: recortes urbanos quase jornalísticos se misturam a narrativas que apostam em tradições regionalistas; contos que remetem ao realismo mágico como “Multiplicai” figuram ao lado de textos pueris como “Belinha” e histórias que investigam o material humano de dentro para fora como em “A obra”.

O livro sai com a chancela de Marcelino Freire. E para que não se pense que a literatura aqui é levada ao extremo da seriedade, sisuda e tradicional, uma subscrição na capa indica que este é o segundo volume de uma série de um livro só. Anderson extrapola o jogo no conteúdo, em sua biografia e nos elementos gráficos que compõem a obra.

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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Chega ao Brasil a poesia de José Luís Peixoto


O primeiro livro de poesia do José Luís Peixoto a ser publicado no Brasil, A CRIANÇA EM RUÍNAS, já está disponível!

O livro chegou às livrarias na primeira semana de julho e pode ser comprado através do site com frete grátis para todo o Brasil.

Após o sucesso de Morreste-me, José Luís Peixoto retoma o seu principal tema – o luto – com a mesma sensibilidade e grandeza na construção imagética. Transitando desde a melancolia à beleza do nascimento, do saudosismo ao cansaço, aqui encontramos “o último esconderijo da pureza”: seus versos.

A criança em ruínas foi vencedor do Prêmio da Sociedade Portuguesa de Autores.

Quer ver uma pequena amostra da força da poesia de Peixoto?
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãse eu. depois, a minha irmã mais velhacasou-se. depois, a minha irmã mais novacasou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,na hora de pôr a mesa, somos cinco,menos a minha irmã mais velha que estána casa dela, menos a minha irmã maisnova que está na casa dela, menos o meupai, menos a minha mãe viúva. cada umdeles é um lugar vazio nesta mesa ondecomo sozinho. mas irão estar sempre aqui.na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.enquanto um de nós estiver vivo, seremossempre cinco.


José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974. É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras. Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prêmio Literário José Saramago ao romance "Nenhum olhar". Em 2007, "Cemitério de pianos" recebeu o Prêmio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado na Espanha. Com "Livro", venceu o Prêmio Libro d’Europa, atribuído na Itália ao melhor romance europeu do ano anterior. Em 2016, venceu o Prêmio Oceanos com "Galveias". As suas obras foram ainda finalistas de prêmios internacionais como o Fémina (França), Impac Dublin (Irlanda) e Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro "Gaveta de papéis" recebeu o Prêmio Daniel Faria, e "A criança em ruínas" recebeu o Prêmio da Sociedade Portuguesa de Autores.
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A magistral vilã de Jane Austen


Não se sabe ao certo quando Jane Austen (1775-1817) escreveu o romance Lady Susan; estima-se que entre 1794 e 1805. O que se sabe é que ela preferiu não apresentar o texto para publicação, e este permaneceu desconhecido do por mais de cinquenta anos após a morte da autora.

Lady Susan põe em cena uma bela e ardilosa aristocrata que se tornou viúva e não hesita em manipular as ­pessoas – principalmente os homens – ao seu bel-prazer. Monstro ­egoísta, joga com o destino da filha – que considera sem charme e sem inteligência –, com seus sobrinhos, e se mostra a personagem mais calculista e odiosa já criada por Jane Austen. Em nenhuma outra obra ela abordou os costumes e a moral da época de forma tão satírica. E, ao que parece, se divertiu muito criando Lady Susan e os demais personagens. Este volume traz também Os Watson e Sanditon, duas obras inacabadas da autora que, apesar de ter morrido muito cedo e produzido pouco, vem conquistando legiões de leitores ao longo dos séculos, até os dias de hoj
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Faro editorial lança “F*ck Love” da autora Tarryn Fisher


Helena Conway se apaixonou. Contra sua vontade. Perdidamente. Mas não sem motivo.

Kit Isley é o oposto dela – desencanado, espontâneo, alguém diferente de todos os homens que conheceu. E mesmo tão diferentes, parece que Kit consegue enxergar nela o que muitas vezes nem Helena vê. Poderia ser perfeito... se Kit não fosse o namorado da sua melhor amiga. E ela precisa fazer a coisa certa... Mas quem manda no coração, e o que é o certo afinal?

A Faro Editorial lança em julho “F*ck Love”, quarto romance da autora Best-seller do New York Times, Tarryn Fisher, no Brasil. Conhecida e amada pelos leitores por criar personagens reais, com falhas, medos, inseguranças, egoísmos e que poderiam ser qualquer um de nós, Tarryn cria o enredo de um romance possível, sem rodeios, sem fantasia. Porque na vida real, se apaixonar pode ser a pior e a melhor coisa que te acontece.

Helena sabia que era errado desejar Kit. Helena sabia que a amizade de infância com Della era mais importante. Helena sabia que existem outros homens. Sim, ela sabia, mas que droga, como você controla o que sente? Tentando sufocar os sentimentos, aprendendo a se valorizar e se descobrir, Helena entra de cabeça numa história complicada, que pode deixar um rastro de mágoas, mas que também pode ser a melhor coisa que já aconteceu na vida dela. Algumas vezes o amor é isso, caos e alegria. Só basta saber qual será a escolha dela...

Um livro forte, pulsante que nos faz pensar, e acreditar que esse sim é um romance real. E depois dessa história, todas as outras vão parecer simples contos de fadas.
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domingo, 10 de setembro de 2017

Livro de imagens do artista Manu Maltez traz reflexão sobre o ciclo da vida


A palavra africana “cambaco” significa, num dos dialetos mais falados em Moçambique, “elefante velho, solitário, afastado da manada”. Esta é a metáfora explorada pelo premiado artista Manu Maltez em seu novo livro de imagens, no qual recria o trajeto de um elefante rumo ao seu derradeiro destino.

Em meio a paisagens devastadas e figuras mitológicas, o animal caminha, alheio ao que ocorre em torno dele. Uma jornada mítica que provoca reflexões sobre o ciclo da vida, a memória, o fazer artístico e, fundamentalmente, sobre as consequências das ações das pessoas no meio ambiente e entre seus pares. A África, com sua rica simbologia, é um dos eixos centrais dessa narrativa, que põe em cena questões existenciais, éticas e filosóficas sob a forma de desigualdades sociais, guerras e extinção animal.

As ilustrações, plenas de referências culturais, que alternam esboços e desenhos altamente elaborados, fazem uso de closes e combinam técnicas variadas, entre outros aspectos formais, acentuando a intensidade dramática da história. A fusão do homem com o elefante, que resulta no personagem Cambaco, condensa vários sentidos, remetendo aos mitos de criação e aos seres mitológicos híbridos como o minotauro. Várias outras imagens de nascimento e renascimento se desdobram nessa narrativa imagética, como a da baleia e do sopro vital. Entre as inúmeras referências presentes na obra de forma direta ou indireta está o poema “O elefante” de Carlos Drummond de Andrade.

O livro Cambaco surgiu de um curta-metragem de animação criado por Maltez e é também o nome de uma música (feita pelo autor em parceria com o compositor Vicente Barreto). A edição traz ainda um texto de apresentação assinado por Angela-Lago, nome consagrado da literatura infantojuvenil.
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sábado, 9 de setembro de 2017

Por meio da aventura, literatura ensina as crianças a terem responsabilidade


A editora dos clássicos, Edipro, lança uma nova edição de Dois anos de férias, do pai da ficção científica, Júlio Verne. Publicada pela primeira vez em 1888, a obra mostra outra característica da escrita do francês, a aventura.

Para escrever este livro, Verne contou com o grande conhecimento que tinha sobre o universo náutico e coloca uma tripulação de crianças à deriva no imenso mar do Pacífico. Este grupo de pequenos aventureiros neozelandeses após um acidente se vê, inesperadamente, sozinho em alto mar.

As crianças perdidas lutam para controlar a embarcação, e acabam por encalhar em uma ilha deserta, na qual erguerão sua pequena comunidade. Este contexto torna este livro importante para instigar o aprendizado sobre o bem e o mal, a amizade e a responsabilidade.

Quando os jovens protagonistas se deparam sozinhos aproveitam todos os recursos que encontram no barco e na abastada natureza para sobreviver. Utilizam de seus conhecimentos, elegem lideres e determinam regras.

A perspectiva de ter dois anos de férias chama bastante a atenção da garotada, misturada à ilusão de construir uma sociedade longe dos olhos e ordens dos adultos. Porém, além da alegria de ter autonomia, percebem que estar sozinhos traz algumas obrigações para manterem-se seguros.

Saindo de suas projeções tecnológicas, Júlio Verne criou com excelência esta história de aventura que diverte até hoje. Um clássico da literatura infantojuvenil, Dois anos de férias é um livro cultuado por mais de um século pelos fãs do autor e um ícone da impressionante literatura do século XIX.
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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Setembro amarelo e a luta contra o suicídio na adolescência


Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 32 brasileiros tiram a própria vida todos os dias. Desses números, a taxa de suicídio que mais cresce é entre jovens de 15 a 29 anos. No mês em que se celebra o “Setembro Amarelo”, marcado pela realização do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a Faro Editorial e seu autor, Vinícius Grossos, lançam campanha na internet.

Com frases de incentivo para que pessoas que falem e exponham seus problemas, frases extraídas do livro ‘O garoto quase-atropelado’ aparecem pela rede. O livro trata de temas como: suicídio, depressão, homossexualidade, preconceito, distúrbios alimentares e abusos sexuais. "Você sabe que pode confiar em mim, não é? Sei que nos conhecemos pouco, mas se você quiser desabafar, eu estou aqui. É que parece que você é uma piscina carregando o peso de uma lagoa, bem perto de transbordar”.

Vinícius Grossos, 24, escreveu o livro justamente para desabafar e lutar contra a depressão. Paralela a agenda de lançamentos, Vinícius faz palestras em escolas, ressaltando sempre a importância de se pedir ajuda e de que há uma saída para quem enfrenta a depressão. O livro foi considerado um dos melhores lançamentos de 2015 por vários Blogs literários e vem com uma recomendação da blogueira e influenciadora Bruna Vieira: "Uma história inesquecível sobre adolescentes que escolheram acreditar no que sentiam. Você vai se emocionar".

Um garoto sofreu com um acontecimento terrível. Para não enlouquecer, ele começa a escrever um diário que o inspira a recomeçar, a fazer algo novo a cada dia.

O que não imaginou foi que agindo assim ele se abriria para conhecer pessoas muito diferentes: a cabelo de raposa, o James Dean não-tão-bonito e a menina de cabelo roxo, e que sua vida mudaria para sempre.

Prepare-se para se sentir quase atropelado de uma forma intensa, seja pelas fortes emoções do primeiro amor, pelas alegrias de uma nova amizade ou pelas descobertas que só acontecem nos momentos-limite de nossas vidas. Estar vivo e viver são coisas absolutamente diferentes!
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Os Defensores: Nova série da Netflix traz as qualidades, e problemas, de seriados anteriores


Por Daniel Bydlowski*

Nos últimos tempos, houve uma popularização no cinema quanto a filmes de heróis. A Neftlix seguiu a tendência e trouxe um conjunto de super-heróis no mesmo estilo já popularizado, ou seja, heróis que já haviam tido seu próprio longa – e no caso da Netflix, seu próprio seriado. É o caso de Os Defensores, que une Daredevil, Jessica Jones, Elektra, Luke Cage e Danny Rand, para derrotar um inimigo comum: a “mão”, vilão introduzido no seriado Punho de Ferro.

Já há a certeza de que o seriado não deixará a desejar, visto o sucesso que já teve quando foi exclusivamente mostrado na Comic-Con, onde o público aplaudiu do começo ao film. O primeiro episódio traz o tipo de entretenimento que a maior parte da população, especialmente a parte aficionada por super-heróis, espera: a série continua a história de cada um dos personagens, sem esquecer o desenvolvimento deles em cada seriado individual. Além disso, a combinação de lutas, bebidas, destruição e ainda cenas mais ardentes prometem entreter a qualquer um.

Porém, como na maior parte dos seriados para a televisão, e para serviços de vídeo streaming como a Netflix, Os Defensores também tem seus problemas. Por exemplo, o enredo não é muito original e o objetivo dos protagonistas e dos vilões parecem batidos. Entretanto, o dialogo esperto, mesmo que às vezes demorado, e a expectativa da união dos personagens, dá ao show aquilo que precisa para ser mais um sucesso da gigante produtora.

Enquanto a soma de todos estes personagens foi claramente bem-sucedida, Os Defensores também traz os sucessos, e os problemas, de cada herói. Personagens como Jessica Jones, interpretada por Krysten Ritter, traz a complexidade de uma pessoa que sofre de stress pós-traumático por ter sido praticamente violentada por seu inimigo. Ao mesmo tempo, personagens coadjuvantes contam com a atuação excelente de Sigourney Weaver, além de outros heróis, como Danny Rand, interpretado por Finn Jones. Todos eles, menos os novos, apresentam os mesmos problemas que tinham em sua série individual.

Se nos lembrarmos de certos acontecimentos relacionados ao lançamento de Punho de Ferro, podemos entender estes problemas facilmente. Esta série, que sofre de uma falta de balanço entre realismo e fantasia – e onde o poder principal de Danny Rand, o Punho de Ferro, é esquecido durante muitos de seus episódios – não foi ajudada em nada quando muitos fãs começaram a reclamar que Danny não era asiático. Para deixar as coisas ainda piores, o ator Finn Jones não quis deixar os comentários negativos de lado e culpou os críticos de não entenderem o seriado. Tal ação fez com que seu personagem seja visto como alguém petulante, algo que se mantém no novo seriado.

Ainda mais problemático é que, mesmo com apenas 8 episódios (outros seriados da Netflix apresentam 13 no mínimo), Os Defensores tem partes onde as cenas são lentas e não desenvolvem a história de maneira satisfatória. Porém, mesmo não sendo um seriado inovador que colocará a Netflix em mais um patamar de excelência, Os Defensores ainda assim vai entreter e agradar os fãs das séries individuais.

*Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia ainda este ano de 2017.
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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Millennium 5 está chegando!


Dia 7 de setembro é o lançamento mundial de O homem que buscava sua sombra, o aguardado quinto livro da série Millennium! Confira abaixo algumas curiosidades para você ir entrando no clima da série.

Os apartamentos de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist

Por causa da popularidade da série Millennium, com mais de 89 milhões de cópias vendidas no mundo, foi criada uma tour em Estocolmo dedicada aos lugares citados nos livros. Dois destes pontos turísticos são os apartamentos de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist, a dupla protagonista de todas as histórias e que continua presente no quinto volume, O homem que buscava sua sombra.

O apartamento de Lisbeth fica em Fiskargatan 9, um flat que aparece a partir do segundo livro, A menina que brincava com fogo. A vista que ela tem de Estocolmo é estonteante e única. Já o QG de Mikael Blomkvist fica em Bellmansgatan 1, um belo lugar situado na parte antiga da cidade (conhecida como Gamla Stan).

Em O homem que buscava sua sombra, no entanto, Lisbeth Salander está longe do conforto de seu esconderijo. Por um curto período atrás das grades, num presídio que também abriga uma das maiores criminosas da Suécia, ela observa uma jovem muçulmana acusada de matar o irmão sofrer ameaças constantes da gangue racista do pavilhão. Mesmo sem ter acesso ao mundo exterior, Lisbeth descobre mais sobre as partes encobertas de sua infância traumática. Para isso, ela contará com a ajuda do jornalista Mikael Blomkvist.

Confira os vídeos de David Lagercrantz, autor de O homem que buscava sua sombra, apresentando os principais pontos turísticos de Millennium.



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O que o feminismo tem a dizer sobre os rumos da economia atual?


Considerado o Freakonomics feminista, o livro O lado invisível da economia, lançamento da Editora Alaúde, questiona o modelo masculino do pensamento econômico. Nele, a jornalista econômica sueca Katrine Marçal explica como as bases teóricas da economia ignoram a mulher, cujo papel era cuidar do lar. Séculos depois, essa mesma lógica continua excluindo a mulher, que precisa fazer jornada dupla ao gerir carreira e família. Com linguagem envolvente e perspicaz, e recheada de dados, a autora explica o funcionamento do mercado baseado na figura do homem econômico e defende que a única solução para uma sociedade mais igualitária é um pensamento econômico mais feminista.

Para provar seu ponto, a jornalista parte de uma pergunta levantada por Adam Smith, pai da economia moderna: “Como você consegue o seu jantar?”. Ao afirmar que é o interesse pessoal do açougueiro – sua vontade de lucrar – que faz a carne chegar à mesa, Smith se esquece de uma peça-chave na trajetória de seu jantar: era sua mãe que fritava o bife. 

Segundo Katrine, o mercado é na verdade construído sobre uma economia invisível, já que as mulheres não começaram a trabalhar apenas em meados do século passado, elas só mudaram de emprego. 

E “se quisermos um retrato completo da economia, não podemos ignorar o que metade da população faz durante metade do tempo” afirma Katrine. A autora ainda levanta dados como os da agência de estatísticas nacionais do Canadá, que descobriu que o valor do trabalho não remunerado no país variava de 30,6 a 41,4% do PIB (dependendo da forma de medição).

Mas o livro não explora apenas o problema da mão de obra feminina, mas as bases sobre as quais a economia como ciência foi fundada e o que o feminismo pode fazer para transformá-la. Se as mulheres tivessem tido a oportunidade de participar mais ativamente do desenvolvimento dos modelos econômicos, a figura do “homem econômico” poderia ser bem diferente, e, para a autora, isso explica por que a economia atual funciona muito mais para os ricos do que para os pobres, e muito mais para os homens do que para as mulheres. 

Provocativamente feminista, a obra explora desde o estabelecimento da economia como ciência até a mais recente crise financeira mundial para defender a necessidade de uma nova abordagem para os problemas econômicos mundiais.

O lado invisível da economia já foi traduzido para mais de 15 idiomas. Foi um dos nomeados para o August Prize em 2012 e em 2013 ganhou o Lagercrantzen Award por seu “estilo provocador e pessoal, que desafia e seduz o leitor com a ousadia e segurança de seu domínio intelectual”.
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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Crime carioca inspira autor em obra policial


De acordo com a ONG americana Social Progress Imperative, o Brasil é o 11º país mais inseguro do mundo. O ano de 2000 foi marcado por uma das piores tragédias já ocorridas na cidade Rio de Janeiro. Na ocasião, os passageiros de um ônibus circular sofreram um exaustivo sequestro que resultou na morte de uma professora.

Foi com base nesse cenário que o autor Marcel Trigueiro escreveu Cela Sem Portas, que será lançado na Bienal do Rio de Janeiro, nos dias 5 de setembro (20 horas) e 7 de setembro (18 horas), no estande da Ler Editorial (H-29/ Pavilhão 3 – Azul).

O personagem Miguel é portador de uma rara esclerose, movimenta apenas os olhos, pálpebras e parte da mão direita. Na internet, ele encontra a fuga para as suas limitações e consegue com maestria se sair muito bem na escola. Para comemorar o Dia dos Professores, o protagonista decide entregar uma carta a sua mentora preferida.

Naquela mesma manhã, é noticiado que mais de quinze pessoas são feitas reféns por dois homens armados dentro de um ônibus, entre elas a educadora de Miguel.

A princípio seria um trabalho das forças policiais cariocas, mas quando a Polícia Civil se envolve e a imprensa monta guarda para que o Brasil todo fique sabendo do ocorrido, uma grande fatalidade acontece. Agentes federais são acionados e a situação das vítimas corre sério perigo.

“A minha cela não tem portas. Tem apenas uma minúscula janela, por onde jamais conseguirei passar. Mas se essa janela está hoje totalmente aberta, é graças a pessoas especiais como você.”

A livro Cela sem Portas, que é o segundo livro policial de Marcel Trigueiro, reúne de um lado a história de um garoto com paralisia e sua professora e, de outro, uma trama repleta de ação.

Os leitores encontrarão um misto de desespero e indignação, diante de fatos reais e cenas eletrizantes de tirar o fôlego. Sua narrativa rápida e sem rodeios mostra a facilidade do autor em abordar problemas sociais com um toque de suspense americano. No ano que vem, Marcel pretende lançar mais um livro de suspense.
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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Conheça A.C. Meyer, a nova sensação da literatura feminina


Autora revelação pela Universo dos Livros e pelo Grupo Record, do selo Galera, A. C. Meyer estará presente nos dois finais de semana da 18ª Bienal do livro do Rio de Janeiro. 

A carioca já tem seis obras publicadas, quatro pela Universo e duas pela Record, e espera os fãs nos em dois momentos distintos, nos estandes das editoras. Ela estará dia 03/09 (domingo) no estande do Grupo Editorial Record às 17 horas para se encontrar com os fãs e autografar Cadu e Mari. Depois, estará dia 07/09 (quinta-feira) às 12 horas no mesmo estande para assinar o seu segundo livro pela editora, o ABC do Amor. Por último, estará no dia 09/09 (sábado) no estande da Universo dos Livros às 16 horas, para autografar a série best-seller After Dark.

Viciada em livros desde a infância, A. C. Meyer viu as histórias que criou alcançarem sucesso. As comédias românticas que escreveu conquistaram o público e a premiaram com o melhor romance de 2016, segundo o iBooks. 

A obra premiada, Encantada por você, é o quarto volume da série After Dark publicada pelo Universo dos Livros, e que é recheada de amor, surpresas e muitas borboletas na barriga. Entretanto, o reconhecimento no mercado chegou quando em 2017 foi chamada para integrar o time de autores nacionais do Grupo Record, com o livro Cadu e Mari, uma história romântica embalada por muitas referências musicais e pelas paisagens arrebatadoras da cidade que nasceu, a maravilhosa Rio de Janeiro.


ABC do amor
Sinopse: O amor é o personagem principal desta antologia que reúne três das mais românticas autoras 
da atualidade. Inconveniente, não retribuído, desejado, com final feliz ou sem esperanças, o amor não sai de moda. ​Em Doce reencontro, o destino encontra a saudade. Jade nunca esqueceu o ex-namorado, que terminou tudo e a trocou pela carreira. Mas a receita de um grande amor nunca desanda.

 O que acontece quando os dois se reencontram? O perdão é capaz de mudar a história em As cartas que escrevemos. Quando Jake retorna à cidadezinha onde cresceu, o agora ator famoso só esperava ver o seu grande amor mais uma vez. Mesmo que fosse no altar. Com outro homem. É possível fazer Ana Louise mudar de ideia? Além das cores prova que o amor pode nascer do desejo. Alice acabou com o pior tema no projeto final da faculdade. Ela precisa escrever a biografia de Leandro, um artista plástico temperamental, fechado e extremamente gato. A atração entre ambos é intensa, mas os fantasmas do passado podem atrapalhar tudo.
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