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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Beowulf

Anônimo (Editora Hucitec)


O maior clássico da língua inglesa arcaica, um poema épico que retrata os feitos de um herói bretão chamado Beowulf na luta para derrotar um monstro que vem atormentando a população de um reino. Para ganhar a fama e a recompensa que o rei dará aquele que matar a criatura Grendel, Beowulf e seus homens ficam à espera. Mas são surpreendidos mais uma vez após o embate com o Grendel, tendo que lidar com novos desafios.
O livro retrata muito bem o sociedade da época pré-medieval, onde o suserano exercia um poder que não poderia ser medido, e quando a honra era muito mais importante do que a vida, a glória de morrer em combate era o objetivo de cada soldado. Cada rapaz que deixava seu reino em busca de aventuras, esperava encontrar fama e seus privilégios longe de casa, mas se no caminho fosse abatido encontraria a bela morte, na flor da idade e em batalha.
O oema pode ser um poco difícil de ler pela métrica e composição das frases mas vale a pena ir passando pelas linhas e conhecendo uma história tão antiga e tão bela.
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Marcada

de P.C. Cast e Kristin Cast (Editora Novo Século)


O livro surpreende desde o começo. Confesso que pensei "Claro, mais um livro de vampiros", não que eu não goste, muito pelo contrário, mas o gênero está sendo muito explorado ultimamente e encontrar qualidade se torna difícil.
Na história, os vampiros não se transformam ao serem mordidos, não existem causas para que eles se transformem, durante a adolescência simplesmente alguns seres humanos começam a transformação e os cientistas não encontrarm explicação, nem cura. Assim acontece com Zoey a personagem, que após ser encontrada por um rastreador, como uma pré-vampira, é marcada na testa com a lua crescente, sinal que os vampiros carregam. Depois desta descoberta ela é encaminhada para um colégio interno para vampiros, onde se aprende o que vai ajudar a passar pela tranformação (algumas pessoas mais fracas morrem durante este processo), e quando forem vampiros adultos. Porém, para Zoey, descendente dos índios Cherokee, tudo parece ser mais difícil desde o começo já que sua marca é incomum, e sendo a novata isso torna sua adaptação pior.
Toda a história é carregada de um sentimento religioso, de religião antiga, meio celta, meio wicca, e os rituais da história de invocação aos elementos lembram histórias dos índios norte-americanos e o paganismo. A magia também tem um papel interessante.
No geral aprovei e fui surpreendida pelas inovações que as autoras criaram em relação aos vampiros, originalidade é muito importante. Algumas partes são maçantes, outras engraçadas e o diálogo jovem é realmente muito bom. Me decepcionei apenas ao saber que as autoras já escreveram até o 7º livro, o 8º está em andamento, e elas pretendem escrever até o 12º!
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Os Reis

de Júlio Cortázar (Editora Civilização Brasileira)


Em Os Reis, Cortázar recria o mito grego do Minotauro. A história é diferente da que conhecemos do monstro trancafiado no labirinto recebendo sacrifícios humanos de jovens pelo rei Minos. O jovem ateniense Teseu, herói e matador de montros se oferece para acabar com a vida da criatura infame para que seus compatriotas sejam poupados de tal destino. Certo de que matará a besta metade humana e metade touro, o único problema para Teseu será voltar até a saída, sem se perder para sempre no labirinto. Seu dilema é resolvido por um novelo de lã, que uma vez amarrado à entrada do labirinto, permitirá que ele volte ao ponto de partida quando tiver cumprido seu desígnio.
Mas na história que Cortázar nos mostra, todos os personagens são muito mais complexos. Nos envolvemos nas conversas de Ariadne, com o Rei Minos, e deste com Teseu. Sem esperar porém que a temível criatura chamada Minotauro seja um rapaz na verdade dócil e inteligente, escondido e preso sob a sua maldição.
Achei o diálogo impressionante, ávido e muito inteligente. As referências são variadas e não muito claras, mas estão lá. Júlio Cortázar é um dos gênios da língua espanhola.
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