Katniss Everdeen vive em um mundo onde todas as possibilidades são
limitadas pela Capital. Com apenas 16 anos, ela se vê obrigada a encarar os
Jogos Vorazes para salvar a vida de Prim, sua irmã mais nova. Ela se ofereceu
para participar dos Jogos no lugar de sua irmã, que havia sido escolhida. A
cada ano, 24 tributos (dois por Distrito) são escolhidos durante a Colheita
para participar do massacre, no qual apenas um deles pode sobreviver.
Os tributos do distrito 12 são Katniss e Peeta. O garoto revela, em
uma entrevista antes dos Jogos, estar apaixonado por Katniss. No começo, ela
pensa que isso faz parte de uma estratégia para mantê-los vivos. Mas a
preocupação dele com sua “amada” a faz questionar se essa história é mesmo uma
mentira.
A autora consegue criar um universo em que a sobrevivência está acima
de tudo, mas sem ser tão sangrento quanto parece. Enquanto as pessoas que moram
na Capital vivem com conforto e costumes que parecem estranhos para os outros Distritos,
o resto da população passa fome. Crianças morrem para o divertimento da
Capital. E tudo isso parece normal para quem não sofre com as garras de ferro
do presidente Snow.
A leitura é fácil e a história flui em apenas um fôlego com as
armadilhas proporcionadas pela Arena. A luta para sobreviver está em primeiro
plano, mas a relação de Katniss com Peeta contagia o leitor. Se somente um pode
sobreviver, o que acontecerá com eles?
Quando li a última página, prendi a respiração e permaneci em silêncio. Como a
autora conseguiu conduzir a história para aquele desfecho? Sem dúvida, melhor
livro que li neste ano. Jogos Vorazes é uma trilogia, e o título da continuação
é “Em chamas”.
Conhece o livro? Gostou da resenha? Espero a sua resposta nos
comentários!
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