de J.R.R. Tolkien (Editora Conrad)
Este livro é um famoso ensaio do mesmo autor de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, tentando responder três questões muitos simples: O que são contos de fadas? Qual a sua origem? Para que servem? Debruçado sobre este tema, Tolkien então comenta sobre as obras de diversos contistas como Grimm, Andersen e Perrault e analisando seus contos aponta elementos que são ou não similares e reconhecíveis em todas as histórias.
O autor fala sobre Faërie, ou O Belo Reino, que seria o mundo mágico onde vivem fadas e elfos, e que contém certos elementos peculiares que podem ajudar a definir os contos de fadas. Sua visão foi muito criticada, por ser muito restritiva e simples, mas a obra de Tolkien tem uma beleza que não pode ser negada até mesmo quando ele escreve um texto acadêmico sério e direto. Acontece que o sério e direto é indivisível de sua visão cômica do mundo, e sua forma livre e descontraída de falar sobre um tema que conhecia tão bem.
Um dos pontos mais interessantes da história é a capacidade de Tolkien de conhecer todas as histórias a fundo, sabendo suas origens e suas implicações. Ele relaciona a histórias de fadas com os mitos, as alegorias, as lendas e as posteriores narrativas de fantasia. Ele escreve muitas definições para o fantástico e ligando isto com suas obras dá para entender um pouco melhor O Senhor dos Anéis e O Hobbit.
No fim do livro também está o conto Folha por Niggle, um emblemático escrito de Tolkien sobre um pintor que está fazendo a tela de uma árvore, mas gasta tempo demais com cada folha e a vai aumentando a obra de maneira a nunca conseguir terminá-la. Niggle vive uma vida comum e é um personagem peculiar, mas as situações em que é colocado são ainda mais estranhas.
A união das duas obras em um livro vem bem a calhar e mostra a maestria de Tolkien, e faz o leitor entender muitas das circunstâncias em que ele criou a Terra Média, e dentro dela todo este universo maravilhoso e arrebatador de fantasia que a cada ano angaria mais fãs e adictos para esta causa. Fui fisgada há muitos anos atrás, quando tinha 12 anos e o universo de Tolkien acabou se tornando parte da minha vida de muitas maneiras, e qualquer leitor que tenha identificação com suas obras também vai sentir o mesmo ao ler este volume.
Este livro é um famoso ensaio do mesmo autor de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, tentando responder três questões muitos simples: O que são contos de fadas? Qual a sua origem? Para que servem? Debruçado sobre este tema, Tolkien então comenta sobre as obras de diversos contistas como Grimm, Andersen e Perrault e analisando seus contos aponta elementos que são ou não similares e reconhecíveis em todas as histórias.
O autor fala sobre Faërie, ou O Belo Reino, que seria o mundo mágico onde vivem fadas e elfos, e que contém certos elementos peculiares que podem ajudar a definir os contos de fadas. Sua visão foi muito criticada, por ser muito restritiva e simples, mas a obra de Tolkien tem uma beleza que não pode ser negada até mesmo quando ele escreve um texto acadêmico sério e direto. Acontece que o sério e direto é indivisível de sua visão cômica do mundo, e sua forma livre e descontraída de falar sobre um tema que conhecia tão bem.
Um dos pontos mais interessantes da história é a capacidade de Tolkien de conhecer todas as histórias a fundo, sabendo suas origens e suas implicações. Ele relaciona a histórias de fadas com os mitos, as alegorias, as lendas e as posteriores narrativas de fantasia. Ele escreve muitas definições para o fantástico e ligando isto com suas obras dá para entender um pouco melhor O Senhor dos Anéis e O Hobbit.
No fim do livro também está o conto Folha por Niggle, um emblemático escrito de Tolkien sobre um pintor que está fazendo a tela de uma árvore, mas gasta tempo demais com cada folha e a vai aumentando a obra de maneira a nunca conseguir terminá-la. Niggle vive uma vida comum e é um personagem peculiar, mas as situações em que é colocado são ainda mais estranhas.
A união das duas obras em um livro vem bem a calhar e mostra a maestria de Tolkien, e faz o leitor entender muitas das circunstâncias em que ele criou a Terra Média, e dentro dela todo este universo maravilhoso e arrebatador de fantasia que a cada ano angaria mais fãs e adictos para esta causa. Fui fisgada há muitos anos atrás, quando tinha 12 anos e o universo de Tolkien acabou se tornando parte da minha vida de muitas maneiras, e qualquer leitor que tenha identificação com suas obras também vai sentir o mesmo ao ler este volume.
0 comentários:
Postar um comentário