O que será que as crianças pensam da política nacional? Com tanta demonstração de insatisfação dos adultos e maus exemplos de políticos por todos os lados, será que não estamos formando uma geração apática e desinteressada e, principalmente, sem consciência do seu poder de escolha? Com esses questionamentos em mente, a escritora Joice Catarina Sabatke decidiu colocar em prática um antigo projeto: semear, de forma lúdica e criativa, a semente da política entre os pequenos.
E, assim, ela lançou "O fantasma político". A obra, indicada a crianças a partir de 5 anos, foi escrita quando Joice tinha apenas 10 anos, a mesma idade de sua filha Gabriela atualmente. O ano era 1986 e a autora, então aluna da 4ª séria primária, tinha que escrever uma redação para o dia seguinte. A TV da sala estava ligada no Horário Eleitoral Gratuito e o resto...é história.
"O livro é um convite para que crianças de todas as idades – em casa e nas escolas – conversem sobre os fantasmas que rondam a cena política atual. Mas os adultos também podem e devem interagir", afirma Joice.
Nessa edição, a autora faz uma atualização do texto e as redes sociais agora fazem a ponte para interligar a nova geração de leitores à leitura. Por meio de Facebook, Instagram e Twitter, Joice e seus personagens respondem às inúmeras perguntas das crianças sobre um assunto tão complexo, de forma ágil e leve.
Enredo
Os personagens Renato e Lúcio são dois amigos que entram em um casarão assombrado por conta de uma aposta. A esperança de encontrar o fantasma por lá se realiza e Renato bate um bom papo com ninguém menos que o fantasma do Barão de Itararé, pseudônimo usado por Apparício Torelly (1895-1971), um dos criadores do Jornalismo Alternativo e pioneiro no humorismo político brasileiro. Em ritmo veloz, o encontro inusitado caminha para um desfecho surpreendente.
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