de Diana Gabaldon (Editora Saída de Emergência)
No primeiro livro desta série de fantasia e romance histórico, fomos apresentados à Claire, uma enfermeira inglesa da Segunda Guerra Mundial que viaja no tempo através de um círculo de pedras e vai parar na Escócia do século XVIII. Para se salvar ela acaba se casando com um highlander chamado Jamie Fraser, que é um fugitivo da justiça e juntos eles entram em um monte de confusões. Até aí tudo tranquilo, já que o primeiro livro, A Viajante do Tempo (resenha aqui) é maravilhoso e termina cheio de esperanças.
Já A Libélula no Âmbar começa de um jeito angustiante para os fãs da saga. Algo terrível aconteceu, e você precisa descobrir como, então entra na leitura. Após os acontecimentos trágicos e traumáticos de Fort William, Claire e Jamie fogem para a França, onde são acolhidos pelo tio de Jamie que é comerciante, Jared Fraser.
Na França, Claire pretende usar seu conhecimento da história para evitar o massacre da Batalha de Culloden, episódio que mudou para sempre a história da Escócia, e extinguiu o modo de vida do povo das Higlands para sempre, eliminando a estrutura social dos clãs. Na época, o Príncipe Charlie, herdeiro por direito do trono escocês estava refugiado em Paris e buscava recursos para um levante contra a ocupação inglesa. Claire conta a Jamie o que vai acontecer no futuro, e ele aceita que os dois investiguem, espionem e tentem minar as tentativas de uma revolta, para evitar que tantas vidas sejam perdidas em vão.
No entanto as coisas não são tão fáceis, e a vida na corte francesa é tão cheia de armadilhas quanto a Escócia, e muitos inimigos surgem, e reaparecem. Desta maneira, cada capítulo é mais cheio de intrigas e reviravoltas do que o anterior.
Se isso é possível, parece que a narrativa de Diana Gabaldon ficou ainda melhor no segundo volume desta série maravilhosa. Por mim eu leria todos os livros em sequência, mas quero saborear eles com tempo, porque sei que quando terminar a série vai bater aquela deprê pós-livro, de achar que nunca na vida outra série vai ser tão boa.
Claire e Jamie são personagens maravilhosos, tão reais, e a cada página parece que ele ficam mais vivos. Ajuda bastante o fato de eu ter acompanhado a primeira temporada da série de tevê do canal Starz (fiz resenha da série aqui) e visualisar o casal na minha mente com as feições do Sam Heughan e da Caitriona Balfe.
Outlander é uma obra-prima da ficção, eu recomendo a todos que conheçam. Os livros são extensos e a série é longa, mas vale cada página, cada minuto de leitura é uma alegria, e uma tristeza, e sorrisos e lágrimas, e outras emoções infinitas.
Não reparem a rasgação de seda, mas livros assim, que mudam a minha vida, que eu amo demais eu não consigo ser muito imparcial para resenhar. Outlander é uma daquelas séries em que mesmo se houver algum defeito eu não consigo ver, só quero mais e mais, e sempre acho tudo lindo.
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