segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A fuga da vida capitalista e o respeito à natureza

A crítica ao capitalismo é cada vez mais constante na literatura, e muito necessária para que as pessoas repensem a maneira que vivem. Para os interessados em modelos alternativos de vida e ecologia, alheios à loucura do cotidiano,Walden, de Henry D. Thoreau é uma das primeiras obras que abordam o assunto.

A Edipro relança o clássico para os interessados em filosofia, sociologia e nos estudos dos malefícios do capitalismo. O relato é uma autobiografia do estadunidense – naturalista, ativista, historiador, filósofo e transcendentalista – sobre o período de retiro em uma cabana nos bosques, às margens do lago Walden. Nesta aventura, ele desvenda a vida simples e autossuficiente.

Na pequena cabana na floresta, constrói suas habitações e móveis, planta a própria comida e se descobre espiritualmente. Cercando-se de uma vida autossustentável, cria sua utopia. Ainda que seja uma crítica à vida urbana do século XIX, Thoreau ainda é capaz de suscitar importantes reflexões sobre o modo de vida comum.

O livro é a manifestação dos ideais de um dos maiores críticos da civilização industrial na história. Publicado em 1854, permeia temas não superados até hoje pelo homem contemporâneo, como o direito à liberdade e o respeito à natureza. E tudo começa com um instigante experimento social.

Em mais de um século de existência, Walden, de Henry D. Thoreau, tornou-se uma referência para movimentos libertários, ecologistas e para todos aqueles que buscam uma vida mais harmônica.

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