A curiosidade sempre moveu o homem. Quem não se sente tentado em descobrir segredos, ir além e conhecer o que não é obvio? É inerente ao ser humano ser curioso e essa característica é retratada desde a antiguidade, tal como foi feita na narrativa mitológica da Caixa de Pandora, passando por provérbios e ditados populares que até hoje se fazem presentes em algum momento de nossas vidas. Afinal, quem nunca ouviu que a curiosidade rendeu ao gato uma ingrata surpresa?
Flávia Muniz, autora de obras voltadas ao público infantojuvenil, se utiliza dessa característica como fio condutor do livro A caixa maluca, tanto para a sustentação do enredo quanto para atrair a atenção do leitor. O título acaba de completar 30 anos de publicação pela Editora Moderna e consagrou-se como leitura indispensável para os pequenos, a partir dos 6 anos, que estão em processo de alfabetização. Em nova edição comemorativa, A caixa maluca está com visual completamente atualizado, com projeto gráfico e ilustrações assinadas por Alexandre Rampazo, que dá vida, cor e movimento aos curiosos animais do enredo.
O que aconteceria se você estivesse no meio da floresta e encontrasse uma caixa que acabou de cair do céu? Certamente, ficaria curioso para saber o que tem dentro, certo? Com os animais que moram nessa mata não foi diferente: o Sapo foi o primeiro a encontrar a tal da caixa, mas não demorou para o restante da bicharada ir conferir a novidade e especular o que teria ali dentro. Porém, a curiosidade não estava somente no conteúdo da caixa, como também pairava em quem iria ficar com aquele objeto. Entre palpites diversos, formou-se uma bela confusão e duas questões a serem resolvidas: O que teria dentro da caixa e quem ficou com ela?
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