"Era uma vez, Conto outra vez" é o título do livro recém-criado da escritora e jornalista Sueli Gutierrez. Ela faz uma releitura, à moda brasileira, de histórias infantis mundialmente conhecidas. Dirigido ao público infantil, o protagonismo dos contos está a cargo gênero feminino, quem vai lutar contra o mal e vai vencer com estratégias inteligentes e não com força bruta.
Sem perder a importante relevância do gênero masculino que se mostra mais atento à sensibilidade, a autora dá voz às mulheres e às diversas singularidades de perfis. Nesse sentido, Gutierrez pretende que "a estética e a aparência sejam um padrão de beleza bem brasileiro, por isso componho suas características diversificadas nos personagens". Tipos brancos, negros, indígenas asiáticos e mestiços, portanto, convivem harmoniosamente nas narrativas, promovendo com isso a compreensão e a boa comunhão com o diferente.
Outro elemento importante, ao menos num dos contos, é a produção de partes do cenário da fauna e da flora e do Brasil do século XVII/ XVIII, para contextualizar pedaços da própria história do país. Com isso a escritora quer enaltecer o que poderia ter ocorrido de bom sem a escravidão, por exemplo.
A escritora homenageia mulheres que tiveram forte relevância no mundo artístico, literário, científico e feminista, adotando seus nomes nos personagens. Frida, Quitéria e Joana são algumas das personalidades homenageadas.
Apesar da crise que move o mercado editorial, a autora procura editora interessada em abraçar esse projeto.
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