A premiada escritora Roseana Murray traz para o cenário literário o novo livro “Poemas para metrônomo e vento”. Publicada pela editora Penalux, a obra enfatiza o cotidiano que está em todas as coisas, como, por exemplo, na luz que vem do sol, no cheiro da mata ou do café, juntamente com a expressividade de suas existências e suas relações com o tempo. A quarta capa é assinada pelo premiado poeta Salgado Maranhão.
Segundo os editores Tonho França e Wilson Gorj, a autora propõe ao leitor uma reflexão sobre estas manifestações físicas de corpos e sabores, que só podem ser percebidas devido a íntima relação dos seres humanos com o passado, presente e futuro.
Marcando o ritmo
Assim como o metrônomo marca o ritmo das músicas e mensura a passagem do tempo, as páginas vão marcando o ritmo do cotidiano, as coisas observáveis e corriqueiras - como o nascimento da aurora, as borras de café, o quarto vazio - com os sentimentos fugazes que se perdem com a rotina inevitável e que são só percebidas no decorrer do tempo.
Quarta capa
O premiado poeta Salgado Maranhão, que assina a quarta capa, comenta que a poética de Roseana Murray é “tão genuinamente em sua harmonia verbal, que se instaura em nós como uma conversa iluminada”.
- Trata-se de uma poesia inaugural. Sua voz sopra de uma paisagem sintática única. Daí a sua enorme aceitação junto ao leitor, semelhante aos ancestrais da sua família poética, como Manoel Bandeira, Cecília Meirelles, Mário Quintana e Manoel de Barros - ressalta.
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