Foi na década de 90 que os psicólogos Richard G. Tedeschi e Lawrence G. Calhoun descobriram o fenômeno do crescimento pós-traumático (em inglês Posttraumatic Growth Inventory - PTGI). A pesquisa apontou que 90% dos investigados que passaram por algum tipo de dor emocional muito traumática tem algum fator de crescimento pessoal.
Os psicólogos conceituaram a mudança, pós o evento traumático, como positiva, que provém da adversidade e dos desafios que superaram, e acabaram por alcançar um nível mais alto de funcionamento assertivo das questões emocionais.
(...) sem dor, tudo seria nada e, nada teria parte com a vida. Chegar à árvore da vida no estado no qual a árvore do conhecimento do bem e do mal nos deixou seria ficar perdido no estado fixado de queda. No entanto, espinhos, abrolhos, cardos, suores, esforços, limitações, impotência e fraquezas são o verdadeiro e precioso bem da vida em nós.
O psicanalista Caio Fábio, em O Que o Sofrimento Ensina, publicado pelo selo Academia, da Editora Planeta, mostra que o sofrimento é necessário para o crescimento pessoal.
Em sua obra, Caio Fábio contextua a dor e o sofrimento como inevitáveis e que furtar-se destes sentimentos vai contra a natureza do próprio ser humano, que está em vida para que possa superar esses desafios e evoluir.
A partir das lições passadas pelas formas de vida de pessoas notáveis como Buda, Sócrates, Freud e Jung, o autor mostra a dor como algo superável e necessário no caminho das pessoas. Com essa lição demonstra o crescimento e vitória de quem aceita e entende o processo de evolução.
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