É comum para o historiador encarar muitos questionamentos ao terminar uma pesquisa profunda sobre a história da humanidade se perguntar: para que serviu todo esse trabalho? Aprendeu mais acerca da natureza humana do que o homem comum aprenderia sem nunca abrir um livro? Conseguiu obter da história algum esclarecimento sobre a nossa situação atual, alguma orientação para nossos julgamentos e políticas? Encontrou algum padrão na sequência de fatos passados que permitam prever ações futuras dos homens ou até o destino dos países? É possível que, afinal, “a história não tenha sentido”, que não nos ensine nada e que o vasto passado tenha sido apenas um ensaio fatigante dos erros que está destinado a cometer no futuro?
Essas e outras perguntas são respondidas pelos historiadores Will e Ariel Durant em “12 lições da História para entender o mundo”, lançado este mês pela Faro Editorial.
Neste livro, os vencedores do Pulitzer apresentam uma visão geral sobre os principais temas da vida humana e as lições que podemos extrair ao observarmos essas experiências em 5 mil anos de registros da história mundial. Trata-se de uma jornada pela história, explorando as possibilidades e limitações da humanidade ao longo do tempo.
Escrito para leitores curiosos por História, os autores apresentam numa versão concisa, uma gama de conhecimentos relacionados a 12 temas: geografia, biologia, raça, caráter, moral, religião, economia, socialismo, governo, guerra, crescimento & decadência e progresso.
Uma obra-prima para todos que querem entender a essência do comportamento humano, de onde viemos e para onde vamos, não em outras vidas, mas a raça humana, aqui mesmo na terra. Relacionando ideias e realizações com ciclos de guerras, crescimento e conquistas, os autores revelam como a História oferece caminhos e um sentido ao nosso próprio tempo.
“Nosso conhecimento de qualquer acontecimento passado é sempre incompleto, possivelmente impreciso, ofuscado por evidências ambivalentes ou historiadores preconceituosos, e talvez até distorcidos pelo nosso patriotismo e por nosso partidarismo religioso.”
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