sexta-feira, 7 de junho de 2019

Mulherzinhas: do livro às telas

A união, a sororidade e a força das mulheres são relatadas em uma das obras mais sutis sobre feminismo, em uma época em que elas não podiam nem usar calças. Mulherzinhas, publicada pela editora dos clássicos, Via Leitura, do Grupo Editorial Edipro, está de cara nova com uma diagramação digna de colecionador.

Louisa May Alcott em um tom autobiográfico narra o crescimento de quatro irmãs no período da Guerra Civil Americana. O pai foi lutar, a mãe precisa trabalhar e as meninas necessitam aprender a viver. Esse enredo pode ser visto como uma emancipação feminina em pleno século XIX.

Na personagem principal, a Jo, podemos ver uma discrepância à época, levantando que talvez ela possa ser lésbica, porém mais parece um toque sutil da autora contestando as normas sociais que as mulheres deveriam seguir.

Mulherzinhas é um clássico juvenil da literatura norte-americana e já foi adaptado diversas vezes para o teatro, musicais da Broadway e para o cinema. A adaptação mais conhecida é o filme Adoráveis Mulheres (1994). A obra voltará aos cinemas neste ano em uma adaptação que contará com as participações de Maryl Streep e Emma Watson.

O drama familiar foi publicado pela primeira vez em 1868 e gerou inúmeras sequências em livros. A autora mostra que as irmãs precisam cooperar entre si para manter a unidade familiar, enquanto os pais vivem os percalços que a Guerra causou.

Meg, Jo, Beth e Amy são as personagens deste romance moderno e atemporal, que, juntamente a outros, fez Louisa May Alcott ser reconhecida como uma escritora que abordou questões feministas de forma leve e aberta.

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