Os Rios da Vida reúne fatos históricos do mundo com o olhar materno que compreende e dispensa o amor incondicionalmente. A obra, da cientista social e mãe Johanna S. P. Ferreira, publicada pela editora Ofício das Palavras, é um verdadeiro tratado de gratidão.
Na narrativa, a mãe explica aos filhos as lindas passagens e as mazelas de diversos lugares como Espanha, Brasil, Portugal, Índia, Grécia, entre outros. Desperta o interesse em diversos campos de conhecimento como a história, cultura, geografia, artes, ou seja, todos aqueles que são essenciais para que as pessoas compreendam um pouco do conjunto de importantes episódios da humanidade.
Com simplicidade em descrever os acontecimentos e costumes dos locais das mais diversas cidades, países e tribos, a autora traz a riqueza de detalhamento, capaz de unir mães e filhos na literatura.
São muitas as questões discutidas, como a divisão do mundo, quais terras eram/são pertencentes a quais países. As grandes navegações, as expedições para conhecer outras terras e a escravidão. A sincronicidade entre as religiões e os deuses, tal qual Thor (Países Nórdicos) e Tupã (Brasil), ambos Deuses do trovão.
Quando a escritora pensou neste livro, procurou exaltar os pontos positivos das culturas indígenas, africanas e dos portugueses. Descrever os índios e a sabedoria que carregam e, também, a formação do brasileiro e os aspectos positivos da miscigenação.
A autora fala das artes como um prelúdio da realidade que está por vir, da sensibilidade criada por meio da música, escultura, literatura, pintura, entre outras. Mostra a dualidade da tecnologia e avanços, como as muitas luzes que transpassam segurança, mas contribuem com a perda da conexão com as estrelas.
Neste tratado, Johanna enfatiza o fato das histórias se repetirem e as pessoas não se desligarem dos poderes e guerras. E, também, mostra que é essencial o reparo das dívidas históricas pelas novas gerações. Principalmente, quando se trata do habitat da humanidade, que é cada vez mais destruído pelos homens de forma inconsciente, como se fosse um DNA comportamental de destruição. O Planeta Terra é uma biblioteca viva que Deus nos deu de presente, a natureza deve ser preservada.
A ordem respeitada nesta obra não é a cronológica, mas sim aquela que dá prioridade aos casos mais grandiosos da plenitude e do sofrimento. A partir disso, a autora chega ao “Ho'oponopono”, que pode nortear a humanidade em busca da evolução.
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