segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O corpo humano em forma de poesias, em livro vencedor do Prêmio Jabuti


Com o intuito de explicar a maravilhosa criação do corpo humano em forma de poesia, Alexandre Guarnieri brinca com as palavras para descrever a criação e a evolução dos seres por meio da biologia. Reeditado pela Penalux, o livro “Corpo de Festim”, vencedor do prêmio Jabuti 2015, tem como proposta levar o leitor às infinitas descobertas sobre o início de nós mesmos e a continuidade da nossa história. 


Segundo Guarnieri, a obra pretende acostumar o leitor à sua biologia, às suas entranhas e fazer com que estas lhe entreguem a verdade sobre o mundo, a vida e sua história, descobrindo e redescobrindo o novo e o antigo dentro da anatomia, da matéria orgânica e também das palavras. 

Para o escritor Furio Lonza, autor do prefácio, o livro reúne poesias em torno de um tema, concentradas obsessivamente na materialidade da palavra, na dissecação, na anatomia, no “voyver biológico”. 



- Sua repetição sobre seu objeto, o corpo, leva-nos a infinitas descobertas sobre o início de nós mesmos e a continuidade da nossa história, chegando perto das nossas interpretações de nossas verdades e mentiras – relata Lonza. 


Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, Guarnieri se enquadra nos pódios da poesia brasileira contemporânea, por sua linguagem inovadora e única. Com tema impressionantemente modernos, seu peso materialista é familiar devido à cultura ocidental do século XXI, que precisa do material bruto para crer. 

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