A editora Edipro, em parceria com o Instituto Aquinate, continua a empreitada de publicar uma série de textos inéditos, editados em vernáculo, acessível com breve introdução descritiva e notas à tradução no intuito de pouco ou quase nada interferir nas obras. A partir desse propósito é que chega às livrarias de todo o país o livro A fé, escrito por Tomás de Aquino, traduzido por Paulo Faitanin e Bernardo Veiga.
A obra – que é uma tradução inédita em português da questão 14 das Quaestiones disputatae De Veritate, composta de 12 artigos – expõe com excelência a distinção entre a fé formada e a fé informe. Este material vem para auxiliar o leitor de noções básicas da visão do autor sobre a fé, natureza, definição, ato, objeto, unidade, efeitos, dons e relação com a razão e com a ciência.
O objetivo do autor não foi trazer uma única verdade sobre a fé. Neste compilado de artigos ele traz as indagações mais importantes que foram descritas em 12 capítulos: O que é crer?; O que é a fé?; A fé é virtude?; Qual é o sujeito da fé?; A caridade é a forma da fé?; A fé informe é virtude?; É o mesmo hábito da é informe e o da fé formada?; O objeto próprio da fé é a verdade primeira?; Pode haver fé sobre as coisas sabidas?; É necessário que o homem tenha fé?; É necessário crer de modo explícito?; É a mesma fé a dos modernos e a dos antigos?
Os tradutores, Paulo Faitanin e Bernardo Veiga, realizaram diversas pesquisas a respeito dos textos dos Padres citados pelo autor no livro. As referências foram seguras, de modo a ajudar o leitor a entender melhor o contexto e acompanhar claramente a leitura.
"Tomás define a fé como uma virtude infusa por Deus no intelecto, que traz uma verdade a que o intelecto assente e um bem que a vontade consente. É o dom que ilumina o intelecto do homem com as sementes da verdade primeira, projetando-o para ver com mais clareza as verdades segundas. Por esse mesmo motivo, a razão e fé não se opõem, mas se completam na atual vida do homem." p. 28
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