de Solomon Northup (Editora Penguin Companhia das Letras)
No livro autobiográfico, o autor conta como foi levado de uma vida como negro livre no norte dos EUA em 1841, a uma vida de escravidão, abuso e trabalhos forçados no sul escravagista. Solomon nasceu livre e vivia no estado de Nova York com sua mulher e três filhos, tendo sua própria casa e trabalhando duramente ele passava seus dias, dedicando-se a leitura de seus livros favoritos e a tocar seu violino, um de seus grandes talentos.
Por ser um conhecido musicista, ele não negou a oportunidade de trabalho oferecida por dois cidadãos aparentemente respeitáveis que faziam parte de um circo, para que ele tocasse durante os espetáculos em algumas cidades próximas. Tudo funcionou bem, até Northup ser drogado e vendido a um negociador de escravos, que o surrou e ignorou suas súplicas.
Sendo enviado ao sul, maltratado e convivendo com outros na sua mesma condição degradante, Solomon Northup foi despido de seu nome, tornou-se Platt, um escravo fugido da Geórgia, sem história e sem família. O medo de ser agredido novamente o impediu de revelar sua verdadeira identidade, e assim ele foi passando por vários proprietários no estado da Lousiana.
Cada novo lar com diferentes condições e diferentes tratamentos, mas todos na mesma condição de escravo, um homem sem direitos, distanciado de sua liberdade. As descrições do autor dão a visão exata de sua condição de vida, as cabanas, a alimentação, a relação com os outros cativos, personagens tão reais, colocados no papel, mas reais por sua triste realidade.
Solomon teve a preocupação de detalhar os lugares, datas, e nomes de sua história, já que muitos duvidaram dela. Seu estilo é muito bom, e sua narrativa tem um ritmo muito bom para a leitura, e os capítulos são curtos, e terminam com um gancho para o próximo, tudo incentivando uma rápida leitura. A história é muito triste e muito emocionante, você se pergunta muitas vezes como os seres humanos são capaz de aceitar e perpetrar tantas maldades a seus semelhantes e o próprio Northup responde:
A edição da Penguin é bonita, com sua capa tradicional, e recebeu uma luva com a imagem do filme baseado no romance. O longa, dirigido por Steve McQueen, foi laureado com o Oscar de Melhor Filme em 2014, e tem grande elenco: Chiwetel Ejiofor no papel de Solomon, Lupita Nyong’o, Brad Pitt, Benedict Cumberbatch, Michael Fassbender, Paul Dano e Paul Giamatti. O ator principal conseguiu incorporar a situação de Solomon Northup, assim como seus momentos de desespero e de calma. A novata Lupita Nyong'o consegue expressar na tela muitos dos nossos próprios sentimentos ao ver as injustiças acontecendo. Vale a pena assistir pela história e pelos magyas Brad Pitt, Cumberbatch e Fassbender, que estão lindos de época. Todos os momentos importantes da narrativa estão no filme, uma adaptação realmente muito fiel às palavras do livro. Mas claro, que a história escrita sempre tem mais detalhes.
No livro autobiográfico, o autor conta como foi levado de uma vida como negro livre no norte dos EUA em 1841, a uma vida de escravidão, abuso e trabalhos forçados no sul escravagista. Solomon nasceu livre e vivia no estado de Nova York com sua mulher e três filhos, tendo sua própria casa e trabalhando duramente ele passava seus dias, dedicando-se a leitura de seus livros favoritos e a tocar seu violino, um de seus grandes talentos.
Por ser um conhecido musicista, ele não negou a oportunidade de trabalho oferecida por dois cidadãos aparentemente respeitáveis que faziam parte de um circo, para que ele tocasse durante os espetáculos em algumas cidades próximas. Tudo funcionou bem, até Northup ser drogado e vendido a um negociador de escravos, que o surrou e ignorou suas súplicas.
Sendo enviado ao sul, maltratado e convivendo com outros na sua mesma condição degradante, Solomon Northup foi despido de seu nome, tornou-se Platt, um escravo fugido da Geórgia, sem história e sem família. O medo de ser agredido novamente o impediu de revelar sua verdadeira identidade, e assim ele foi passando por vários proprietários no estado da Lousiana.
Solomon teve a preocupação de detalhar os lugares, datas, e nomes de sua história, já que muitos duvidaram dela. Seu estilo é muito bom, e sua narrativa tem um ritmo muito bom para a leitura, e os capítulos são curtos, e terminam com um gancho para o próximo, tudo incentivando uma rápida leitura. A história é muito triste e muito emocionante, você se pergunta muitas vezes como os seres humanos são capaz de aceitar e perpetrar tantas maldades a seus semelhantes e o próprio Northup responde:
Não é culpa do proprietário de escravos se ele é cruel; antes, é culpa do sistema no qual ele vive. Ele não consegue se opor à influência do hábito e das relações que o cercam. Ensinado desde a mais tenra idade por tudo o que vê e ouve que a vara foi feita para as costas do escravo, na idade madura não consegue mudar de opinião.
A edição da Penguin é bonita, com sua capa tradicional, e recebeu uma luva com a imagem do filme baseado no romance. O longa, dirigido por Steve McQueen, foi laureado com o Oscar de Melhor Filme em 2014, e tem grande elenco: Chiwetel Ejiofor no papel de Solomon, Lupita Nyong’o, Brad Pitt, Benedict Cumberbatch, Michael Fassbender, Paul Dano e Paul Giamatti. O ator principal conseguiu incorporar a situação de Solomon Northup, assim como seus momentos de desespero e de calma. A novata Lupita Nyong'o consegue expressar na tela muitos dos nossos próprios sentimentos ao ver as injustiças acontecendo. Vale a pena assistir pela história e pelos magyas Brad Pitt, Cumberbatch e Fassbender, que estão lindos de época. Todos os momentos importantes da narrativa estão no filme, uma adaptação realmente muito fiel às palavras do livro. Mas claro, que a história escrita sempre tem mais detalhes.
Confira o trailer:
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