A bolha era redonda. O espaço era pequeno e suficiente apenas para se vivenciar o básico, sem grandes emoções. No início era seguro, agradável, espaçoso e acolhedor, um lugar onde seus medos e tudo aquilo que considerava negativo não podiam atingi-la.
Na incrível analogia, A Bolha de Maju, a psicóloga Karina Picon conta a história de uma menina que, após se machucar fisicamente, resolveu criar uma bolha para se proteger de tudo que possa a ferir e magoar.
A ideia inicialmente parecia boa, porém foi privando a pequena garota de tudo que parecia ser divertido e importante.
A intenção da autora é incentivar as crianças a não se esconderem, a viverem com a energia necessária, e assim, experimentarem coisas diferentes. Para isso, é necessário ter coragem.
Coragem é uma qualidade de quem tem grandeza de alma. Não é a ausência do medo; é sentir o medo e mesmo assim fazer o que for preciso. É agir, é ter atitude, é sair da “zona de conforto”. É ter fé e confiar na existência de uma Força Maior que não nos desampara jamais.
A Bolha de Maju, de Karina Picon e ilustrada por Rafael Sanches, demonstra que a zona de conforto só é boa no nome, e ao entrar nesta armadilha os pequenos deixam de viver grandes experiências colaborativas importantes para a sua formação e desenvolvimento.
Coragem serve como um alicerce para as pessoas enfrentarem as dificuldades com atitudes. Esse sentimento é necessário e as fazem reconhecer as coisas importantes da vida e as ajudam a não se render perante aquilo que as impedem de evoluir.
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